Era muito mais sortida que a Bemol na época.
CRONOLOGIA DO LOCAL
Antigo prédio que existia na Avenida Eduardo Ribeiro esquina com a Avenida Sete de Setembro, onde depois foi erguida a Lobrás, e hoje existe a Marisa Família.
No inicio do século vinte, foi construído uma bela casa no cruzamento da Rua Municipal (atual Avenida Sete de Setembro), para abrigar uma loja especializada em moda feminina, conhecida como “Madame Marie”, depois, substituída pela “Loja Adolfina”, dedicado à venda de vestuário e artigos femininos de luxo.
Depois veio o armazém de ferragens Adrião, Barroco & Cia funcionando no lugar da antiga loja "Adolfina & Cia". O belíssimo prédio, construído no final do século XIX, fazia frente para três ruas (além das duas citadas, também para a Quintino Bocaiuva), e nesse época ostentava em sua testada o vistoso brasão da firma. Com o fim do "ciclo da borracha", em meados da década de 1910, muitas empresas e lojas finas faliram ou deixaram Manaus, sendo seus prédios ocupados por aquelas que decidiram permanecer na cidade, atravessando a duras penas os difíceis anos posteriores àquele período de esplendor.
Tempos depois, inauguraram uma loja do tipo atual de “Tudo por 1,99”, era conhecida, naquela época, como “Loja 3.900” que depois “subiu” para “Loja 4.400”.
Na noite de 15 de Agosto de 1961, houve um grande incêndio, destruindo completamente a loja mais popular de Manaus, a “Loja 4.400”, afetando todo o quarteirão.
Em seu lugar, foi construído o prédio das “Lojas Brasileiras”, conhecida nacionalmente como “LOBRAS”, um empreendimento da família Goldfard de São Paulo, uma organização que chegou a ter 63 lojas espalhadas pelo país.
Com o fechamento do grupo “Mappin” nos anos 90, o mercado brasileiro de lojas de departamentos entrou em pânico – a família Goldfarb resolveu encerrar as atividades das Lojas Brasileiras, dedicando-se somente as “Lojas Marisa” – ao qual permanece até os dias atuais.
O Edifício Lobras é composto, atualmente, da Loja Mariza (térreo) e cinco andares com salas comerciais.
LOJAS LOBRÁS
A Lobrás era formada por três empreendimentos: no prédio da Eduardo Ribeiro funcionava a loja e vários andares de salas comerciais. E na Guilherme Moreira (?) funcionava outra loja (que chamávamos “Lobrás número 2”), e que tinha um grande acervo de material de papelaria no térreo.
O slogan era “Ninguém vende por menos”. Detalhe: Tanto era grafada com o avento agudo no “a”, como sem, podíamos ver propagandas escrito “Lobrás”.
Funcionárias da antiga loja Lobrás na av. Eduardo Ribeiro, em 1975.
O “Edifício Lobrás” – e está lá até hoje – começou a ser construído lá pelos anos 66/67. Fica na esquina das Avenidas Eduardo Ribeiro com Avenida Sete de Setembro.
A chegada da Mesbla no meio dos anos 80 e, logo depois, das Lojas Americanas mudou o público da Lobrás; antes era uma loja de todas as classes, foi agora ficando mais restrita à classe C, tendo chegado a existir a expressão “maquiagem da Lobrás” quando queria se dizer que uma mulher estava mal arrumada.
Para o desaparecimento da Lobrás, na primeira metade dos anos 90, foi rápido.
O FIM
“As Lojas Brasileiras (Lobrás) foram uma tradicional rede de lojas de departamentos e variedades. Encerrou as operações em 1999 uma série de prejuízos que vinham ocorrendo desde 1996. Possuía 63 lojas espalhadas por vinte estados do Brasil. As Lojas Marisa, a qual pertence à mesma família, ocupou as lojas próprias da rede Brasileiras.”
Fonte de Pesquisa:
BLOG DO MARCUS PESSOA
BLOG DO ROCHA
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