A Praça Heliodoro Balbi conhecida popularmente como Praça da Polícia é considerada uma praça histórica. Foi inaugurada no ano de 1907, sendo um dos locais mais belos de Manaus, com árvores centenárias - Mulateiro, além de dois coretos também centenários, feitos totalmente de ferro e, ainda, um lago artificial.
Localizada na Av. Sete de Setembro, em frente ao Palacete Provincial e próximo ao Colégio Amazonense Dom Pedro II, a praça possui uma área de 8.515 m².
História da Praça Heliodoro Balbi
A Praça Heliodoro Balbi tem uma particularidade na paisagem geográfica e urbana da cidade de Manaus. Antes de ser organizada como um logradouro público, ao redor do antigo Regimento Militar e pelo prédio do Ginásio Amazonense Dom Pedro II, era apenas mais um pedaço de terra para passeio de população, uma enorme área sem nada atrativo.
A Praça Heliodoro Balbi tem uma particularidade na paisagem geográfica e urbana da cidade de Manaus. Antes de ser organizada como um logradouro público, ao redor do antigo Regimento Militar e pelo prédio do Ginásio Amazonense Dom Pedro II, era apenas mais um pedaço de terra para passeio de população, uma enorme área sem nada atrativo.
Sua construção e ajardinamento começaram em 1906 quando o Prefeito de Manaus era o coronel e comandante da Policia Militar, Adolpho Guilherme de Miranda Lisboa. Foi inaugurada no dia 23 de junho de 1907, dia de aniversário do Governo de Constantino Nery, com a presença de autoridades e populares.
Esta praça foi marcada por apresentações artísticas, especialmente pelo grupo de intelectuais intitulado Clube da Madrugada, criado em 1954. O grupo Clube da Madrugada foi responsável por trazer a cultura e arte Amazônica, onde se reuniam debaixo da árvore de Mulateiro para discutir as reflexões trazidas pelo Modernismo de 1920. Até hoje, a praça contém um marco em homenagem ao Clube.
Além destes nomes, o espaço já foi chamado de Praça da Constituição, Praça Gonçalves Ledo e Praça Roosevelt, até chegar ao nome Heliodoro Balbi, em homenagem a um orador amazonense.
Arquitetura da praça
Como de costume, a praça seguiu a linha europeia em seus traçados, especialmente a francesa. Os jardins são singulares, tornando o lugar um dos mais arborizados no centro da cidade, além de dispor de um pavilhão de ferro erguido sobre base de alvenaria de pedras, lagos artificiais cortado por uma ponte de cimento armado, uma gruta com cascata, fonte de fero fundido e diversas estatuetas de ferro.
As esculturas também são feitas de ferro, como a Diana a Caçadora, o monumento Cão e Javali, Hermes e Ninfa todos trazidos da França. Todas as esculturas representam a caça, um tema que era muito utilizado na França no século XIX.
No espaço da Praça Heliodoro Balbi existem apresentações culturais circenses, shows musicais, concertos e vários outros eventos de característica Amazônica ou Nacional, além de possuir o café histórico, o Café do Pina.
Esculturas da praça
Na praça Heliodoro Balbi existe um conjunto temático que compõe o cortejo de Diana (Ártemis), Hermes, Ninfa, Cão e Javali em luta e simbolizam o tema "a caça". As peças foram fabricadas na França e colocadas na Praça em 1907.
Escultura de Charles Theodore Perron (1862-1934). Charles Theodore nasceu em Paris e faleceu em Bourg-la-Reine. Era um escultor muito ativo na capital francesa, e participou de exposições no Salão dos Artistas Franceses (1895), recebendo uma menção honrosa em 1896, uma medalha de terceira classe em 1897, uma medalha de segunda classe em 1899 e uma menção honrosa em 1900.
Ganhou uma medalha de primeira classe na exposição de 1910 e participou no "Royal Scottish Academy Exhibition" em 1912. Muitas de suas obras eram fundidas pela firma Val d'Osne, como é o caso da escultura do "Cão e Javali em luta", localizada na Praça da Polícia e que possui sua assinatura (CH.Perron).
Todo o jardim foi construídos pelo paisagista francês Leon Paulard contratado pela gestão do Prefeito Adolpho Lisboa.
Quem foi Heliodoro Balbi
Heliodoro Balbi foi um amazonense nascido dia 12 de fevereiro de 1876, foi professor do antigo Ginásio Amazonense e formado em Direito pela Faculdade de Pernambuco, trabalhava com jornalismo, além de ser poeta e cronista.
Faleceu no estado do Acre, no dia 26 de novembro em 1918, porém, foi enterrado no Cemitério São João Batista.
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Monumentos Históricos
A Praça da Polícia possui ainda três importantes construções históricas nas suas imediações. De um lado, o prédio do Colégio Estadual D. Pedro II. Principal instituição de ensino primário e secundário durante o ciclo da borracha, o prédio ainda hoje funciona como escola pública.
Já do outro lado da Praça encontra-se o Palacete Provincial. Em tons fortes de vermelho e com dezenas de janelas, o prédio servia antigamente como Quartel da Polícia Militar, daí o nome popular da Praça. Reformado, hoje abriga vários museus em seu interior, como a Pinacoteca do Estado, o Museu da Numismática (com uma incrível coleção de moedas, até mesmo quadradas!), o Museu da Arqueologia e o Museu da Polícia Militar.
Se você é fã de cinema (como eu), o Museu da Imagem e do Som, também presente no Palacete, impressiona pelo grande acervo de filmes clássicos em DVD. A melhor parte é que todos estão disponíveis para serem vistos de graça nas dependências do Palacete.
Mais talvez o melhor salão do Palacete seja justamente o primeiro, no qual você pode observar, através de fotos e painéis, a situação degradante em que se encontrava o Palacete e a praça e todo o processo posterior de reforma dos mesmos. É um verdadeiro sopro de esperança para os demais prédios e logradouros históricos da cidade que precisam ser revitalizados, provando que, por pior que seja a situação atual, não há nada que doses certas de vontade política e competência técnica (mais até do que o dinheiro em si) não possam recuperar.
Não deixe de conferir também a cela memória nos fundos do Palacete, que mostra o local onde os criminosos eram aprisionados na época em que o prédio servia de Quartel Militar. Além disso, em alguns domingos, há concertos de música (em geral, MPB) às 19h. O prédio está aberto à visitação guiada e a entrada, por incrível que pareça, é gratuita.
Apesar de não ser visível a partir da praça, uma pequena caminhada de menos de dois minutos em direção à Av. Eduardo Ribeiro revela a imponente Biblioteca Pública do Amazonas. O prédio é uma das grandes joias da Belle Époque e, se o seu exterior já impressiona, o encanto apenas aumenta ao nos deparamos em seu hall de entrada com uma bela escadaria metálica que leva ao saguão superior, amplo e com um teto cheio de detalhes. As salas de leitura são menores e mais simples, mas ainda assim se revelam bem aconchegantes ao aliar elementos históricos, como os pisos feitos de cerâmica portuguesa e madeira, com traços mais modernos, como poltronas e puffs acolchoados.
Bares e Restaurantes
Próximo da Praça você ainda encontra boas opções gastronômicas. Dentro do Palacete Provincial está situado o Café do Pina, uma simpática lanchonete cuja decoração é inspirada nos bares de Manaus do século XIX. Aos domingos, eles também oferecem um café-da-manhã regional. Em 2011, foi inaugurada uma outra unidade do Café do Pina, dessa vez no meio da praça, de forma a atender aos clientes nos horários em que o Palacete encontra-se fechado. O local é bastante agradável e diria que até mesmo romântico, especialmente à noite, já que permite fazer um lanche sob as frondosas árvores da praça.
Enquanto isso, do outro lado da rua encontra-se um dos mais tradicionais restaurantes da cidade: a Cantina Fiorentina. Especializado em massas italianas, o restaurante também oferece pratos a base de carne, frango e peixe. Nos finais de semana, ele dispõe várias mesas na calçada para atender seus clientes, mas o melhor mesmo é ficar em uma das mesas do segundo andar, de onde se tem uma visão privilegiada da Praça. O restaurante abre para almoço e jantar e os preços são bem convidativos, em torno de R$20 por pessoa.
Ao lado da Cantina Fiorentina, há uma unidade do restaurante self-service Alemã Gourmet, o qual também é uma boa opção para o almoço.
Não deixe de ver/fazer:
- Andar calmamente pela praça, apreciando seus caminhos sinuosos sob a sombra das árvores.
- Visitar os museus do Palacete Provincial.
- Lanchar no Café do Pina, seja dentro ou fora do Palacete Provincial.
- Visitar a Biblioteca Pública do Amazonas.
- A entrada no Palacete Provincial e na Biblioteca Pública é gratuita.
- Visite a Praça da Polícia no final da tarde, quando os monumentos começam a ser iluminados e o calor dá uma trégua.
- O local é completamente seguro e livre de mendigos e camelôs, inclusive à noite.
ESPECTADORES DE EVENTOS NO LOCAL: Cerca de 8 mil ao ano
Funcionamento
Acesso livre
Área administrativa – de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e sábado e domingo, das 15h às 21h
Endereço
Avenida Sete de Setembro, s/n – Centro – Manaus/AM
Contatos
E-mail: dppc@cultura.am.gov.br
Telefones: (92) 3131-2450 (Secretaria de Cultura)
Acessibilidade para deficiente físico
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