Eliane Bertão Mezari mora em Manaus-Amazonas, Brasil desde 1989. Artista visual, psicóloga clínica e performer. Centra-se na pintura, desenho, fotografia conceptual, escultura e instalação. Realizou exposições individuais, participou em diversas exposições coletivas. Ele expôs em Nova York, Suíça, Itália e outros países da Europa Central. também em Dubai onde foi premiado em 2018. Sua arte se expande em experiências com a escrita de crônicas e reflexões, design de moda, projetos de móveis e maquiagens artísticas.
Veja ao final da postagem, as obras de Mezari.
Ao longo dos anos, houve momentos de hiato em suas produções artísticas devido a sua dedicação à Psicologia. A arte latente foi retomada em 2014 com toda força e amor. Eliane Mezari em essência Experimentalista, atinge o Expressionismo Abstrato em suas obras, ao expressar em síntese os sentimentos humanos e as percepções filosóficas, fazendo um “link” com a psicologia.
Nos últimos anos tem-se dedicado mais às artes plásticas e tem realizado exposições anuais. Busca detalhes com liberdade em suas criações, “brinca” com tintas e usa textura, como papel, pedra, tinta acrílica e tecido... Define seus trabalhos como plurais, na trilha do Expressionismo Abstrato.
As suas exposições, antes esporádicas, abriram espaço à fruição de toda a arte latente. O artista participou de exposições internacionais: Na Europa - Vaduz em Liechtenstein, onde seu trabalho, principalmente focado em ecologia e automação, fará parte de exposições itinerantes por vários países. Nova York, nos Estados Unidos da América, na internacional ArteExpo New York 2018, onde teve a oportunidade de expor com centenas de artistas e também em uma renomada Art Gallery. Dubai nos Emirados Árabes Unidos, onde teve seu trabalho: “Dock of the Cats” premiado no critério “Criatividade”.
Ela considera as exposições internacionais uma grande oportunidade de intercâmbio cultural. A artista já realizou 16 exposições entre individuais e coletivas e pretende levar sua arte a todos os continentes. No dia 12 de dezembro de 2022, ela estará participando de uma live no Instagram da Casa Brasil a partir das 16h que vai acontecer no Consulado do Brasil em Zurique.
São 5 artistas convidados para essa pequena celebração e abertura do tema 2023 e Marius Bell é um desses convidados.
Terá entrevistas com o Cônsul geral do Brasil, artistas convidados e um bate bola com jogadores de futebol brasileiros residentes na Europa. A Mezari é uma Diva das Artes e retratá-la foi um privilégio que tive como artista. As obras foram entregues a ela e seu esposo num almoço que aconteceu no Hotel Amazônia, que fica ao lado do Teatro Amazonas. Ele se chama Eliane Bertão Mezari e é casada com o empresário da Honda do Brasil João Batista Coelho Mezari.
Marius Bell e Eliane Bertão Mezari
O nosso artista plástico MARIUS BELL, retratou de forma magnífica a outra artista Eliane Bertão Mezari, mostrando para quem conquistou o mundo, a delicadeza, o profissionalismo, a sensibilidade e o carinho dos traços do manauara que nos anos 80 pintava os pôsteres gigantes dos cinemas do centro..
"Mezari é uma Diva das Artes e retratá-la foi um privilégio que tive como artista. As obras foram entregue a ela e seu esposo num almoço que aconteceu no Hotel Amazônia, que fica ao lado do Teatro Amazonas. Ele se chama Eliane Bertão Mezari e é casada com o empresário da Honda do Brasil João Batista Coelho Mezari", disse Marius bell.
ACOMPANHE ABAIXO A TRANSCRISÇÃO DE UMA ENTREVISTA FEITA PARA BRASIL AMAZÔNIA AGORA | Por Alfredo Lopes–Coluna Follow up
Decididamente é inquietante entrevistar essa entidade chamada artista, sobretudo com o perfil de Eliane Bertão Mezari, alguém que nos faz sentir como se estivéssemos diante de um caleidoscópio de sentimentos, insights, surpresas e revelações valiosas. Para ela, “…a Amazônia é uma obra-de-arte, assim como a vida que nela borbulha. Por isso, sua preservação é a própria preservação da existência, da nossa existência”. Provavelmente esta é a melhor razão para ficar muito atento todo aquele que se atreve a interpretar os movimentos de quem descreve o Belo por opção profissional, com suas surpreendentes manifestações. O trabalho de Eliane Bertão Mezari sugere uma estética universal, na medida em que nos permite captar miríades de mensagens que ilustram essa esfinge chamada vida, suas dimensões, interrogações e utopias. Suas obras não disfarçam o desejo inconfesso da artista de antecipar suas utopias, trazer para o aqui e agora seus retratos de harmonia poética, na descoberta do outro e na reciprocidade da co-existência, e de buscar responder juntos a que tudo isso se destina. Confessando, sem pudor, minhas limitações e atrevimento de decifrar os códigos inegáveis do Belo, ou seja, as primícias que se refletem em suas obras, compartilho algumas provocações e deixo a você, a oportunidade de contemplar, compartilhar e complementar a beleza das intuições de Eliane Bertão Mezari. Confira.
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Entrevista com Eliane Bertão Mezari
BrasilAmazoniaAgora: Quem acompanha a evolução de seus trabalhos artísticos, percebe presença crescente da mística amazônica em suas criações. O que significa essa metamorfose ? E quais os rumos que ela aponta?
Eliane Bertão Mezari – Eu vivo numa cidade no meio da floresta e a mística amazônica está entre os demais temas que internalizei através das minhas experiências. Entendi a existência como um processo e a arte reflete a continuidade, pluralidade e a metamorfose constante nos meus trabalhos, sempre submetidos ao olhar do espectador que interpreta a obra de acordo com suas idiossincrasias. Certa vez pintei o mar azul e coloquei casinhas coloridas no cenário, um dos visitantes na exposição mencionou: aí esta o Rio Negro da minha infância e tomado de alegria adquiriu a obra para interagir sem pressa com seus significados. Podemos afirmar, então, que “ A arte passa a ser sua, assim que você lança seu olhar sobre ela”.
BAA – Através da obra de arte, a compreensão da Amazônia se radicaliza e se diversifica na dialética do compromisso e da comunhão entre o artista, a obra e sua contemplação. Seria adequado chamar esse movimento de a dinâmica da proteção e da perenidade ?
E.B.M. – Penso que sim. Capturamos a realidade e a transformamos com liberdade artística, criatividade, pesquisa e emoção. Nem sempre a obra será figurativa, mas com elementos que lembrem ou retratem a fauna e a flora, enfim, a vida amazônica. A natureza apreendida numa escultura, desenho ou pintura não pode ser apenas uma lembrança daquilo que já existiu… Quando a obra é eternizada em uma moldura e colocada num conjunto espacial, ela se transforma em “janelas” de contemplação, desejos de preservação da realidade imediata que nos fazer refletir sobre a continuidade da vida.
BAA – Os críticos de arte mais atentos costumam identificar, sobretudo nas artes plásticas, a componente do anúncio quase sempre precedida da denúncia. Sua obra propõe a compreensão/construção da utopia em substituição ao caos?. Quais os recados mais frequentes de sua intuição artística?
E.B.M.- Minha intuição está conectada à consciência coletiva e aponta para reflexões humanas, que levem ao mundo interno, sua interpretação e descobertas. A utopia implícita nas minhas obras fazem parte do Belo que há em cada um de nós e cumpre a função de nos distanciar, mesmo que momentaneamente, da distopia do mundo, nos fazer pensar de outras formas com mais parcimônia e esperança. Até o momento minha poética se diversifica entre temas como urbanidade, o cosmo, o mar e a preservação da água e da flora, inteligência artificial e a figura feminina no contexto social …
BAA – A verdadeira obra de arte traz um viés pedagógico, um veículo que nos transporta a um lugar preferencialmente melhor do que aquele em que nos encontramos. Que papel cumpriria a obra de arte na antecipação desta utopia que é a preservação da Amazônia?
E.B.M.- Costumo dizer que não há nada mais humano do que arte. A arte une as faculdades do pensamento e da sensibilidade para tocar a alma. Um exemplo de expressão artística que considero tocante são as instalações… como o uso de lixo coletado no leito dos rios e dispostos de forma artística para evidenciar as consequências do nosso consumo exagerado e descarte inadequado… o papel da arte neste contexto é sensibilizar, alertar que o lixo individual se tornará sempre coletivo e pensar o óbvio esquecido no burburinho cotidiano… a Amazônia não é apenas um território. Ela é uma obra-de-arte, assim como a vida que nela borbulha. Por isso, sua preservação é a própria preservação da existência, da nossa existência.
Eliane é artista Visual, Psicóloga Clinica e Performer, nasceu em Apucarana, Paraná e vive na Amazônia desde 1989.
Fonte de Pesquisa
MARIUS BELL
https://www.pedrinhoaguiar.com.br/
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