terça-feira, 28 de dezembro de 2021

ESTÁDIO ISMAEL BENIGNO - COLINA


Inaugurado em 1961, o estádio leva o nome de um dos maiores benfeitores do clube, Sr. Ismael Benigno. Apaixonado pelo São Raimundo e também pelo bairro (leva o mesmo nome), Ismael comemorou todos os estágios de evolução do estádio, assim foi na inauguração das arquibancadas, túneis, alambrados e refletores. Faleceu no dia 4 de maio de 1978 (aos 66 anos), vítima de um AVC, fato que comoveu a comunidade sãoraimundense.

Exatos seis anos depois, no dia 18 de fevereiro de 1967, um amistoso envolvendo Nacional e São Raimundo, promovido por Ismael Benigno, inaugurou os refletores. Apesar de intempéries, a partida foi realizada, mesmo com os poucos mais de 4 mil torcedores que enfrentaram a forte chuva que assolou a capital horas antes. O evento ficou conhecido como "Festa da Luz".

O jogo terminou com a vitória nacionalina pelo placar de 3 a 1, gols dos irmãos Antônio Piola (23/1T) e Edson Piola (28/1T), além de Pepeta (27/2T), Fredoca descontou para o São Raimundo aos 35 da etapa complementar.

Em 2000, agora com iluminação de última geração (PHILIPS) para a época, o São Raimundo programou amistoso contra a seleção de Suriname, goleando pelo placar de 5 a 0.

Localizado numa colina natural de 12 metros de altura, na divisa dos bairros do São Raimundo e Glória, o estádio foi apelidado de estádio da "Colina".

Assinado em 2009, está em comodato com o Governo do Amazonas, onde tanto São Raimundo quanto o Poder Público administram o estádio em parceria. Com capacidade para 11,4 mil expectadores, obedece todos os critérios FIFA e CBF para eventos esportivos de futebol.


Sua reforma, para copa de 2014, iniciou-se em 22.03.2013, e no dia 3 de julho de 2014, a Colina foi reinaugurada com o tradicional clássico Galo Preto (São Raimundo x Sul América). Num belo amistoso que teve a participação de ídolos de ambas as equipes, a exemplo de Delmo, maior artilheiro do futebol amazonense. O jogo foi marcado pela nostalgia e esperança por dias melhores para o futebol baré. A partida terminou com a vitória sul americana por 1 a 0, gol do atacante Pimenta aos 37 minutos da etapa complementar.

Atualmente é palco dos principais certames barés, desde os campeonatos de base até competições nacionais.


CRONOLOGIA


Erguendo-se na parte mais alta do bairro de Santo Antônio, é chamado carinhosamente de Colina, recebendo os torcedores de todas as torcidas e alguns dos nomes consagrados do futebol brasileiro.

Quem chega pela primeira vez, jamais imaginaria o que foi a Colina há anos atrás. Em 1952, o então governador do Amazonas, Plínio Coelho, e o presidente do clube, Ismael Benigno, trocaram uma parte do terreno da sede do São Raimundo pelo local onde seria construído o Estádio. Não havia grama, marcações ou se quer uma cerca. Tudo era apenas um matagal vazio.

No dia 18 de novembro daquele ano, o São Raimundo entraria em seu campo pela primeira vez. Sem gramado, num chão terraplenado por máquinas, o time enfrentaria o time da Serraria Hore, numa partida tão modesta quanto o palco de jogo, mas percussora das alegrias que o futebol protagonizaria.

É apenas em 1961, com recursos próprios e no esforço do presidente Ismael Benigno, que as primeiras construções são realizadas. No dia 19 de fevereiro o São Raimundo recebe o Sport do Recife, e na primeira grande festa do que passou a se chamar Estádio Gilberto Mestrinho, agora com arquibancadas e vestiários, 1.000 torcedores assistem a uma goleada de 8 x 1 do time pernambucano sobre o anfitrião.

Em 1964, finalmente o Estádio recebe um alambrado. E em 1967, mais uma vez o São Raimundo faz história, promovendo após cerca de 20 anos, um jogo noturno. No dia 18 de fevereiro de 1967, acontece a primeira “Festa da Luz”. Mais uma vez o time da casa não é feliz, e perde por 3 a 1 para o Nacional. Diante de 4.386 pagantes, o São Raimundo oferece à noite manauense o futebol como lazer.

Somente em 1977 na administração do presidente Raimundo Sena, o Estádio volta a receber obras. Desta vez o Conselho do clube decide pela troca do nome, que de Gilberto Mestrinho passa a se chamar Ismael Benigno, em homenagem ao presidente falecido três anos antes.

Saem as arquibancadas de madeira e entra o cimento. Um quadrangular é disputado entre os donos da casa, o Nacional, o Fast e a Rodoviária. Vitória final do Fast, diante do que seria a última reforma até a nova era de conquistas e avanços do São Raimundo, iniciada em 1996.

O São Raimundo vem desde de 1997 investindo em sua própria casa, e o terreno abandonado de 1952 transformou-se numa imponente construção reformada e ampliada, enchendo de orgulho a torcida.

Em 1997 o cenário era desagradável. Sem iluminação, com os alambrados parcialmente destruídos e até sem gramado, o Estádio Ismael Benigno não oferecia condições de conforto para jogadores, torcedores e imprensa. O futebol havia se tornado impraticável na Colina.

O início do trabalho vitorioso do diretor de futebol, Ivan Guimarães, permite realizar a primeira reforma. São trocados os degraus quebrados da arquibancada, o piso recebe grama e drenos, e uma iluminação é instalada para os jogos noturnos.

No ano 2000 o sonho de um Estádio digno das últimas temporadas de glória concretiza-se. São colocados mil assentos nas arquibancadas cobertas, reformadas as seis cabines de rádio, disponibilizadas cadeiras cativas, e toda a estrutura é melhorada. Vem a segunda “Festa da Luz”, realizada no dia 4 de agosto e com ela um 5 a 0 na seleção de Suriname. 

O Estádio recebe uma das melhores iluminações de todo o mundo. Quatro torres com 35 refletores cada, num total de 140 lâmpadas, são instalados com a tecnologia Philips. O resultado é o reencontro definitivo do time e da torcida com a Colina, numa série de jogos com grandes públicos e partidas memoráveis.

Para o time um vestiário com banheiras de hidromassagem, departamento médico, dez chuveiros e uma infra-estrutura pronta para atender qualquer necessidade dos atletas, antes, durante e após as partidas. São 105m x 68m de campo, e quase cinco décadas de futebol.

Reforma para a Copa do Mundo de 2014

A reforma do estádio Ismael Benigno, anunciada em 2009, finalmente saiu do papel. De acordo com informações da assessoria da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), a licitação do projeto foi aprovada no dia 24 de janeiro, a empresa escolhida para comandar os trabalhos foi a Tecnologia em Construções Ltda. (Tecom).

A presidente da República, Dilma Rousseff liberou, em junho de 2012, R$ 21 milhões para a reforma do estádio que foi um dos Campos Oficiais de Treinamentos (COTs) da Copa do Mundo da Fifa de 2014, em Manaus, mas o valor total da obra ficou em torno R$ 16 milhões.

A reforma da Colina seguiu todas as exigências da entidade máxima do futebol. Com capacidade para receber 10 mil pessoas, com 200 vagas de estacionamento e acessos exclusivos para jogadores, imprensa e público. O gramado também seguiu os mesmos padrões da Arena da Amazônia.

Os recursos para a reforma do estádio, pertencente ao São Raimundo, que consistirá em um dos legados deixados pela Copa do Mundo em Manaus, foram liberados via Ministério dos Esportes pela Caixa Econômica Federal, que analisou o projeto.

Sua reforma, para copa de 2014, iniciou-se em 22.03.2013, e no dia 3 de julho de 2014, a Colina foi reinaugurada.

 




  

Fonte de Pesquisa

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