Inaugurada em novembro de 2017, a casa de cultura que leva o nome de Joaquim, um dos mais marcantes nomes na história contemporânea do Amazonas, conta com mais de 100 mil peças de acervo.
São antigos cartões postais do mundo inteiro, quadros, discos de vinil, CDs, filmes em diversos formatos e obras de arte. Atualmente, a casa - que serviu de berço para a família do português de 75 anos radicado em Manaus - está aberta ao público.
A casa transpira arte. Estantes ocupam paredes carregadas com décadas de músicas em diversos formatos; quadros, histórias em quadrinhos, miniaturas e outras peculiaridades servem de decoração e refletem a personalidade do radialista.
“Foi uma vida muito grande de dedicação às artes. Toda a história de vida do pai está nesta casa, em que eu e minha irmã nascemos. Tem um museu vivo aqui dentro, com um respeitável acervo para a cidade e para o Estado”, avalia Patrícia Marinho, filha de Joaquim.
A casa abriu as portas em novembro de 2017, com o intuito de servir como palco para produções artísticas. Shows musicais, exposições de fotografia e festas deram início ao processo de revitalização do espaço. Durante as visitas do público, Patrícia conta que sempre foi abordada por compradores interessados nos itens. Como a iniciativa é totalmente própria da família, a possível entrada de renda para manter a casa viva fez com que a família decidisse disponibilizar as coleções para a venda.
“Conversei com minha mãe e meus filhos sobre essa possibilidade, e chegamos à conclusão de que a melhor saída seria fazer com que as coleções do pai chegassem a pessoas que, assim como ele, são apaixonadas por arte e vão cuidar do material”, conta.
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Um dos clientes assíduos é o maestro Marcelo de Jesus. Na última visita, o músico comprou clássicos - como Beethoven, Bach, Nina Simone e Frank Sinatra. Para ele, o acesso ao acervo do radialista é "deslumbrante".
"A Casa Joaquim Marinho é uma fonte de conhecimento imensurável. O espaço me lembrou do Centro Cultural de São Paulo, onde eu ia na minha juventude ouvir obras em vinil ou cassete. Pensei 'isto poderia estar acessível à todos em forma de um instituto em homenagem ao Joaquim Marinho', mas - como não é possível - vou levar o que posso e cuidar como relíquias de um acervo único", contou.
Erotismo
Entre as coleções de Marinho que mais chamaram atenção - inclusive de grandes nomes como Jô Soares -, as obras de arte eróticas ocupam espaços especiais na casa. Quadrinhos, pinturas e estatuetas estão por todo lado.
Uma nova geração
Agora, chegou o momento de novos colecionadores. Engana-se quem pensa que o acervo se limita a clássicos do rock, do pop e do cinema. “Meu pai sempre quis se atualizar nas novas produções artísticas. Chegava algo novo? Ele já adicionava à coleção”, diz Patrícia. Desta forma, quem entra na Casa de Cultura se depara com discos que vão desde a cantora argentina Mercedes Sosa a jovens artistas, como Ariana Grande.
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Fonte de Pesquisa: G1 AMAZONAS.
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