Por muitos anos, a atração principal da Praça da Saudade, era um avião da “Cruzeiro”. Um avião de verdade, um DC-3.
De qualquer das esquinas podia se ver a imponência, lá estava ele como que pronto para decolar.
O avião esteve aberto para a visitação interna por um tempo.
Dentro, era apenas um avião “oco”, sem as poltronas. Na cabine do piloto é que haviam as duas poltronas e o painel de controles. A diversão era sentar nestas poltronas e fingir ser os piloto e copiloto, segundo a geração da época, mesmo assim, este prazer era para poucos, pois, conseguir pegar as poltronas vazias era difícil. Se não dava pra ser piloto, as outras crianças se contentavam, em apenas ficar correndo dentro do avião, pra lá e pra cá.
Depois ele foi fechado para visitação. Então depois disso o passatempo era escalar o trem de pouso; Alguns, mais afoitos, subiam na crista da cabine ficavam sentado, se equilibrando em cima.
Entre o carro de pipocas e o playground, a diversão era subir no DC-3.
Na surdina, sem notícias ou estardalhaços, o avião foi retirado de lá em 1984, vendido para uma empresa de taxi aéreo para a retirada do trem de pouso.
Morreu duas vezes: quando foi aposentado e quando foi vendido para o desmonte. A última vez que se teve notícia dele, estava numa oficina na Cachoeirinha, já todo retalhado.
Hoje, no marco zero do aeroplano, bem onde ficava a cabine de comando, há um arbusto plantado.
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Fonte de Pesquisa: Blog do Marco Evangelista.
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