terça-feira, 30 de novembro de 2021

VELÓDROMO MUNICIPAL


 Depois de mais de 120 anos da construção do primeiro velódromo na capital amazonense, o esporte é uma das atividades de lazer mais praticadas e amadas pelos manauaras, o ciclismo, volta a ter um parque esportivo para treinos de competição ou simples prazer. 



PRIMEIRO VELÓDROMO DA MANAUS


Construído no conjunto Aruanã, bairro Compensa, zona Oeste, e inaugurado pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, numa quinta-feira, 24.12.2020, o velódromo municipal, que recebeu o nome de Professora Alzira Campos, agrega também espaços para a prática do tênis de quadra e skate, com toda a infraestrutura e projeto de paisagismo para integrar os esportistas e a comunidade local.


 VEJA MAIS FOTOS NO FINAL DESTA POSTAGEM



A obra



O velódromo nasce com a expectativa de resgatar uma tradição do ciclismo como esporte de competição em Manaus, que se registra de mais de um século atrás, quando a cidade conquistou seu primeiro velódromo, mas que parou de funcionar em 1950. O ciclismo voltou, com força total, nos últimos 20 anos, tanto como prática esportiva ou de lazer, como por ser um meio alternativo e sustentável de transporte humano. A cidade registra mais de 20 grupos de ciclistas que atuam em várias frentes e que hoje passam a contar com um espaço dedicado a eles.


Na área central do espaço, foi construída uma quadra de tênis, que conta também com bicicletário e prédios administrativos, para as sedes das federações estaduais de ciclismo e tênis, que vão desenvolver atividades voltadas ao esporte de iniciação, em busca de revelar atletas para as modalidades. No local, os esportistas vão dispor de vestiários masculino e feminino e os torcedores de duas arquibancadas, sendo uma para cada modalidade, além de banheiros. A obra conta ainda com paisagismo, urbanização das ruas no entorno e ciclofaixa com acesso à avenida Brasil.




A área da pista é de 1.859 metros quadrados e tem inclinação de 1% na pista de aceleração e de 18% a 40% na de corrida, sendo 18% nas retas e 40% nas curvas. O espaço também contará com acessibilidade às Pessoas com Deficiência (PcD) com a construção de rampas de acesso em toda a estrutura. Além disso, o projeto de paisagismo no local contemplou a fachada, com plantio de hibiscos, ixora arbustiva, pata-de-vaca, além de grama esmeralda.


Após 70 anos, a construção do velódromo de Manaus reacende a história do ciclismo na capital do Amazonas... 



⚜ O primeiro velódromo de Manaus foi construído em 1899, na praça Visconde do Rio Branco, bairro Cachoeirinha, por comerciantes locais que haviam conhecido o primeiro do país, em São Paulo, cuja estrutura oficial foi inaugurada em 1905. Posteriormente, foi lançado o velódromo Álvaro Maia, na mesma estrutura do primeiro, em 1944, sob outra gestão, que seguiu com atividades até 1950, quando o esporte perdeu força na capital.


As corridas ciclísticas na cidade eram realizadas na rua, no que se entendia como Circular Amazonas, que seguia os trilhos do bondinho que existia no período áureo da borracha. Pode-se dizer que essa atividade deu início à ideia de se construir um local apropriado para a prática do esporte, como informavam os jornais da época.


Homenagem | Quem foi Alzira Campos ?


Alzira Campos nasceu em 16.7.1924 e morreu em 03.10.2002. Foi professora de educação física do Instituto de Educação do Amazonas (IEA) e Colégio Estadual Dom Pedro II. Naquela época, a disputa pela vitória no desfile do Dia da Independência, dia sete de setembro, era o maior evento da educação e ela sempre foi a vencedora. Inclusive em 1957, quando o prefeito Arthur Neto desfilou pelo IEA e ela sagrou-se vencedora novamente. A disputa era entre os colégios mais tradicionais de Manaus como Dom Bosco, IEA, Benjamim Constant, Colégio Estadual, entre outros. “A tia Dadia foi uma segunda mãe para mim. Na sua época foi uma professora disputada a peso de ouro, porque preparava desfiles maravilhosos que movimentavam Manaus de ponta a ponta”, relembrou o prefeito Arthur Neto.


  

Fonte de Pesquisa

PORTAL GAZETA DO AMAZONAS  |  EM TEMPO  |  MANAUS DE ANTIGAMENTE

PREFEITURA DE MANAUS



 


 

















PARA CORRIGIR, ACRESCENTAR, EXCLUIR ou CRIAR UMA PUBLICAÇÃO... FALE CONSOCO...




#minhamanaushistorias #manausnocoração #manaus #amazonas

Monumento a Gonçalves Dias, no Pavilhão São Jorge.

 1969    Monumento a Gonçalves Dias, no Pavilhão São Jorge.



Ao fundo, a Avenida Getúlio Vargas com a 7 de setembro, no canto direito, o cine Polytheama, a esquerda, o muro do Colégio Estadual.

Esse monumento desapareceu na reforma da avenida Floriano Peixoto em novembro de 76. Possivelmente foi aterrada durante as obras.

 


  

Fonte de Pesquisa

Foto e texto de @ed.lincon1969 | MANAUS NA HISTÓRIA



PARA CORRIGIR, ACRESCENTAR, EXCLUIR ou CRIAR UMA PUBLICAÇÃO... FALE CONSOCO...




#minhamanaushistorias #manausnocoração #manaus #amazonas

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

HORA DA CREOLINA

 A curiosa “Hora da Creolina” do Mercado Municipal de Manaus.




Se você estiver passeando pelo centro histórico de Manaus e chegar ao Mercado Municipal Adolpho Lisboa, poderá encontrar logo na entrada, pela rua dos Barés, um sino à direita da porta. Esse sino, era utilizado antigamente para indicar a “Hora da Creolina”.


No início do Século XX, a administração da cidade fechou um acordo com um fornecedor de “carne verde” (nos tempos modernos seria “carne fresca”), que tinha por obrigação e força de lei, assegurar um certo padrão de suprimento.


Pela lei nº 291 de 3 de março de 1903, o Superintendente Municipal da capital por nomeação legal, o Dr. Martinho de Luna Alencar, filho de Martinho Pereira Luna e D. Maria Joaquina da Cruz Luna, lavrou a seguinte lei:

1ª ANTÔNIO SOARES PEREIRA OBRIGA-SE A FAZER POR SI OU EMPRESA QUE ORGANIZAR O ABASTECIMENTO DE CARNES VERDES DE GADO VACUM Á POPULAÇÃO DESTA CIDADE DENTRO DO MERCADO PÚBLICO, EXPONDO-AS AO CONSUMO PÚBLICO EM QUANTIDADE NUNCA INFERIOR A SEIS MIL QUILOGRAMAS, NOS MESES DE MARÇO A AGOSTO E CINCO MIL QUILOGRAMAS, NOS MESES DE SETEMBRO A FEVEREIRO, OBRIGA-SE AINDA A OBSERVÂNCIA DA SEGUINTE TABELLA DE PREÇOS:

ATÉ ÀS NOVE HORAS DA MANHÃ 1$500 (MIL E QUINHENTOS RÉIS) O QUILOGRAMA.

DAS NOVE ÀS DEZ HORAS DA MANHÃ 1$000 (HUM MIL RÉIS) O QUILOGRAMA.


Como visto na lei, o Mercado Público (ora Mercado Municipal), era o local onde a carne verde era vendida. Logo após as 10h soavam as badaladas do sino iniciando-se a “hora da creolina”. A limpeza e desinfecção ocorria em todas as mesas do talho, jogando-se creolina sobre os restos das carnes e peixes.


  

Fonte de Pesquisa

Por Marcus Pessoa | SITE NO AMAZONAS É ASSIM



 


 







PARA CORRIGIR, ACRESCENTAR, EXCLUIR ou CRIAR UMA PUBLICAÇÃO... FALE CONSOCO...




#minhamanaushistorias #manausnocoração #manaus #amazonas

domingo, 28 de novembro de 2021

Brasão do Estado do Amazonas

 O brasão do Estado do Amazonas foi instituído pelo Decreto n. 204 de 24 de novembro de 1897, embora seu uso seja anterior a 1892, onde aparece na coleção de leis do estado daquele ano. Apresenta como feição principal a confluência dos rios Negro e Amazonas.



Significados:


- A Elípse: Significa os rios, Solimões e Negro, na confluência formando a partir deste ponto o rio Amazonas.

- O Campos Azul: Retrata o céu brasileiro

- No Engalhamento dos Rios: Através de um barrete Phugio, representa a nossa lealdade para com a República.

- O Campo Verde: Reflete nossas florestas.

- O Entrelaçado: Recordam a gênese, da nossa grandiosidade.

- A Corrente de Ferro, envolvendo a elípse: Representa estabilidade da autonomia política no Amazonas.

- Os Emblemas de Navegação, ligados por um laço verde com duas pontas dobradas, pendendo da corrente na parte de baixo na ponta direita - lê-se a inscrição 22 de junho de 1832, data em que a antiga Comarca do Amazonas se proclamou (por armas) como província independente.

- Na Ponta Esquerda - 21 de novembro de 1889, dia em que o Estado aderiu à revolução ingente, de 15 de novembro do mesmo ano.

- A Águia Amazonense: De asas abertas, unhas aduncas e o bico entreaberto, simboliza a grandeza, a força de nossa pujança.

- Do lado direito do escudo: Sobressaem os emblemas da indústria.

- Do lado esquerdo do escudo: Nascendo da âncora, os emblemas do comércio e agricultura.

 


  

Fonte de Pesquisa

ACESSORIA DO GOVERNO DO ESTADO



PARA CORRIGIR, ACRESCENTAR, EXCLUIR ou CRIAR UMA PUBLICAÇÃO... FALE CONSOCO...




#minhamanaushistorias #manausnocoração #manaus #amazonas

NOSSAS BALSAS

Como nossa cidade é rodeada de rios, a maneira que existe de ir de um canto para outro são pelas balsas que levam passageiros e cargas de um lado do rio para o outro lado. Hoje já existe a Ponte Rio Negro, que extinguiu a travessia por Balsa pelo bairro de São Raimundo, mas outras ainda operam normalmente.  


Ponto de Travessia da Ceasa




Apesar de os portos da Central de Abastecimento do Amazonas S A – Ceasa-Am e do São Raimundo serem chamados assim, a Antaq, agência reguladora dos portos do Brasil, classifica-os como pontos de travessia.


O “porto” da Ceasa iniciou suas atividades em 25 de fevereiro de 1975, mesma data da inauguração daquela central de abastecimento. Servia, inicialmente, como ancoradouro às pequenas embarcações dos agricultores ribeirinhos que traziam suas mercadorias para serem comercializadas.


Entre as décadas de 1970 e 1980, houve diversas tentativas de ampliação do projeto inicial da Ceasa, mas que não se concretizaram. Exemplo disso foi a então proposta apresentada em 1986 pela Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental – Ahimoc, que pleiteava a construção de um terminal de passageiros naquele local.


Em virtude de estar localizada em uma Rodovia Federal – a BR-319, Manaus-Porto Velho –, a travessia das balsas para o município do Careiro era de responsabilidade da União. Por meio de um convênio de 2007, a exploração do serviço foi repassada ao Estado, que tratou da realização da reforma na rampa de acesso às balsas e substituiu o barro e piçarra ali existente por uma rampa em concreto.


Há, também, um projeto do governo estadual que visa construir assim nesse “porto” uma área coberta para abrigar os usuários da travessia, um píer de atracação para pequenas embarcações, com acesso a pessoas com necessidades especiais, além da realização de obras de saneamento básico e da construção de boxes de alvenaria para os feirantes e de um posto de Saúde.


Ponto de Travessia do São Raimundo




O ponto de travessia do São Raimundo, os trabalhos de estruturação para embarque e desembarque tiveram suas inaugurações em 14 de dezembro de 1975. Coube ao antigo Departamento de Estradas e Rodagem do Amazonas – DER-Am a execução dessas obras.


Duas balsas, nessa época, realizavam a travessia – de responsabilidade do Governo do Estado. A que operava durante o dia era a Rio Solimões, enquanto que a da noite possuía a denominação Rio Ariaú.


O Porto das balsas, chamado popularmente, serve de apoio, nos dias de hoje, à travessia para a estrada Manuel Urbano – a AM-070, Manaus-Manacapuru.


Antes de sua existência, a travessia para o Cacau Pirêra era feita pela balsa Ariramba, que saía do cais da empresa Estaleiros Plano Inclinado S. A. – Episa, na rua Wilkens de Matos, no bairro Nossa Senhora Aparecida, onde hoje funciona assim uma das usinas termelétricas da Manaus Energia. O proprietário da extinta Episa era o senhor Nilo Tavares Coutinho.


Terminal Hidroviário da Travessia Manaus-Iranduba




Em 2006, por meio de um convênio entre os governos Federal e Estadual, tiveram início os trabalhos de reforma no “porto” do São Raimundo, cuja inauguração está prevista para 2009. Para não interromper a então travessia nem as obras da futura estação hidroviária, foi construída uma rampa ao lado da antiga. Além da construção do novo “porto”, ocorreram modificações no sistema viário de acesso ao mesmo.


A SNPH utiliza a então nomenclatura Terminal Hidroviário da Travessia Manaus-Iranduba para designá-lo. Após a conclusão das obras, ele será classificado como uma Instalação Portuária de Pequeno Porte (Lei Federal 11.518, de 5 de setembro de 2007, Lei de Criação da Secretaria Especial de Portos).


Em 20 de fevereiro de 2008, a Assembleia Legislativa sugeriu que esse terminal hidroviário recebesse assim a denominação Antônio Nelson de Oliveira Neto. Em homenagem póstuma a um ex-administrador do Porto de Manaus.


  

Fonte de Pesquisa

Amazonas Em Tempo | A Crítica | Blog do Claudemir Andrade

Livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte



 

 


 










PARA CORRIGIR, ACRESCENTAR, EXCLUIR ou CRIAR UMA PUBLICAÇÃO... FALE CONSOCO...




#minhamanaushistorias #manausnocoração #manaus #amazonas

DESLIZAMENTO NO PORTO DO CHIBATÃO


 Um deslizamento de aproximadamente 30.000 m² de terras ocorreu na margem do Porto Rodofluvial Chibatão, um dos maiores complexos portuários do Estado do Amazonas, localizado na margem do Rio Negro, em Manaus. O acidente, ocorrido no dia 17 de Outubro de 2010, e danificou 68 carretas e 56 contêineres, sendo que cada um deles levava, em média, R$ 200 mil em cargas. De acordo com a SETCAM (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Amazonas), o prejuízo total se aproximou dos R$ 30 milhões.


Cerca de 30 transportadoras sofreram prejuízos com o deslizamento, e as perdas foram inestimáveis, pois as cargas perdidas pertenciam a inúmeras empresas de diversos setores. 


  

Fonte de Pesquisa

G1 | Daniel Freire D24AM | A CRÍTICA




PARA CORRIGIR, ACRESCENTAR, EXCLUIR ou CRIAR UMA PUBLICAÇÃO... FALE CONSOCO...




#minhamanaushistorias #manausnocoração #manaus #amazonas

VISITE-NOS