Fitzcarraldo é um filme teuto-peruano de 1982 dirigido por Werner Herzog, que teve diversas cenas feitas no Amazonas e na nossa Manaus.
Sinopse
Brian Sweeney Fitzgerald ("Fitzcarraldo", na pronúncia dos nativos), fã do tenor italiano Enrico Caruso, sonha em construir uma casa de ópera na remota cidade de Iquitos, no alto Amazonas. Fitzgerald já havia investido numa Estrada de Ferro, a Transandina, e falhara. Tentava conseguir os recursos com um novo empreendimento, uma fábrica de gelo. Graças a esses negócios improváveis, ele foi chamado de "Conquistador do Inútil". Finalmente, consegue dinheiro de sua amante, dona do bordel da cidade, e compra um grande barco fluvial, tentando encontrar uma nova rota para transportar a borracha de cujas terras conseguira a autorização governamental para explorar.
Com o navio, Fitzgerald se dirige ao local onde quer explorar a borracha. Alucinado, transpõe morros e matas com o barco, à custa de vidas humanas e muito sofrimento.
"Fitzcarraldo" no Teatro Amazonas
Passado um tempo, Brian Fitzgerald, vulgo 'Fitzcarraldo' (Klaus Kinski), divulga a sua ideia de montar um teatro de ópera na selva Amazônica e ter o tenor italiano Enrico Caruso na estréia da casa, todos o consideram um louco. Obstinado, e contando com o incentivo de sua amante e maior admiradora, Molly (Claudia Cardinale), o irlandês coloca o seu plano em ação, contrariando todos os problemas que poderia encontrar mata adentro, durante a segunda metade do século 19.
A cena de abertura do filme (de 1981, com direção de Werner Herzog) mostra o Teatro Amazonas em noite de gala, recebendo Enrico Caruso e Sarah Bernhardt, e um mal vestido Fitzcarraldo, acompanhado de Molly, tentando entrar no teatro, sem ingressos, mas com uma motivação fora do comum. Eles são barrados pelo segurança interpretado por Milton Nascimento que, comovido, deixa o casal assistir a ópera num canto da sala principal.
O filme conta ainda com as participações nacionais de José Lewgoy e Grande Othelo. É uma boa pedida para quem pensa em ir até Manaus e apreciar o Teatro Amazonas sob uma ótica mais cinematográfica.
Fonte de Pesquisa:
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