Uma das mais belas e antigas praças da cidade.
O logradouro é conhecido desde os primórdios e contava com um porto de catraia junto a nascente do "Igarapé da Bica".
Construído em 1863 para ser sede do 1º Grupo de Artilharia que funcionou até 1915. A partir deste ano foi sede do 45º Batalhão de Caçadores 1915_1919, 27º Batalhão de Caçadores 1919_1961, QG do Grupamento de Fronteira 1961_1969 e Comando Militar da Amazônia 1969_1971.
Originalmente chamou-se "Largo da Campina" e, após a vitória brasileira na Batalha de Uruguaiana, travada durante a Guerra do Paraguai, passou a se chamar "Largo Uruguaiana". Ao término da guerra, recebeu o nome definitivo de "Praça General Osório.
A Instalação do QG em um dos extremos do largo conferiu maior importância ao local. No início do século XX obras de revitalização transformaram o antigo largo em uma bela praça com as ruelas principais em forma de "V" e um belo e exótico coreto foi instalado no lado sul.
Em 1937 a Prefeitura cedeu a Praça ao Exército, que nela instalou um campo de atletismo e um parque aquático, porém permaneceu aberta à ,que nela realizava eventos como o "Festival Folclórico do Amazonas". Em 1971 o espaço foi definitivamente transferido pela Prefeitura ao Exército e integrado às instalações do Colégio Militar de Manaus.
A "Praça General Osório" é um bem público histórico e permanece vivo no imaginário dos manauaras. Nenhuma modificação feita até hoje no local impediu que a população continuasse a chamá-lo de "Praça General Osório".
É obrigação da Prefeitura de Manaus envidar todos os esforços, junto ao Exército Brasileiro, a fim de que este ícone do patrimônio histórico da cidade seja resgatado, reconstruído e entregue à população.
Fonte de Pesquisa:
Manaus Sorriso
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