Praça General Osório, na foto, em 1916.
Aspecto da praça, orientado para oeste, vista, em parte, à esquerda.
À direita, em realce, está o antigo prédio do Q.G. Osório. A árvore vista à esquerda faz parte da arborização da praça, plantada em 1901.
É possível observar que no trecho da Rua José Clemente, entre a Avenida Epaminondas e a Rua Luiz Antony, havia sido plantada uma nova arborização.
Uma das características principais do logradouro eram as amplas e bem acabadas calçadas.
Antes um grande descampado (denominada de Praça Uruguaiana) do antigo bairro da Campina, a praça permaneceu despida de mobiliário urbano até o final do século XIX, quando só então recebeu melhoramentos da Comuna, fazendo jus ao nome de "praça".
Durante a "belle époque" manauara era um dos mais chiques espaços públicos da cidade, com um belo coreto rústico ao centro, e alamedas ajardinadas ao longo do perímetro. A despeito disso, foi arrasada sem dó nem piedade, entre os anos de 1936 e 1938, a pretexto da construção de um campo de ginástica e um parque aquático a serem compartilhados entre o Exército e população da cidade. Em 1971, seria definitivamente doada ao Exército Brasileiro pela Prefeitura de Manaus, permanecendo o espaço até hoje como área militar restrita, o que não mais se justifica nos tempos atuais.
A reconstrução dos espaços públicos do Centro Histórico de Manaus, insistimos nesse ponto, passa necessariamente pela reconstrução da outrora bela e agredida Praça General Osório.
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Fonte de Pesquisa: Manaus Sorriso
Foto: Cartão Postal.
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