O palacete Miranda Corrêa situava-se na esquina da Avenida Eduardo Ribeiro com a Rua Monsenhor Coutinho.
Atualmente no local podemos encontrar o Edifício Maximino Corrêa em frente a Praça do Congresso
A casa que ficou conhecida como Palacete Miranda Corrêa nem sempre pertenceu a essa família. Ela foi adquirida por Luiz Maximino Corrêa de um comerciante português, de nome Coutinho.
No momento de adquiri-la, hesitou entre a casa que residiria por mais de 30 anos e o Palacete Scholz (atual Palácio Rio Negro), ambas a venda pelo mesmo preço.
O palacete tinha ares de hotel particular francês, ligado diretamente à arquitetura de Jules Hardouin - Mansart, com nítidas influências dos castelos do norte da França, como o Chateau Champs de Bataille, por exemplo, ou de outras casas campestres.
Com porão alto,dois andares nobres e sótão Mansardo, constituía-se em uma bela forma arquitetônica.
Em seus grandes dias era decorado internamente com móveis ingleses e franceses e seus salões abriam-se regularmente para grandes jantares em homenagem a visitantes ilustres, políticos, intelectuais e artistas em geral.
Muitos dos móveis e objetos de arte que se encontravam na bela residência foram partilhados entre os descendentes da família.
Um belo lustre forjado a cristal francês encontra-se, por exemplo, no gabinete dos governadores do Amazonas, adquirido pelo professor Arthur Reis.
Anteriormente estava colocado no gabinete do velho Maximino Corrêa. Importado de Paris pelo engenheiro e decorado com motivos amazônicos (orquídeas), encomendado especialmente para sua casa.
Um dos seus pianos de cauda encontra-se na Academia Amazonense de Letras, doado por seus descendentes ao centro musical que leva seu nome.
Sua demolição se deu em 1971 dando lugar a construção do edifício Maximino Corrêa.
Fonte de Pesquisa
Manaus, Roteiro Histórico e Sentimental da Cidade do Rio Negro de Luiz de Miranda Corrêa .1969.
Manaus Sorisso
Manaus de Antigamente
IDD | Durango Duarte
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