quinta-feira, 16 de setembro de 2021

AVENIDA GETÚLIO VARGAS


Antigamente a Avenida Getúlio Vargas (antiga rua 13 de Maio) era conhecida como Igarapé dos remédios que se estendia até os arredores da Igreja dos Remédios (até a rua Floriano Peixoto). Após o aterro do igarapé dos Remédios e do Espírito Santo, essa área da Getulio Vargas passou a ser um pântano. Com a transformação do centro da cidade de Manaus, os governantes da época, perceberam que estes lugares haviam tornado-se casa para todos os tipos de Mosquitos e outros tipos de doenças. Também havia a necessidade de tornar o centro da cidade, bonito aos olhos da população daquele período.


O processo de saneamento do igarapé do Aterro foi iniciado no final do século XIX e somente foi concluído o trabalho de aterramento no início da década de 1930. A mensagem do prefeito de Manaus José Francisco de Araújo Lima de 1929 traz informações sobre o aterramento deste igarapé e mostra fotos reveladoras das técnicas de movimento de terras. 


Como podemos ver na figura abaixo, utilizou-se o sistema de trilhos para o transporte de terras. Em 1909 o movimento de terras era realizado em pequenas carroças, o que tornava a “operação lenta e tediosa”, enquanto que Manaus Harbour Company, empresa que administrava o Porto de Manaus, utilizou o sistema de trilhos. 



Para a construção da nova Alfândega, que foi necessário aterrar totalmente o lugar (Thomas, 1909, p. 14)


Segundo Araújo Lima, os trabalhos de aterramento foram paralisados em 1912 na administração de Agnello Bittencourt, pois o igarapé era uma grande depressão e coincidiu com a “depressão” econômica do Estado. O igarapé se constituía, segundo o prefeito, num “trajeto de zona rural, descurado e palustre, encravado em uma cidade moderna e civilizada” e se constituía num “pedaço mais desairoso de nossa risonha Manaus ( Lima, 1929, p. 24). 


A Avenida 13 de Maio foi parcialmente concluída, em 1912 e como podemos observar pela foto a seguir, ainda havia muita terra a ser movimentada e muito trabalho com galerias de esgoto. As casas tiveram que obedecer a um novo alinhamento e outras tiveram que ser demolidas. A Avenida 13 de maio, nos anos anteriores, sempre foi marcada pelo trabalho das turmas de combate aos focos e pelas turmas de corte de mato. O projeto para o aterramento do igarapé, já mencionado, apesar de ser antigo, foi sendo prorrogado devido aos altos custos com a engenharia sanitária.



 GALERIA DE FOTOS

CLIQUE NAS IMAGENS PARA VÊ-LAS NO TAMANHO ORIGINAL


















 Fonte de Pesquisa: Manaus de Antigamente.



SE PRECISAR ENTRAR EM CONTATO

NOSSO E-MAIL
minhamanaushistorias@gmail.com

 


VISITE-NOS TAMBÉM EM





#minhamanaushistorias #manausnocoração #manaus #amazonas #prefeiturademanaus #manauscity

Nenhum comentário:

Postar um comentário

VISITE-NOS