Era o balneário de Manaus na infância da geração 80. O rio era largo, com partes rasas e fundas; a parte rasa, que era a maior, era muito extensa. Nas cabanas se comia peixes servidos no local. A parte mais funda ficava perto da rua, onde pessoas pulavam na água.
O rio passava por debaixo da rua, por um vão imenso, que formava uma ponte no rio; Na margem havia areia, muito branca. Seguindo pelo outro lado da rua o rio continuava, passando por uma criação de peixes.
O fim
Em 1985 (ou 1986?) a prefeitura teve a brilhante e talentosa ideia de construir um lixão logo depois da barreira. Um ano depois, o igarapé da Ponte da Bolívia estava poluído.
E assim, rapidamente, a Ponte da Bolívia deixou de ser opção para ser história.
A HISTÓRIA
BALNEÁRIO PONTE DA BOLÍVIA
Era um lindo igarapé de águas límpidas, rasas e geladíssimas, Popular e acessível, todos podiam frequentar.
Todos iam com um único intuito de buscar diversão e descanso familiar.
Basta observar as fotos antigas, todos brincando, comendo um peixe assado, jogando bola, dormindo em redes, namorando.
Era lindo por natureza.
LOCALIZAÇÃO
Ficava na AM 010 ( Manaus - Itacoatiara) - Antes da barreira policial.
Havia uma ponte de concreto e os meninos usavam essa ponte de trampolim para o desespero das mães.
A PONTE
Assim que assumiu o Governo do Estado pela primeira vez, Plínio Coelho estabeleceu como uma de suas principais metas para o setor do transporte rodoviário estadual. A construção da estrada Manaus-Itacoatiara, AM-010, com mais de trezentos quilômetros de extensão, trecho entrecortado por igarapés e que, por isso, necessitaria da construção de pontes.
Iniciadas as obras, para que os trabalhos avançassem pelo lado de Manaus, era preciso que se colocasse, uma ponte de madeira sobre o igarapé da Bolívia. Localizado no Km 17 da AM-010 – hoje, compreendido pela avenida Torquato Tapajós –, o que ocorreu em 1956. O projeto, porém, já previa a substituição dessa por outra em concreto.
O IGARAPÉ
As obras da rodovia ficaram sob a responsabilidade do então Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Amazonas. Que firmou contrato com a paraense Empresa de Construções Civis e Rodoviárias Ltda. – ECCIR. Para a execução da pavimentação e outros serviços entre os quilômetros 5 e 20 da Manaus-Itacoatiara, o qual incluía a construção da ponte de concreto sobre o igarapé da Bolívia, que teve sua construção iniciada em 1957.
Inaugurada no dia 21 de fevereiro de 1958, pelas festividades do aniversário do governador Plínio Ramos Coelho, recebeu a denominação Ponte Antônio Vital de Mendonça. Homenagem a esse deputado estadual nascido no município de Itacoatiara e que faleceu em um trágico acidente de avião.
De acordo com o jornal A Gazeta, publicado no dia seguinte à inauguração da obra, ela também foi chamada de Ponte do Quitó. Devido ao apelido pelo qual ficou conhecido o deputado Vital de Mendonça.
O costume popular, entretanto, lhe daria o seu nome mais conhecido até os dias de hoje: Ponte da Bolívia. Seu comprimento total é de vinte metros, divididos em três vãos, sendo um central, de 13 metros, e os outros dois extremos, de 3,40, cada.
Atualmente, o cenário desse igarapé é de desolação, tornou-se um esgoto.
O igarapé da Bolívia é afluente do igarapé do Tarumã, e tem nascente próxima ao conjunto Canaranas, Cidade Nova, zona Norte, segundo informações do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM).
Fonte de Pesquisa:
Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.
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