A CHEGADA DO TOPLESS

 TOP LESS CHEGA A MANAUS NO CARNAVAL

Por Durango Duarte

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A matéria do Jornal A Notícia de 22 de janeiro de 1980 que tinha como título “Mulher amazonense não aceita andar mostrando os seios” entrevistou, além do arcebispo metropolitano de Manaus da época, D. Milton Corrêa Pereira, alguns homens e mulheres na rua, uma delas chegou a afirmar que “a moda não pegará em Manaus, salientando que a cidade não está preparada para esse tipo de coisa”.

O topless, que significa literalmente “sem a parte de cima”, é uma moda européia que surgiu na cidade francesa chamada Saint-Tropez.

“Foi necessário o carnaval para que chegasse o topless a Manaus”, afirmou o Jornal A Crítica de 17 de fevereiro de 1980, quase um mês depois da matéria do Jornal A Notícia que uma entrevistada dizia que que a moda não pegaria.

No Baile da Cidade, realizado no Parque Aquático do Olímpico Clube, excedeu em animação todas as expectativas, várias moças arriaram o sutiã, exibindo os seios. Não obstante o gesto audacioso, não houve violência, sendo o topless aceito com naturalidade e aplausos.

TOP LESS INVADE A PRAIA DA PONTA NEGRA

Era um domingo, logo depois do carnaval de 85. A Jovem Liz Martins, foi a corajosa pioneira da moda em Manaus.

Ela foi a Ponta Negra, e lá realizou o TopLess, uma novidade ousada da época. No mesmo dia, segundo o Jornal do Commércio, outras jovens fizeram o mesmo.

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