Antigo muro com imagens que retratavam a via sacra, nas escadarias da Igreja da Matriz. Demolido em agosto de 2013.
Mais de 12 pinturas retratando a via sacra foram destruídas com o muro. Foram o presente de uma artista portuguesa para a paróquia e para nossa cidade.
ENTENDA
Apesar de não fazer parte do original do complexo da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, a destruição do muro onde estavam registradas as estações da via sacra de Cristo em azulejos coloridos gerou protestos pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O autor da grande idéia, foi o pároco da Matriz na época, padre José Albuquerque, que justificou a derrubada do muro com o projeto aprovado pela Prefeitura para a revitalização da área da Igreja Matriz.
Segundo ele, a Seminf adiantou a demolição porque aqueles azulejos não são históricos, mas sim a escadaria, que era ocupada indevidamente.
Para o professor de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), artista plástico Otoni Mesquita, em meio ao processo de revitalização daquele espaço, a forma como foi feita a derrubada foi uma agressão.

“Não precisava ser destruído, pois poderia ser transferido para outro local, afinal é uma obra de arte”, disse ele, ao considerar ainda uma agressão aos cristãos e um desperdício de dinheiro público, uma inconveniência nos dias de hoje.
No entendimento dele, essa prática de quebrar podia ser adotada nos botecos ao lado do Relógio Municipal, onde os turistas vão e registram as agressões e a sujeira ao conjunto arquitetônico e histórico da cidade.
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