quarta-feira, 17 de novembro de 2021

SORVETE GLACIAL

O sorvete mais tradicional do Amazonas surgiu nos anos 50, quando o português Joaquim Silveira montou seu bar no centro da cidade com apenas uma máquina de picolé. No fim dos anos 60, dois filhos do proprietário decidiram investir em uma máquina de sorvete e abrir uma pequena fábrica.

Nesta época, a produção insuficiente não chegava ao público em geral, era focada nos trabalhadores do Distrito Industrial, hotéis e lojas. Foi então que em 1980, Antônio, filho do Sr. Joaquim, abriu a primeira sorveteria Glacial na mesma esquina onde seu pai havia inaugurado o primeiro bar.

O sucesso foi consequência. São diversas lojas próprias com uma linha de picolés e sorvetes dos mais variados sabores. O diferencial está no uso das frutas regionais da Amazônia. Taperebá, tapioca, tucumã, cupuaçu, açaí e banana caramelada, além dos sabores tradicionais, são algumas dessas delícias.


A HISTÓRIA


Com muito bom humor, a empresária Palmira Loio contou que ao chegar à Manaus, vinda de Lisboa, se deparou com esse clima quente, frutas maravilhosas, regionais, e não dava para fazer outra coisa além de um bom sorvete




Os sabores regionais da sorveteria Glacial estão presentes da vida e no paladar do público amazonense há quase 50 anos. 

A empresária chegou à Manaus, vinda de Lisboa, e se deparou com esse clima quente, frutas maravilhosas, regionais, e não dava para fazer outra coisa além de um bom sorvete.

“Meu marido, Antonio da Silveira e Silva, e seu irmão eram sócios num bar chamado Castelo Viana, que ficava na esquina da Getúlio Vargas com a Lauro Cavalcante. Os dois, com o meu sogro, já produziam sorvetes e picolés em máquinas rudimentares. Então, quando desfizeram a sociedade, o meu marido ficou com os sorvetes e o irmão com o bar. Em uma das viagens para Portugal com o meu marido e dois filhos, ainda pequeninos, um amigo espanhol nos levou a uma fábrica de máquinas de sorvete e lá adquirimos uma máquina italiana, uma Carpigiani, que temos até hoje, e começamos a produzir”, disse Palmira, que pretende expor o aparelho  em uma das dez lojas.


Começo




No início, durante cinco anos, a Glacial só fornecia para fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM), como Gradiente, Sharp, entre outras. No entanto, o “caminho” da sorveteria mudou após Palmira conversar com alguns funcionários do PIM.

“Eles perguntavam por que não vendíamos (como sorveteria), já que tínhamos tantos pontos comerciais na Getúlio Vargas. Aí lembrei que tínhamos um ponto que estava alugado para uma ótica, na esquina da Getúlio Vargas com a Lauro Cavalcante. Quando o contrato acabou, falei para o meu marido que não iríamos renovar e que ali iríamos abrir uma sorveteria. Até então só produzíamos para o atacado”, lembrou a empresária.


Primeira loja




A criação da sorveteria foi um sucesso, muitos alunos do cursinho Einstein e os frequentadores do cinema Politheama faziam grandes filas para provar os sabores regionais da Glacial. Aliás, esses foram os primeiros criados pela marca, como, por exemplo, o de cupuaçu – detalhe: Palmira disse que cortou muito cupuaçu na tesoura.


“Nas sessões do cinema Politheama, as crianças ficavam agoniadas na fila (do sorvete), porque os filmes iam começar. Desde dali, eu vi que nós tínhamos tudo para ter sucesso, mas o nosso sucesso vem também do nosso trabalho, do nosso esforço de produzir um bom sorvete”.


Preferências


E falando nos sabores da Glacial, mais de quarenta, a maioria deles foram criados por Antonio da Silveira e Silva, conforme contou Tereza Loilo, filha de Palmira e Antonio, também à frente da empresa.




“Ele fez pesquisa com sabores que deram certo e não deram, como, por exemplo, o sorvete de manga. Acreditamos que não deu certo pela lenda de que manga misturada com leite faça mal à saúde”. Os mais vendidos são creme de cupuaçu, seguido pelo de cupuaçu, além de açaí, tapioca, sonho de valsa, entre outros.





  

Fonte de Pesquisa: 

A CRITICA e SITE "ESSE MUNDO É NOSSO"

 

 


 









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