“O Quadro”
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Nessa escada, onde hoje está um vitral, ficava o emblemático quadro do post. Essa escada tinha o piso vermelho e as paredes eram brancas. |
Esta é a mais tradicional lenda do Ida Nelson.
Em uma das escadas havia um quadro imenso, preto e branco, da Sra. Anna Belle Cox.
Esse quadro, posicionado em uma quebra de lance de escada logo em frente à Seretaria, guardava um mistério: nos seguia com os olhos quando subíamos ou descíamos aquela escada.
A foto do quadro tinha a espantosa áurea dúbia, pois o semblante era um misto de sorriso amigável com sarcástico e, no fim da tarde/início da noite, o sorriso ficava com um aspecto levemente aterrador!
Já nos acostumamos a nem olhar para o quadro quando passávamos naquela escada, era realmente sinistro! Pior que, depois de 17:30 até o início da aula da noite ninguém, ninguém se aventurava naquelas escadas!
O curioso é que quanto mais encarávamos o quadro, mais profundamente ele nos olhava!
Certo de que poderia ser tão somente uma ilusão de ótica, resolvi fazer um teste: Desci correndo a escada, me certificando que o “quadro me olhava” na largada, desci correndo e, assim que cheguei ao primeiro andar, olhei de relance para o quadro e, estranhamente, LÁ ESTAVA o quadro me olhando , fixamente!
O medo ficava maior porque sabíamos que a mulher que figurava no quadro já havia morrido.
E você, qual é sua história de medo desse quadro?
“O Sótão”
O que se dizia era que o sótão do salão era assombrado.
Bem me lembro de 1983, enquanto encenávamos a peça “Os Heróis” (dirigida pela Profa. Juçara), quando uma colega estava chorando porque subiu e viu um vulto lá, como disse.
Era boato (?), mas um boato que tinha vida própria. Ninguém dizia o que, mas algo de sobrenatural havia naquele sótão.
Durante os quase 14 anos em que estudei lá, nunca fui investigar.
Até que chegou o dia do ensaio da formatura. Turma de 1991.
A turma lá nos bancos, percebi que não havia alguém do colégio no salão.
Era a hora.
Subi a escada que ficava por detrás do som (antiquíssimo, acho que dos anos 60!) do salão – era um amplificador doméstico, com saída para duas caixinhas que ficavam suspensas.
Lá de baixo nada se via, só a porta escura do alçapão acima. Coragem! Fui!
Ao adentrar ao sótão, segue o que vi:
O chão era de compensado, isso mesmo: ripa e compensado, de forma que só era seguro se andar pelas vigas, estávamos pisando no próprio forro do palco!
Havia muitas, muitas marionetes, aqueles bonecos de pano; muitas peças de cartolina, acho que cenários de apresentações, umas roupas amontoadas. Vi também umas cadeiras pequenas em um canto.
Mas algo me chamou a atenção:
UMA das bonecas estava deslocada, todos os bonecos de marionetes estavam em um mesmo monte, mas UMA estava longe.
O que estava fazendo uma boneca longe das demais? É claro que quem as tivesse guardado as teria guardado juntas e de uma vez.
E essa boneca estava jogada (deitada?) de barriga para cima justo perto da escada. Teria sido jogada lá? esquecida? ou estava apenas esperando que eu descesse?
Satisfeita minha curiosidade, tratei de descer.
Desci com muito receio de que algo estivesse me seguindo, a escada tinha os degraus estreitos, de forma que se tinha que descer com cuidado. Ao chegar lá embaixo de uma última olhada lá pra cima, aparentemente tudo normal.
Voltei para o ensaio da turma. Feliz porque estava com uma curiosidade a menos sobre o colégio.
“O Esqueleto”
Algumas histórias viraram “meme” no Ida Nelson; antes de adentrarmos ao colégio a lenda já existia, não a criamos.
Mesmo que não acreditemos, nosso esforço em negar aquilo que amedronta nossos colegas acaba nos convencendo que a história é real mesmo.
Havia um esqueleto dentro de uma armação de vidro e madeira, no laboratório.
O esqueleto mexia, diziam.
Vários foram os alunos que juraram ver a mão do esqueleto mexer. Eu nunca vi, mas também não ficava quase naquele laboratório.
Tudo piorava porque havia, grudado na armação uma oração (“Ao cadáver desconhecido”), acho que aquilo que fez aquele esqueleto ganhar vida!
Certa vez eu estive sozinho no laboratório fazendo o trabalho de física, do Petilo, ouvi estranhos barulhos, mas sabia que era do corredor mas, pela dúvida, resolvi nem olhar pro esqueleto…
O crânio, por vezes, estava íntegro, às vezes estava com os ossos desencaixados – e isso, sim, era notório! – Será que era porque alunos estudavam o esqueleto e o deixavam diferente ou… ? - Siniiiistro!!!
O esqueleto não era artificial! Logo, em algum lugar devia haver um espírito lembrando do seu esqueleto, e é provável que tal espírito habitasse aquele laboratório.
Certa vez em que fomos para a sala de projeção, o armário de vidro do esqueleto estava vazio? Estaria ele sendo estudado ou teria saído para caminhar? Até hoje a minha turma de 1987 tem essa dúvida!
E você, já notou algo de estranho naquele esqueleto?
Fonte de Pesquisa
BLOG DO MARCUS EVANGELISTA
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