A origem da Andanças de Ciganos remete ao Bloco do Macacão, criado em 1974. Algumas fontes remetem ao seu ano de fundação como 1975. Há divergências sobre se o Bloco apenas trocou de nome, ou se foi extinto, para a posterior criação da Andanças, mas o fato é que apenas em 1976 a agremiação adquiriu este nome, mas ainda como bloco. Há divergências também quando à origem deste nome: uma das hipóteses é que seria uma referência ao fato de o bairro da Cachoeirinha, onde a escola foi fundada e mantém sua quadra, ter sido palco de acampamentos de ciganos, durante os anos 70. Outra hipótese é que seria uma referência, por parte de seus fundadores, à canção Andanças, famosa na época.
A agremiação permaneceu como um bloco por um total de oito anos, vencendo os carnavais de 1976, 77, 78, 79 e 1980, e sendo vice-campeã em 1981 e 1982. Apenas em 1984 passou a desfilar com escola de samba, ano em que foi campeã juntamente com outras três escolas. Após o cancelamento do Carnaval de 1991, a escola entrou em inatividade por seis anos, retornando aos desfiles apenas em 1998, no Grupo 1 da União Cultural.
Durante os anos 2000, foi campeã do Grupo 1 em quatro oportunidades: 2000 (junto à outras três agremiações), 2003, 2005 e 2006, no entanto, o Carnaval de Manaus não possuía previsão de ascensão e rebaixamento.
Apenas em 2008, após o vice-campeonato do Grupo de Acesso, finalmente ascendeu ao Grupo Especial. Ficou em último lugar no ano seguinte, e após uma confusão jurídico-administrativa, em que tanto a Ciganos, quanto a Presidente Vargas discordavam dos critérios de ascensão e rebaixamento, ambas acabaram ficando de fora do Carnaval 2010.
Em 2011, a Andanças retornou a desfilar pelo Grupo Especial em 2011, porém acabou rebaixada. Dois anos depois, sagrou-se campeã do Grupo de Acesso A, ascendendo novamente. Em 2014, junto a outras sete escolas, foi declarada campeã do Grupo Especial, já que não houve abertura das notas por decisão conjunta de todas as agremiações em razão de problemas ocorridos antes e durante os desfiles.
No ano de 2015, levou para avenida a história do guerreiro manaó Ajuricaba, permanecendo na elite carnavalesca ao ficar em 7° lugar. Já em 2016, fechou os desfiles falando da divina criação da luz e a formação das cores,ainda homenageou os vários artistas amazonenses. Em 2017, reeditou o enredo vice-campeão de 1987 sobre os deuses da mitologia grega. No ano seguinte, abordou a história da cachaça.
Fonte de Pesquisa
ASSESSORIA DA ESCOLA
Nenhum comentário:
Postar um comentário