Ao observar as antigas construções que ainda existem no centro de Manaus e em seu arredores, podemos notar belíssimas fachadas, com riquíssimos detalhes que as tornam verdadeiras obras de arte.
Mas você sabe o nome delas e para que servem ou o que significam ???
Elas são: ARGOLAS, PINHAS, COMPOTEIRAS, SOLEIRAS, PLATIBANDAS, CARIÁTIDES, FRONTÕES, ACROTÉRIOS, MASCARÕES, VOLUTAS, MOLDURAS, BEIRADAS, dentre outros.
As Platibandas que muitas veses servem de base a: estátuas, acrotérios, bolas, pinhas,vasos, Bustos, rendilhados, palmeta, balaústres e balaustradas.
Vamos ver ( e conhecer ) algumas...
AS ARGOLAS
AS BEIRADAS
CARIÁTIDES
Foi frequente, o uso da metade superior do corpo humano como ponto de
partida do ornamento, ou misturada com animais, originando, por exemplo,
esfinges e centauros.
Nas arquiteturas egípcia, persa, grega e romana é possível encontrar figuras
humanas como apoios de vigas e telhados. Os nomes modernos para tais
suportes são derivados da Antiguidade. Segundo a mitologia grega, o Atlas
suporta o cofre do céu nas extremidades da terra, daí provindo o nome Atlantes
para os apoios em forma masculina. O nome Cariátide, para figuras de apoio femininas,
é derivado da cidade de Caryae, no Peloponeso, ou segundo outra versão,
imitações de virgens que dançavam no Templo de Caryse na festa de Diana.
Sua introdução na arquitetura também pode ser devida ao fato de que as
Senhoras de Caryae, como castigo pelo apoio que deram aos persas,
foram obrigadas a servir como transportadoras de carga.
Acrotérios
O acrotério, do grego, elemento mais elevado, é o recurso que serve como arremate ornamental para o ponto mais alto de um frontão. Templos antigos apresentam esse elemento em uma grande variedade de materiais: pedra ou terracota, por exemplo, dependendo do material de que é feita a cobertura. Grupos de figuras, por vezes, foram utilizados para esse fim, mas os habituais recursos foram placas de mármore, tendo como ornamento uma palmeta e, por vezes, uma máscara.
O acrotério de canto, ou angular, é usualmente encontrado nas extremidades
inferiores dos frontões triangulares, e consistem na metade do motivo do elemento central. Utilizados, primeiramente, na arquitetura da Antiguidade Clássica,
foi utilizado também como elemento ornamental de urnas funerárias e sarcófagos.
O acrotério obteve, com o passar do tempo, um desenvolvimento na decoração escultórica. O mais comum é a utilização de elementos vegetais, entretanto também é possível encontrar esculturas de aspecto redondo como vasos, bolas, globos, prismas facetados, pinhas, animais fantásticos e até estatuetas humanas. Ao se adaptar aos edifícios revivalistas e classicistas, passou a ser usado também na arquitetura não religiosa, deixando de surgir somente em edifícios públicos, para ser empregado, em todas as tipologias arquitetônicas.
MÁSCARAS E MASCARÕES
A figura humana foi, e é, o objeto favorito de representação na arte. quer sob a forma de deuses, seres venerados, figuras imaginárias.
O corpo humano é, muitas vezes, representado sem qualquer significado e apenas como ornamento por conta da beleza da forma.
A cabeça humana, isolada do resto do corpo, tem sido utilizada sob duas formas: a primeira, de forma mais ou menos fiel à natureza ou idealizada – a máscara - e a segunda – o mascarão - com face sorridente ou cheia de deformações ou distorções, estranhas combinações de formas humanas com formas de animais ou plantas e com caráter fantástico ou grotesco. Os mascarões, além da figura humana, também aparecem com cabeças de animais.
Ambas são utilizadas na ornamentação de edificações (frontões, arcos de portas e janelas, mísulas, platibandas, azulejos), nos objetos, como adorno (chaves, utensílios domésticos), bem como em fontes, chafarizes e carrancas de pedra.
A máscara, na origem do termo, é um rosto oco e artificial e destinada a esconder a expressão humana, a fim de tornar quem a usa, irreconhecível, ou para caracterizá-lo de alguma forma especial. A utilização das máscaras provém da Grécia, dos jogos da colheita e desses foram transferidas para o teatro, em que os atores apareciam mascarados. Diferentes tipos de máscaras são identificados: trágica, cômica, ligadas ao caráter das pessoas. De teatrais, as máscaras passaram à utilização artística, por exemplo, nas pinturas murais de teatros e edifícios seculares, vasos das Bacantes e outros utensílios. O Renascimento e os estilos seguintes empregaram máscaras na decoração, alterando e exagerando as formas.
Fonte de Pesquisa
BRASIL ORNAMENTOS ARQUITETÔNICOS
Todas as imagens: Domingos Oliveira, 2021
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