sexta-feira, 16 de setembro de 2022

NOMES DOS ORNAMENTOS ARQUITETÔNICOS DE ANTIGAMENTE

 

Ao observar as antigas construções que ainda existem no centro de Manaus e em seu arredores, podemos notar belíssimas fachadas, com riquíssimos detalhes que as tornam verdadeiras obras de arte.

Mas você sabe o nome delas e para que servem ou o que significam ???


Elas são: ARGOLAS, PINHAS, COMPOTEIRAS, SOLEIRAS, PLATIBANDAS, CARIÁTIDES, FRONTÕES, ACROTÉRIOS, MASCARÕES, VOLUTAS, MOLDURAS, BEIRADAS, dentre outros.

As Platibandas que muitas veses servem de base a: estátuas, acrotérios, bolas, pinhas,vasos, Bustos, rendilhados, palmeta, balaústres e balaustradas.


Vamos ver ( e conhecer ) algumas...


AS ARGOLAS







Você encontra estas argolas fixadas nas fachadas de diversos prédios públicos e em algumas residências. Estas acima são no Teatro da Instalação e na Biblioteca Pública.

Serviam para levantar móveis até os andares mais altos.


AS BEIRADAS


PLATIBANDAS




É um anteparo de fachadas das edificações.
Observa-se, nas edificações provenientes do início do século XX, um ornato arrematando essas platibandas lateralmente e formado, em geral, por um par de volutas desenvolvidas em sentidos diferentes e unidas entre si por um elemento que pode ser em curva ou um misto de linhas curvas e retas.






OUTROS EXEMPLOS DE PLATIBANDAS



Aqui, outros ornatos utilizados nas platibandas, como: molduras, azulejos, elementos vegetalistas, elementos geométricos.




 Platibanda com azulejos...




 Platibanda com molduras, guirlanda, data, concha e ornatos vegetalistas...


Platibanda com ornamentos vegetalistas e um mascarão...


Platibanda com ornamentos vegetalistas, concheados, máscaras e data...

 

Platibanda com entrelaçados, concha e volutas...


Em alguns casos, as platibandas servem de base para: estátuas, acrotérios, bolas, bustos, rendilhados, pinhas, palmeta, balaústres e vasos...





.



Acrotério de canto, palmeta, sobre a platibanda...


Bolas sobre a platibanda...


 

Pinhas e vasos sobre a platibanda com balaústres...

A utilização das platibandas nas edificações foi uma "moda" que surgiu na 
passagem para o século XX. Sua função era encobrir as calhas que coletam as
 águas pluviais, e, consequentemente, os telhados. Seu uso era uma 
obrigatoriedade não apenas para as novas edificações, mas para todas que 
passassem por reformas.

As platibandas podem ser vazadas ou não, lisas ou ornadas com elementos
 em relevo.

As platibandas vazadas podem ter formas geométricas ou ser uma 
sequência de balaústres. Em geral, as que utilizam a balaustrada, dividem-na 
com painéis, esses são lisos ou ornados.



Platibanda com elementos vazados intercalados com painéis...



Platibanda com rendilhado...





Platibanda com balaustradas intercaladas com painéis...

As platibandas não vazadas são lisas ou ornadas com molduras ou 
elementos figurativos ou geométricos em relevo.




Platibanda lisa



MOLDURAS

São estes detalhes em volta de janelas e portas.






VOLUTAS



 CARIÁTIDES


Foi frequente, o uso da metade superior do corpo humano como ponto de

partida do ornamento, ou misturada com animais, originando, por exemplo, 

esfinges e centauros.

Nas arquiteturas egípcia, persa, grega e romana é possível encontrar figuras

humanas como apoios de vigas e telhados. Os nomes modernos para tais 

suportes são derivados da Antiguidade. Segundo a mitologia grega, o Atlas 

suporta o cofre do céu nas extremidades da terra, daí provindo o nome Atlantes 

para os apoios em forma masculina. O nome Cariátide, para figuras de apoio femininas, 

é derivado da cidade de Caryae, no Peloponeso, ou segundo outra versão, 

imitações de virgens que dançavam no Templo de Caryse na festa de Diana. 

Sua introdução na arquitetura também pode ser devida ao fato de que as 

Senhoras de Caryae, como castigo pelo apoio que deram aos persas,

foram obrigadas a servir como transportadoras de carga.




De frente e de lado, Cariátides, à esquerda, e Atlantes, à direita

A Idade Média fez pouco uso de atlantes e cariátides; 
a Renascença e os estilos seguintes, ao contrário, usaram-nos livremente,
 isolados ou conectados com paredes, em alto e baixo relevo.





 Acrotérios

O acrotério, do grego, elemento mais elevado, é o recurso que serve como arremate ornamental para o ponto mais alto de um frontão. Templos antigos apresentam esse elemento em uma grande variedade de materiais: pedra ou terracota, por exemplo, dependendo do material de que é feita a cobertura. Grupos de figuras, por vezes, foram utilizados para esse fim, mas os habituais recursos foram placas de mármore, tendo como ornamento uma palmeta e, por vezes, uma máscara.


Templo de Zeus, Olímpia, Grécia

O acrotério de canto, ou angular, é usualmente encontrado nas extremidades

 inferiores dos frontões triangulares, e consistem na metade do motivo do elemento central. Utilizados, primeiramente, na arquitetura da Antiguidade Clássica,

 foi utilizado também como elemento ornamental de urnas funerárias e sarcófagos.



O acrotério obteve, com o passar do tempo, um desenvolvimento na decoração escultórica. O mais comum é a utilização de elementos vegetais, entretanto também é possível encontrar esculturas de aspecto redondo como vasos, bolas, globos, prismas facetados, pinhas, animais fantásticos e até estatuetas humanas. Ao se adaptar aos edifícios revivalistas e classicistas, passou a ser usado também na arquitetura não religiosa, deixando de surgir somente em edifícios públicos, para ser empregado, em todas as tipologias arquitetônicas.


MÁSCARAS E MASCARÕES


A figura humana foi, e é, o objeto favorito de representação na arte. quer sob a forma de deuses, seres venerados, figuras  imaginárias.

O corpo humano é, muitas vezes, representado sem qualquer significado e apenas como ornamento por conta da beleza da forma.


A cabeça humana, isolada do resto do corpo, tem sido utilizada sob duas formas: a primeira, de forma mais ou menos fiel à natureza ou idealizada – a máscara - e a segunda – o mascarão - com face sorridente ou cheia de deformações ou distorções, estranhas combinações de formas humanas com formas de animais ou plantas e com caráter fantástico ou grotesco. Os mascarões, além da figura humana, também aparecem com cabeças de animais.

Ambas são utilizadas na ornamentação de edificações (frontões, arcos de portas e janelas, mísulas, platibandas, azulejos), nos objetos, como adorno (chaves, utensílios domésticos), bem como em fontes, chafarizes e carrancas de pedra.

A máscara, na origem do termo, é um rosto oco e artificial e destinada a esconder a expressão humana, a fim de tornar quem a usa, irreconhecível, ou para caracterizá-lo de alguma forma especial. A utilização das máscaras provém da Grécia, dos jogos da colheita e desses foram transferidas para o teatro, em que os atores apareciam mascarados. Diferentes tipos de máscaras são identificados: trágica, cômica, ligadas ao caráter das pessoas. De teatrais, as máscaras passaram à utilização artística, por exemplo, nas pinturas murais de teatros e edifícios seculares, vasos das Bacantes e outros utensílios. O Renascimento e os estilos seguintes empregaram máscaras na decoração, alterando e exagerando as formas.



 















   

Fonte de Pesquisa

BRASIL ORNAMENTOS ARQUITETÔNICOS

Todas as imagens: Domingos Oliveira, 2021



PARA CORRIGIR, ACRESCENTAR, EXCLUIR ou CRIAR UMA PUBLICAÇÃO... FALE CONSOCO...




PARA VER OUTRAS IMAGENS E OUTROS DETALHES SOBRE ESTE LOCAL
CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO E ACESSE TODOS NOSSOS LOCAIS


VC TAMBÉM PODE ENTRAR NA SUA REDE SOCIAL E FAZER UMA BUSCA APENAS DIGITANDO...
MINHA MANAUS HISTÓRIAS




#minhamanaushistorias #manausnocoracao #manaus #amazonas #minhamanaushistorias #historiasdemanaus #Manaus #Amazonas #Historia #Viral #Turismo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

VISITE-NOS