domingo, 26 de setembro de 2021

INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT



 
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Autorizado pela Lei 643, de 2 de junho de 1884, o presidente da Província, Theodoreto Souto, criou uma instituição destinada a oferecer os ensinos primário, moral e doméstico para meninas órfãs e pobres.


Inaugurada no dia 10 de julho, na rua Nove de Novembro, atual Lauro Cavalcante, recebeu a denominação Azylo Orphanológico Elisa Souto em homenagem à esposa daquele presidente. Para regente desse asilo, foi nomeada Eulália Fernandes Rêgo Monteiro.




A reforma do ensino público realizada pelo presidente provincial Adolpho de Vasconcelos, em 1886, determinou que a Escola Normal Feminina e o asilo funcionassem no mesmo local. Em razão disso, alugou-se um prédio, de Alfredo Sérgio Ferreira, na rua da Independência, atual Frei José dos Inocentes. A mudança ocorreu no dia 12 de abril daquele ano.


Em 1886 Adolpho de Vasconcelos promoveu uma reforma no ensino público, onde o asilo e a Escola Normal Feminina passaram a funcionar no mesmo local. Consequentemente, foi necessário alugar um novo prédio para atender a demanda. No dia 12 de abril foi transferido para a rua da Independência (atual Frei José dos Inocentes) e permanenceu até 1º de agosto de 1888. O palacete do Barão de São Leonardo, localizado na rua Ramos Ferreira, adquirido na administração de Theodoreto Souto para abrigar o Museu Botânico, passou a ser residência definitiva do recinto.


O asilo orfanológico ficou nesse local até 1º de agosto de 1888, quando foi transferido para o palacete do Barão de São Leonardo, na rua Ramos Ferreira, adquirido na administração de Theodoreto Souto para abrigar o Museu Botânico.


Em 26 de abril de 1892, pelo Decreto 11, o governador Eduardo Ribeiro extinguiu o asilo e criou o Instituto Benjamin Constant, com igual finalidade. O nome do Instituto foi uma homenagem a Benjamin Constant Botelho de Magalhães, conhecido como Fundador da República e primeiro titular do Ministério da Instrução Pública.


A administração desse novo estabelecimento escolar ficou a cargo das irmãs da Congregação Filhas de Sant’Anna, que chegaram a Manaus em 1893, vindas da Itália. A primeira superiora a reger o Benjamin Constant foi sóror Ana Aquilina Gilardini, que assumiu em 4 de maio daquele mesmo ano.


Vale ressaltar que, apesar desse Instituto ser gerenciado pelas Filhas de Sant’Anna, também havia um diretor laico. O primeiro deles foi o desembargador Luiz Duarte da Silva, nomeado pelo Governo do Estado.


A partir de 1900, ficou facultado às alunas do Instituto que concluíssem o curso com bom aproveitamento o direito a se matricularem na Escola Normal e serem nomeadas professoras do interior do Estado, mediante concurso.


Na administração estadual de Ephigênio de Salles, inaugurou-se, nesse estabelecimento de ensino, em 29 de julho de 1929, uma capela em honra à Sant’Anna, ampliada na década de 40. O Teatrinho Santa Rosa foi instalado em 1930.


O governador Danilo Areosa, em 1969, desativou o Instituto e, em seu lugar, instalou a Fundação Educacional do Amazonas, responsável, à época, pela administração dos ensinos de nível médio e primário. O Benjamin voltaria a funcionar somente no governo de João Walter de Andrade, porém não mais como internato e, sim, como uma escola de regime misto.


Em 1997, a Escola Estadual Benjamin Constant passou a funcionar em um edifício alugado, na travessa Frei Lourenço, n. 33, onde veio a encerrar suas atividades em 2001.


Por meio do Decreto 11.190, de 14 de junho de 1988, o prédio dessa instituição de ensino – na rua Ramos Ferreira, n. 991, Centro – foi tombado pelo Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico do Amazonas – CEDPHA.


Na década seguinte, em 1998, esse prédio histórico recebeu a instalação do Centro de Informática Benjamin Constant – Ceinfor, desativado em 2003 e substituído, no outro ano, pelo Centro de Educação Tecnológica do Amazonas – Cetam. Essa unidade do Cetam foi denominada Instituto Benjamin Constant e funciona até os dias atuais.



 

Fonte de Pesquisa: 

Imagens by  Ana Cláudia Ayres

Texto retirado do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.



 

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