sábado, 18 de março de 2023

Cais da Praça Tamandaré




Belíssima vista panorâmica, de autoria do conhecido fotógrafo italiano Marco di Panigai (radicado em Manaus), capturada a partir da baía do Rio Negro, em direção à orla portuária situada defronte a então Praça Tamandaré (atual Praça Tenreiro Aranha). Vê-se, em primeiro plano, o desaparecido Trapiche Witt, um dos mais antigos armazéns portuários da cidade, construído no final do século XIX e preexistente às grandes obras de engenharia levadas a cabo pela empresa inglesa 'Manáos Harbour Ltd.', entre 1902-1905, que resultaram no atual porto flutuante de Manaus. Junto ao Trapiche Witt, nota-se o importante atracadouro destinado ao fundeio e atracação de pequenas e grandes embarcações que, à época, dividia o espaço fluvial central com o primitivo ancoradouro denominado "Rampa da Imperatriz" até o final do ano de 1902, quando uma grande obra de aterro de toda a orla central foi efetuado pela 'Manáos Harbour', concessionária das obras de construção (e exploração, por 60 anos) do novo porto de Manaus. O novo e engenhoso cais do 'Roadway' - composto por uma ponte e um berço (doca) acostável, ambos flutuantes - ganharia destaque nacional por ocasião da chegada do Vapor "Maranhão", trazendo a bordo o recém-eleito Presidente Affonso Penna (1906-1909), uma visita marcado por grandes solenidades - a inauguração da iluminação do 'Roadway', o lançamento da pedra fundamental dos prédios do novo complexo aduaneiro (Alfândega e Guardamoria) e a inauguração dos armazéns da Rua Monteiro de Souza. Ressalte-se que somente em 1919 é que as obras de construção de todo o complexo portuário operado pelos ingleses foram definitivamente concluídas.


O Trapiche Witt, situado à margem direita do extinto Igarapé dos Remédios, foi um dos mais importantes entrepostos de borracha e de outros produtos extrativistas destinados à exportação. À direita, um pouco mais ao fundo, vê-se outro prédio, construído na mesma época (ano de 1883), que guardava grandes semelhanças arquitetônicas com o Trapiche Witt, e que abrigou diversos estabelecimentos ao longo das décadas, dentre eles o "Banco de Manáos", de existência fugaz. À esquerda, é possível observar os dois galpões do igualmente desaparecido Trapiche Teixeira, também situados à margem direita da foz do igarapé. O histórico registro proporciona uma vista parcial da Igreja Matriz de Nª. Sª. da Conceição e de alguns prédios do entorno, erigidos no final do século XIX, e localizados no perímetro da Rua Marquês de Santa Cruz e da Praça Tamandaré.



   

Fonte de Pesquisa

Manaus Sorriso

 Foto: Marco di Panigai





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