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De uma pequena empresa que operava a rota internacional Nova Iorque-Rio-Buenos Aires nos anos 30, expandiu-se incrivelmente em rotas nacionais e internacionais, abrindo agências no exterior, aeroportos e hangares no Brasil, além de empresas de manutenção e controle de tráfego aéreo e meteorologia, apoiada por sólidos empresários nacionais.
A empresa viveu o seu auge na era JK, quando o Brasil iria “crescer 50 anos em cinco”, conforme dizia o mais conhecido slogan de campanha do presidente bossa nova.
Um dos símbolos do nosso país, a Panair transportava artistas conhecidos, políticos consagrados, personalidades brasileiras e estrangeiras e até a seleção brasileira campeã mundial na Suécia e bicampeã no Chile.
Também desenvolvia vários trabalhos comunitários, incluindo a campanha “Natal dos Índios”, transportando ajuda para as localidades mais distantes do país, principalmente na região amazônica, com seus famosos aviões anfíbios Catalinas, apelidados de “pata choca” (pelo formato) ou de “tracajá voador” (pela lentidão).
A Panair ajudava as missões salesianas, levando medicamentos, alimentos e roupas aos locais mais inacessíveis da floresta amazônica – um feito que nenhuma outra grande companhia aérea realizou até hoje.
Em Manaus, os aviões Catalinas desciam em frente ao Roadway e paravam em uma enseada existente entre os bairros de Educandos e Colônia Oliveira Machado.
Ao decolarem, iam até o Mercado Adolpho Lisboa, e nos domingos, quando acontecia, era o sucesso dentre os manauaras que iam para lá só pra verem os "Catalinas" subirem... era programa certo da família.
O local ficou conhecido como Feira da Panair, porque servia como ponto de embarque e desembarque da empresa. A rua da Panair ganhou esse nome porque a própria companhia abriu a rua e lá instalou um de seus escritórios. Por ali circulavam os tripulantes da companhia, sempre elegantemente fardados, que se hospedavam no não menos elegante Hotel Amazonas.
Viajar pela Panair era um verdadeiro acontecimento social.
Fonte de Pesquisa
PORTAL AMAZÔNIA
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