O Hotel Tropical de Manaus foi inaugurado em 26 de junho de 1976.
A Pedra Fundamental do edifício foi lançada em 1968.
Foi capa da famosa revista Seleções da 'Reader's Digest' pela ousadia do projeto, que previa uma imensa área coberta e com temperatura climatizada de até 22 ºC, independentemente das variações da temperatura externa. No caso a externa de Manaus, é 50 ºC abaixo do inferno.
A construção do Tropical Hotel de Manaus, é considerado grandioso.
Foi um empreendimento turístico de propriedade da Companhia Tropical de Hotéis da Amazônia S.A., empresa controlada pela extinta Viação Aérea Rio Grande do Sul (VARIG).
Localizado na avenida Coronel Teixeira, n. 1.320, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste, o Tropical Hotel Manaus é assim um hotel resort e pertence à rede Tropical Hotels & Resorts Brasil.
A construtora responsável pela obra foi a Adolpho Lindenberg, por encomenda da Companhia Tropical de Hotéis, empresa do Grupo Varig. Com a presença de oitocentos convidados, inclusive o então presidente da República, Ernesto Geisel, esse hotel foi inaugurado no dia 26 de março de 1976.
O Tropical Hotel, projetado pelo então arquiteto Arnaldo Furquim, possuía, inicialmente, cerca de quarenta mil metros quadrados de área construída, em estilo colonial espanhol. Oferecia 358 Unidades Habitacionais distribuídas em quatro blocos – entre as quais, dezessete suítes de luxo e uma presidencial.
Sua estrutura dispõe, até hoje, de um centro de convenções com sete salas de apoio e mais dois salões com capacidade para até 1.500 pessoas, além de um centro de compras, espaços de lazer, área verde com quatrocentos mil metros quadrados e o Zoológico Tropical, com mais de cem espécies da então fauna amazônica, entre aves, mamíferos e répteis.
Até 1990, o então Tropical Hotel Manaus passou por duas ampliações e recebeu mais dois blocos. Dispõe, atualmente, de 594 Unidades Habitacionais e oferece 1.200 leitos. Os apartamentos são então distribuídos nas categorias standard, superior e luxo, além das suítes nobre, júnior, presidencial e dúplex.
Em 2005, esse estabelecimento passou por um processo de revitalização: os apartamentos receberam, além da recuperação do piso, a instalação de fechaduras eletrônicas, acionadas por cartão magnético, e internet banda larga. Nesse mesmo ano, o Tropical foi assim classificado na categoria Luxo e tornou-se o primeiro da Região Norte a receber a placa de cinco estrelas.
Por anos foi considerado o maior complexo hoteleiro da América do Sul e um dos mais modernos e luxuosos do mundo.
Tradicional Baile do Havaí no Tropical Hotel, anos 80/90
Seu aspecto geral evoca um mosteiro colonial espanhol, com grandes alas contendo salões de festas e apartamentos, duas piscinas, um belo pátio interno com uma fonte rodeado de arcadas e até mesmo um pitoresco jardim zoológico.
Zoológico esse que recentemente foi motivo de grande preocupação entre os ativistas e população.
Os noticiários quando abordam sobre a situação do local, causa muita comoção, pois em tempos áureos, o hotel pagava muito bem seus funcionários.
Muitos trabalharam praticamente a vida inteira nesse estabelecimento.
Além de bons salários, os funcionários tinham descontos em hospedagem, ganhavam passagens da Varig, e uma série de benefícios que fazia desse empreendimento um sonho para quem iniciava sua carreira na área de turismólogo.
COMO OCORREU A DECADÊNCIA
O empreendimento LUXUOSO e que recebeu celebridades de varias partes do mundo, como o Príncipe Charles, foi fechado por dívidas trabalhistas e de energia elétrica com divida estimada em R$ 8 milhões. Em 2018, em virtude de débitos com contas de energia no valor de R$ 500 mil, a então Eletrobrás cortou o fornecimento de energia elétrica do Tropical Hotel Manaus. A ação teria sido motivada com base em uma liminar da Justiça que foi contestada pelo estabelecimento.
O hotel, porém, acusou a concessionária de ter agido de forma arbitrária, uma vez que os trâmites do processo ainda não teriam sido concluídos.
O hotel localizado na Zona Oeste da cidade até tentou funcionar com o gerador, mas o sistema sobrecarregava diariamente impedindo assim o pleno funcionamento do estabelecimento. quando fechou, segundo a gerência, o Hotel estava com hospedes e reservas para o final de semana e, para evitar problemas com os clientes por conta das quedas de energia, o hotel decidiu suspender as atividades por tempo indeterminado.
A situação só vem piorando, fechado há 5 meses, o Hotel Tropical Hotel vira reduto de criminosos, segundo relato de moradores e frequentadores da área da Ponta Negra que estão denunciando a falta de segurança e práticas ilícitas no estacionamento do Resort Hotel Tropical, que é um complexo gigantesco, fechado em maio deste ano. Segundo relatos, o local tem servido para entrada de menores para consumo de drogas e bebidas alcóolicas, aliciamento e até prostituição.
O hotel já foi a leilão 3 vezes.
Em 11 de novembro de 2020, o Grupo Fametro arrematou a compra do histórico Tropical hotel, localizado no bairro Ponta Negra, zona centro-oeste de Manaus, e o centro universitário fez o lance vencedor de R$91 milhões.
O Tropical Hotel já havia ido a leilão outra vezes por causa de dívidas que somam mais de R$20 milhões, mas nunca o pagamento do lance vencedor aconteceu de fato. Dessa vez, a Fametro arrematou o hotel, e anunciou que além das aulas, o Tropical continuará a ser um ponto turístico da cidade.
O Centro Universitário afirmou que pretende fazer um resgate histórico, além de oferecer mais qualidade ao ensino dos seus alunos. A Fametro já havia comprado outro lugar histórico de Manaus: a Santa Casa de Misericordia, em 2019, também em leilão, no valor de R$9 milhões de reais.
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PASSADO
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