sábado, 6 de novembro de 2021

Polícia Feminina no Amazonas




Em Manaus, há mais de 40 anos foi criada na Polícia Militar do Estado a Polícia Feminina (PFem), rompendo a predominância masculina de mais de 140 anos.


Em fevereiro de 1980, a PFem tomou existência legal com o engajamento das primeiras mulheres no serviço policial militar. Foram incluídas trinta jovens, as quais, ao final do curso específico de sargento, seriam promovidas.



FORMATURA DA PRIMEIRA TURMA DE POLICIAIS FEMININAS


Com essa decisão, a Polícia Militar do Amazonas incorporou o privilégio de ser a terceira instituição no Brasil a congregar as mulheres em seu efetivo.


Dois pequenos detalhes para a reminiscência desta instituição. Um, que as policiais foram antecedidas por funcionárias civis. Em 1976, a Polícia Militar fez a experiência de contratar as primeiras civis. Em número bem reduzido, mas é certo que esse batom impôs algumas modificações no quartel. Ainda hoje existem civis na administração da PM amazonense.


Outro detalhe: a criação da Polícia Feminina se deve em grande parte a dona Amine Lindoso, esposa do governador José Lindoso (1979-1982). 


Ao final do primeiro ano, em viagem a São Paulo, o casal foi recebido conforme o protocolo. Mas, dona Amine foi contemplada com policiais femininas para a devida segurança e conforto.


De retorno a Manaus, a primeira dama insistiu com o marido na criação de idêntica corporação no Amazonas. Era comandante da PM amazonense o coronel Ribeiro Raizer, evangélico convicto.


O curso específico funcionou no quartel da então Polícia Rodoviária, instalado no entroncamento da rua Recife com a avenida Constantino Nery, onde hoje funciona uma dependência do Corpo de Bombeiros. 


O comandante geral, por sua convicção religiosa e pelo cuidado na admissão das primeiras mulheres, cuidou pessoalmente da formação das policiais. Para isso, escolheu a dedo os comandantes.


+


Em 1981, a PMAM enviou a São Paulo as duas primeiras para enfrentar um curso de habilitação ao oficialato. Novamente a sargento Arlene Oliveira conquistou a primazia de ser a primeira, tornando-se a primeira mulher a alcançar na PMAM a patente de oficial (2º tenente). Ela, todavia, não permaneceu na corporação, quando a deixou, foi secundada pela tenente Sandra Bulcão que, no corrente ano alcançou a última patente hierárquica, sendo a primeira coronel na corporação.



TENENTE SANDRA BULCÃO


O primeiro núcleo das policiais constituía o Pelotão P Fem, até que, em 1986, com mais efetivo alcançou o nível de Companhia, constituindo um quadro separado.
Três anos depois, no entanto, o comando da PMAM, entendendo que as mulheres deveriam possuir os mesmos direitos e obrigações do efetivo masculino, decidiu incorporá-las ao mesmo quadro. Desaparecia assim a autonomia e, de certa maneira, a essência da Polícia Feminina que, apesar dos entraves, prossegue no contexto geral da PMAM. 


   

Fonte de Pesquisa

SITE DA PMM

BLOG DO CORONEL ROBERTO

 

 



 










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