sexta-feira, 5 de novembro de 2021

RELÓGIO MUNICIPAL

 

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A construção do pedestal para a instalação do relógio foi iniciada em 31 de março de 1929. Quase oito meses depois, em 28 de novembro, o marcador foi inaugurado, conforme relatam o jornal Estado do Amazonas daquele mesmo dia e o Diário Oficial do Estado, do dia posterior. O projeto desse relógio foi realizado pelo amazonense Coriolano Durand.

Instalado no início da Avenida Eduardo Ribeiro, o Relógio Municipal foi encomendado a uma relojoaria da Suíça, sendo montado e revisado por Pelosi & Robert, antigos ourives de Manaus. A base quadrangular tem 5 metros de altura e é toda de pedra com moldura de cimento. Em 1945, a prefeitura abriu um edital que selecionou o senhor Faeiz Isaac Sahdo para atuar na administração do Relógio. Lá, ele atuou com sua barraca de conserto de relógios e também era responsável pela manutenção do maquinário suíço.




Com mostradores colocados nos dois lados, o Relógio Municipal permite a visualização das horas nos dois sentidos da avenida Eduardo Ribeiro. 

Ao redor dos mostradores, existe a inscrição filosófica latina "Vulnerant omnes, ultima necat", ou "Todas ferem, a última mata", significando que “cada hora fere a nossa vida até que a última a roube”, ou seja, significando que para tudo a um tempo de acabar, até mesmo a vida. As palavras lembram que um dia todos enfrentarão um momento crucial, para o qual nunca se está preparado, porque não há como saber a data exata de tudo.


Em 1927, o Relógio tinha o simbolismo de marcar uma mudança de tempo na cidade. Naquela época, Manaus vivia uma crise, devido ao fim do ciclo da borracha.


CURIOSIDADES


Mudança

Vc sabia que em 1973, tiveram a brilhante ideia de mudar o Relógio da Avenida para a Praça do Congresso.


Latim

Ao redor dos mostradores do relógio, podemos ler a seguinte inscrição latina: Vulnerant omnes, ultima necat (traduzindo: Todos ferem, a última mata). Essa frase tem significado filosófico que diz: “cada hora fere a nossa vida até que a derradeira a roube”


Composição

A obra, importada da Suíça, possui cerca de cinco metros de altura e uma base quadrangular. Os mostradores foram colocados dos dois lados do Relógio Municipal, permitindo que as horas possam ser vistas nos dois sentidos da avenida Eduardo Ribeiro. Antigamente, uma batida soava a cada hora, porém a peça que permitia esse som está quebrada. O projeto desse relógio foi realizado pelo amazonense Coriolano Durand.


Datas

O Relógio Municipal foi inaugurado em 28 de novembro de 1929, na avenida Eduardo Ribeiro, ao lado da Praça 15 de Novembro (ou Praça da Matriz), mas já se planejava a sua construção desde 1854. Em 14 de junho de 1988, foi tombado como Patrimônio Histórico Estadual do Amazonas.


A VISÃO DE UM ENTUSIASTA


É uma torre branca e rósea, a cor do arenito de Manaus, o mesmo das pedras que um dia calçaram algumas das principais ruas da nossa cidade. Entre elas, a prodigalidade da natureza equatorial, ajudada pela falta de trânsito de veículos, fazia criar mato e capim, literalmente raspados pelas equipes de reco-recos do meu avô, que também foi calceteiro, ambas as profissões desaparecidas.

 

O reco-reco era um instrumento simples formado por um cabo de madeira, onde se fixava um arco de metal, usado para raspar as frestas do calçamento, por onde o capim brotara e crescera, produzindo este atrito um som característico, origem do nome da ferramenta e da profissão.


A torre quadrada do relógio tem ao todo quatro portas, no andar térreo, geralmente ocupado por um relojoeiro, o responsável pelo funcionamento do relógio de duas faces, que a encima e sobre o qual estão os sinos e as campainhas das horas.


Este relógio seria como tantos outros se não tivesse a magistral frase em latim, que a maior parte das pessoas comuns de Manaus já não conhece o seu significado.


Ela lembra a todos a curta duração das nossas vidas, medidas pelo tique-taque dos antigos relógios mecânicos e hoje pelo pulsar silencioso de um cristal de quartzo. Lembra-nos que, mais dias, menos dias, enfrentaremos um momento crucial, para o qual nunca estaremos preparados, a nos perturbar pela sua inevitabilidade, compensada pelo fato de não conhecermos a sua data exata. Daí a humanidade lutar sempre pela Esperança de melhores dias, aqui ou depois da morte. Essa é a sina de seres angustiados à procura da imortalidade.


A frase gravada em volta do mostrador do relógio do começo da avenida Eduardo Ribeiro, na bela língua dos césares, é – Vulnerant omnes ultima necat, traduzida em bom português como: “Todas (horas) ferem, a última mata”, em uma alusão ao fato da vida escoar inexoravelmente com o tempo, com as horas e de nos aproximarmos da morte a cada minuto, a cada segundo.


 



 


  

Fonte de Pesquisa:

BLOG DO CORONEL ROBERTO | catadordepapeis.blogspot

WIKIPEDIA

IPHAN

 

 



 























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