Presidente Vargas é um bairro do município brasileiro de Manaus, capital do estado do Amazonas. Localiza-se na Zona Sul da cidade. De acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população era de 7 944 habitantes em 2010.
No bairro é as sede de uma das maiores escolas de Samba Manauara, a GRES Presidente Vargas, que todo ano leva centenas de foliões ao Sambódromo.
História do Bairro
A busca por melhoria de vida, a fuga da falta de perspectiva devido ao abandono relegado ao interior do Amazonas no início do século XX e a busca de qualidade de vida e de emprego nos centros urbanos foi um chamariz para milhares de interioranos abandonarem suas terras e se aventurarem em Manaus. Essa foi origem do bairro Presidente Vargas.
Nos seus primórdios, ficou conhecida como Morro do Tucumã, devido à grande presença de uma palmeira no local, passando a ser habitada, sobretudo por pessoas de classe baixa e oriundas do interior.
É possível encontrar referências da localidade desde 1894, quando sofreu intervenção da Intendência Municipal que mandara limpar toda a área.
POR QUE "MATINHA" ?
O nome Matinha veio na primeira metade do século XX, por conta do intenso matagal e a existência de apenas uma trilha de acesso. A paisagem era composta por poucas habitações feitas de taipa e palha e o imenso matagal com muitas árvores de tucumã e rosa-madeira.
Os caminhos que davam acesso às moradias eram estreitos, ao lado da área onde ficavam o curral de vacas do fazendeiro Barros.
Na primeira metade do século XX, ergueram-se muitas olarias e o fluxo de carroças era intenso. Por conta das idas e vindas numerosas, passaram a chamar o trecho de avenida Kako Caminho (antiga Boa Sorte) de rua do “Corre Frouxo”. A consolidação do bairro veio com as primeiras empresas como Olarias, serrarias e a fábrica “Jutal”.
Em meados da década 1940 aconteceu o famoso incêndio da rua São Domingos, uma das principais do bairro que teria sido causado por um vizinho que se distraiu ao fritar peixe.
O fogo da frigideira subiu e alcançou o teto, já que as habitações eram baixas e com cobertura de palha. Foi fácil a propagação do fogo e 46 casas foram destruídas pelas chamas. Na época, as autoridades públicas auxiliaram a reconstrução dos barracos.
Na segunda metade da década de 1980 existia uma rivalidade entre os ribeirinhos da Matinha, da Glória e São Raimundo. A disputa pela primazia e monopólio das devidas orlas era motivo de brigas e desavenças entre os moradores.
As disputas eram principalmente nas áreas de fluxo das catraias, onde os jovens matinheiros e bucheiros atravessavam às braçadas, de uma ponta a outra.
Religiosidade
A Padroeira do bairro é Santa Luzia, onde no dia 13 de cada mês os moradores e devotos se encontram na Paróquia do bairro para realizar sua novena e no dia 13 de dezembro ocorre a grande procissão que inicia na Igreja local.
Dados do bairro
Total da População: +28.000
Total de Domicílios: +2.128
Região Administrativa: III - Zona Sul
Fonte de Pesquisa: NO AMAZONAS É ASSIM.
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