Na foto acima, operários trabalhando na reforma da rua Lobo D'Almada em 1913.
Em 1905 essa via era denominada de travessa da Matriz, porque se estendia até o flanco esquerdo do templo católico.
Vocês imaginam se todo o centro histórico tivesse preservado? Com suas pedras e fachadas? Poderíamos falar em turismo, contar a historia do Ciclo da Borracha e ter toda essa área como pequenos centros de lazer e geração de renda .
Não há exagero quando historiadores dizem que a gestão Álvaro Maia tentou ressuscitar a “belle époque” manauara.
No auge da exportação da borracha, a rua Lobo D´Almada foi endereço de luxuosos estabelecimentos comerciais, tais como a joalheria “A La Ville de Paris” e a alfaiataria “100.000 Paletós”. A limpeza e a beleza das ruas arrancaram elogiosos comentários do cientista e geógrafo Robert S. Platt, sobretudo em relação à arborização bem cuidada e artisticamente ornamentada com o uso da técnica de poda em topiaria.
A foto acima deveria ser emoldurada e entregue na cerimônia de posse dos prefeitos de Manaus e substituir as fotos oficiais deles, nas paredes das repartições municipais. Seria uma maneira de lembrá-los que na “Paris dos Trópicos”, além de eficácia e funcionalidade a beleza precisa estar presente. Serafim Corrêa
Fonte de Pesquisa
BLOG DO SARAFA
MANAUS DE ANTIGAMENTE
MANAUS SORRISO
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