Primeiramente, são doze mil ao todo, 7 mil e meio lá em São Francisco, o resto dividido entre Petrópolis, Raiz e Japiim. Número expressivo de viventes que pertencem a uma mesma paróquia, a de São Francisco, lá no alto do bairro que recebe o nome do santo. A igreja é pequenina. Capacidade bem lotada para apenas duzentos fiéis. Número insignificante, o que causa preocupação ao padre Onias Bento da Silva, atual vigário.
Quem nunca morou num bairro pobre e distante não sabe o que a Igreja, assim, representa. O Padre, ali, é o conselheiro e o amigo, muitas vezes, até o médico. Tudo gira em torno da então, Paróquia até muitas vezes, a ordem pública e a educação da infância.
E a igreja de São Francisco precisa crescer. Nem o terreno lhe pertence, para sermos mais exatos. Daí, a campanha que o padre Onias está encetando para comprar o terreno e construir uma nova Paróquia, que possa assim, na realidade, cumprir sua missão. Precisa, porém, de vinte e cinco milhões de cruzeiros para tudo. E o padre Onias, com muita coragem e confiança em Deus, lançou a empreitada. De vulto, para ter pleno êxito, para que esta pequena igreja se transforme num grande templo, e ajude o bairro de São Francisco a prosperar.
De início, um bingo no dia 28, com sorteio de cinco carros. Se venderem tudo, teremos assim, um bom início. E o leitor, além de arriscar a sorte, poderá cooperar com uma obra de grande alcance social e religioso.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 11 de junho de 1964.
Imagem e Texto extraídos do livro "Manaus, Entre o Passado e o Presente" do escritor Durango Duarte.
Fonte: Instituto Durango Duarte
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