terça-feira, 26 de setembro de 2023

10 curiosidades sobre a Praça 14 de Janeiro

 10 curiosidades sobre a "Praça 14 de Janeiro", bairro tradicional de Manaus




Considerado um dos mais tradicionais bairros de Manaus (AM), a Praça 14 de Janeiro adquiriu diversas conquistas nos últimos 139 anos, idade que completou em 2023. Em alusão ao aniversário de um dos bairros mais tradicionais da capital amazonense, listamos 10 curiosidades sobre o bairro manauara que é considerado o reduto do samba. Confira:


1. Ao longo dos seus 139 anos, o bairro contou com três diferentes nomes: Praça da Conciliação, Praça Fernandes Pimenta e Praça 14 de Janeiro (usado atualmente).


2. A história do bairro está ligada à Revolta de 14 de janeiro de 1892, que aconteceu devido a disputas políticas - e inclusive é o ano em que o bairro nasceu.


3. Por pouco, o nome do bairro não muda novamente. Em 1917, o intendente Sérgio Pessoa propôs a mudança de nome para Praça Portugal, mas a proposta não agradou aos moradores.


4. Entre as décadas de 1950 e 1960, a Praça 14 começou a receber melhorias em sua infraestrutura, como por exemplo, asfalto, luz elétrica, postos médicos, maternidade, escolas e feiras.


5. O Santuário de Fátima, templo religioso localizado na Praça 14, foi idealizado no dia 13 de maio de 1939. Porém, a conclusão da igreja só aconteceu em 13 de outubro de 1975.


6. A Praça 14 é considerada o reduto do samba na capital amazonense.


7. Inclusive, a agremiação carnavalesca Vitória Régia é um dos símbolos do bairro. Foi fundada em 1975 na Casa da 'tia' Lindoca, localizada na rua Jonathas Pedrosa, e segue popular entre os amazonenses conhecida também "verde e rosa" (por suas cores).


8. A escola realizava seus ensaios no pátio da casa da 'tia' Lindoca até 1988, às vezes em ocasiões especiais, na própria praça do Bairro.


9. Em 1989, a Vitória Régia ganhou a quadra para realização dos ensaios. O espaço é localizado ao lado do Santuário de Fátima e se tornou um verdadeiro ponto de encontro turístico.


10. De acordo com estimativas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (SEDECTI),  a população residente no bairro era de 12.117 habitantes até 2017.





   

Fonte de Pesquisa

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CIDADE NOVA

 Conheça a história do primeiro grande projeto habitacional em Manaus: o bairro Cidade Nova

O projeto inicial previa a construção de 15 mil casas, mas foi reduzido para 1800 unidades habitacionais que formam a primeira etapa do popular bairro da capital amazonense.



Da Manaus dos prédios imponentes do período da borracha a ousadia de construir o primeiro conjunto habitacional e de fato dar cara ao que a capital amazonense estava virando: uma grande metrópole no meio da floresta. Imagine planejar um bairro no meio cidade em pleno crescimento da Zona Franca de Manaus (ZFM)? Há mais de 40 anos isso aconteceu com a inauguração do bairro Cidade Nova, considerado um dos maiores da cidade.


Criado para abrigar pessoas que vinham do interior do Amazonas e migrantes das regiões Nordeste, Sul e Sudeste do Brasil, o bairro Cidade Nova começou a ser planejada nos anos 70, impulsionado pelo crescimento da ZFM. Foi idealizado durante a administração de José Lindoso e entregue à população em 1981.


O projeto inicial previa a construção de 15 mil casas, mas foi reduzido para 1800 unidades habitacionais que formam a primeira etapa do conjunto. Um "acontecimento" que trouxe a Manaus até o general João Batista de Figueiredo, o último presidente do Regime Militar, que juntamente com o governador do Estado e a classe política da época inauguraram o bairro.


Uma das famílias beneficiadas e sorteadas para receber as chaves de uma dessas primeiras casas da primeira etapa, foi a de Raimunda Gorete dos Santos. Moradora do bairro desde a fundação, ela trabalha com vendas de comidas desde 1985 no bairro. Figura conhecida, Gorete lembra que no início o conjunto era pacato e todas as famílias se conheciam. "O meu padrasto ganhou a casa e nós viemos com ele. Era bem divertido. Tinha um forró que sexta, sábado e domingo o 'point' era ali", relembra.


No mesmo ano foram entregues duas escolas. Serviços de saúde e transporte público eram as grandes dificuldades. 'Seu' Macedo, que tem uma banca no Centro de Manaus, lembra bem das limitações do transporte: "os ônibus aqui só tinha até as 20 horas".


Mas apesar dessas dificuldades iniciais, Gorete lembra que a família e os vizinhos eram muito unidos e todo final de semana iam para "banhos" (balneários na cidade) que existiam dentro do bairro. "A gente tomava banho nos igarapés e eu levava meu filho de dois anos pra tomar banho lá (na época). Gosto dos meus clientes, dos vizinhos. Aqui é bom de se viver", declara




Início de tudo

A construção do conjunto foi uma tentativa de reduzir o déficit habitacional causado, principalmente, pela grande quantidade de famílias que vinham de munícipios vizinhos e também de outros Estados em busca de emprego no Polo Industrial de Manaus (PIM). O historiador Aguinaldo Figueiredo recorda que o conjunto foi criado para, de fato, ser uma "nova cidade".


"Fazia parte dos planos do governador José Lindoso criar uma espécie de cidade-dormitório que abrigasse os trabalhadores do Distrito Industrial, que estava em expansão, e mais aquela demanda da população que não tinha casa própria ou que morava em situação insalubre. Aliás, pouco tempo depois, tentou-se fazer um plebiscito para que a Cidade Nova se tornasse depois um município", releva.


Outras quatro etapas do bairro foram entregues ao longo dos anos. Para o historiador, a criação do bairro foi o principal vetor para a expansão urbana de Manaus para a Zona Norte. 


"Criou-se um bairro mesmo, extenso, com numerosas comunidades autônomas, e hoje é, de fato, esse grande bairro. Eu, por exemplo, moro no bairro da Cidade Nova, no Conjunto Manôa, que faz parte oficialmente do bairro que também sofreu esse processo de ocupação na sua periferia e já está também se condicionando como uma região populosíssima", contou o historiador.


Atualmente, são mais de 325 mil habitantes que moram em ruas que tem uma infraestrutura única em cada núcleo, com suas igrejas, quadras e escolas no que um dia foi um projeto habitacional. Agora, a antes pacata e tranquila Cidade Nova convive com os atributos de uma grande cidade, com o fluxo intenso de veículos, um expressivo centro comercial, shoppings, lojas e bancos.



   

Fonte de Pesquisa

Reportagem de Ricardo Chaves com produção de Paulo Rodrigo e Lui Kavassaki, 

da CBN Amazônia Manaus













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Bar Patrícia, o primeiro reduto LGBTQIAP+ de Manaus nos anos 70

Bar Patrícia, o primeiro reduto LGBTQIAP+ de Manaus nos anos 70

O espaço ficava em um prédio com um amplo salão decorado pelo artista Roberto Carreira e serviu como ponto de encontro e refúgio da comunidade LGBTQIAP+ da capital amazonense.




Localizado na Avenida Constantino Nery, quase esquina com a Avenida Darcy Vargas, estava o bar Patrícia, o primeiro reduto LGBTQIAP+ de Manaus (AM). Antes disso, a comunidade LGBTQIAP+ precisava se encontrar em lugares públicos como praças e avenidas da cidade, entre elas: Praça da Polícia, Avenida Eduardo Ribeiro, Praça da Matriz, Avenida 7 de Setembro, entre outras.


Comandado pelo boliviano Alonso Puertas, o bar Patrícia abriu as portas na década de 70, o reduto abria as portas de 18h às 4h30 da madrugada. O espaço ficava em um prédio com um amplo salão decorado pelo artista Roberto Carreira. O nome Patrícia foi em homenagem à sobrinha do proprietário.


No livro 'Um Bar Chamado Patrícia', o estilista Bosco Fonseca relata suas histórias no famoso bar voltado ao público LGBTQIAP+ de Manaus nos anos 70.


Primeira Rainha Gay 

Na publicação, Fonseca lembra com carinho sobre o tempo em que frequentou o bar 'Patrícia'. Ele e seus amigos da época, Joaquim Dantas e Flavio Martins, conheceram o decorador Roberto Carreira, que era figura marcante na sociedade manauara da época.



Certo dia, eles sugeriram para Carreira que o bar sediasse o primeiro concurso de fantasias com a escolha da Rainha Gay do Carnaval, que, até o momento, era feita de maneira clandestina e, às vezes, acabava chamando a atenção dos policiais que levavam os participantes para a delegacia.


Em 1973, a cidade de Manaus recebeu o primeiro Baile Gay, que estava com todas as licenças autorizadas. O evento foi denominado 'Noite dos Andrógenos', sob a coordenação de Roberto Carreira. Toda a sociedade marcou presença na festa, que coroou Bosco Fonseca, também conhecido como "Arroz", como a primeira Rainha Gay.


A partir daquele momento, o Patrícia adquiriu um novo formato para a comunidade GLS, atual, LGBTQIAP+, que marcava presença em todas as festas, incluindo nos dias de jogos entre o Nacional e Rio Negro, no estádio recém-inaugurado em 5 de abril de 1970, Vivaldo Lima.

Outros eventos foram realizados no local, como: Miss Amazonas Gay, Miss Brasil Gay, Dez Mais Elegantes e Miss Caipira Gay. Uma boate foi montada para a realização de shows de transformistas, dentre elas, a 'La Miranda', que tinha recém chegado do Rio de Janeiro, que integrava o show na boate Cabaré Casanova. Com esse conhecimento foram montados os shows do 'Patrícia'.


Depois de 1973, surgiu o Madeira, funcionário do Tribunal Eleitoral que assumiu a função de relações públicas do Patrícia. Foi quando novos adeptos começaram a frequentar o local, em especial os garotos da cidade. Quando o espaço passou a alugar quartos para os casais de amantes, as coisas ficaram mais complicadas junto à justiça.


Em 1979, o bar Patrícia fechou as portas em definitivo por motivos pessoais do proprietário. Segundo os depoimentos, o bar deixou um vazio na comunidade LGBTQIAP+ e frequentadores. 

Outros detalhes sobre o movimento nesta época estão reunidos no livro 'Um bar chamado Patrícia - Relatos do início do movimento gay em Manaus', do estilista Bosco Fonseca. O livro foi lançado em dezembro de 2022.




   

Fonte de Pesquisa

PORTAL AMAZÔNIA

LIVRO "UM BAR CHAMADO PATRICIA"




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sábado, 16 de setembro de 2023

RIO NEGRO


O rio Negro era chamado pelos indígenas de rio Quiary, Guriguacurú ou Ueneyá.
Descoberto em 1541, pelo espanhol Francisco de Orellana, o rio Negro foi utilizado pelos espanhóis como acesso de suas colônias ao oceano Atlântico. A partir do fim do século XVI, expedições dos Países Baixos e da Inglaterra chegaram ao Norte do Brasil e colonizaram territórios ribeirinhos. Ciente das atividades dos dois países na região, a Coroa Portuguesa enviou tropas à Amazônia e expulsou os outros colonizadores, em meados do século seguinte.
Posse portuguesa e capitania
Após tomar posse das terras, os lusitanos realizaram campanhas para o reconhecimento da área. Durante as viagens, os navegantes enfrentaram a resistência de tribos indígenas, que defendiam o território com afinco.
No século XVIII, com a presença dos jesuítas, que catequizaram os índios e ampliaram a agricultura no local, a dominação da região por Portugal foi facilitada. Em 1755, o controle foi consolidado com a criação da Capitania de São José do Rio Negro.
O rio Negro nasce na Colômbia, onde é conhecido como rio Guainía, que flui na direção leste-nordeste. Após cerca de 400 km, o rio vira para o sudeste e passa a formar a fronteira entre o departamento de Guainía da Colômbia e o estado do Amazonas, na Venezuela, e chega à Piedra del Cocuí, uma formação rochosa ígnea da era pré-cambriana, parte do Escudo das Guianas, que serve de triple fronteira. Desde ai, entra no Brasil pela localidade de Cucuí, um distrito de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.
Na Missão Boa Vista o rio Içana se junta ao Rio Negro e na localidade de São Joaquim o rio Uaupés, que também desagua pelo lado direito. O Rio Negro agora vira marcadamente para o leste. Após, o rio Marié entra no Rio Negro, e o rio continua seu curso para leste formando muitas ilhas grandes e tornando-se muito amplo em vários locais. Passa por Santa Isabel do Rio Negro. Próximo ao Carvoeiro, o último grande afluente do rio Negro, o rio Branco se junta ao Negro, que toma um curso mais sudeste, tornando-se muito largo em muitos trechos antes de atingir a cidade de Manaus. Abaixo do Parque Nacional de Anavilhanas encontra o rio Solimões para formar o rio Amazonas, criando o fenômeno conhecido como Encontro das águas.
O rio Negro é navegável por 720 quilômetros acima de sua foz e pode chegar a ter um mínimo de 1 metro de profundidade em tempo de seca, com muitos bancos de areia e outras dificuldades menores. Na estação das chuvas, transborda, inundando as regiões ribeirinhas em distâncias que vão de 32 km até 640 km.
Afluentes
Os principais afluentes pela margem esquerda são:
  • Rio Padauri
  • Rio Demeni
  • Rio Jaçari
  • Rio Branco
  • Rio Jauaperi
  • Rio Camamanau
Os principais afluentes pela margem direita são:
  • Rio Içana
  • Rio Uaupés
  • Rio Curicuriati
  • Rio Caurés
  • Rio Unini
  • Rio Jaú
⚠
 O rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas, na Amazônia, na América do Sul. É o sétimo maior rio do mundo em volume de água. Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica. Conecta-se com o Orinoco através do canal do Cassiquiare. Na Colômbia, onde tem a sua nascente, é chamado de rio Guainia. Seus principais afluentes são o rio Branco e o rio Vaupés. Disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare. Drena a região leste dos Andes na Colômbia. Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e, a partir dessa união, este último passa a chamar-se rio Amazonas.
Todo ano, com o degelo nos Andes e a estação das chuvas na região Amazônica, o nível do rio sobe vários metros, alcançando sua máxima entre os meses de junho e julho. O pico coincide com o "verão amazônico". O nível do rio abaixa até meados de novembro, quando novamente inicia o ciclo da cheia. Em Manaus, a máxima do rio Negro vem sendo registrado há mais de cem anos, e há um quadro no Porto de Manaus com todos os registros históricos, inclusive o da maior cheia até então, ocorrida em 2012, alcançando, até 21 de maio (antes do início da vazante), a cota de 29,97 metros acima do nível do mar. Todos os rios da bacia Amazônica sofrem o mesmo fenômeno de subidas e baixas em seus níveis, comandados pelos dois maiores rios: o rio Negro e o rio Solimões (que, ao se encontrarem, abaixo da cidade de Manaus, formam o rio Amazonas). A partir de 1º de junho de 2021, esse registro foi superado, alcançando 29,98 metros, chegando, por fim, à nova máxima histórica de 30,02 metros, em 20 de junho de 2021.



CURIOSIDADES DO RIO NEGRO | 1541 
  • O Rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do Rio Amazonas, na Amazônia, na América do Sul, banhando três países da América do Sul: Colômbia (onde tem suas nascentes), Venezuela e Brasil e percorre cerca de 1.700km.
  • É o mais extenso rio de águas negras do mundo, e o segundo maior em volume de água — atrás somente do Amazonas, o qual ajuda a formar.
  • Depois da junção com o Cassiquiare, recebe o nome de Rio Negro. Entra no território brasileiro no estado do Amazonas e segue a direção geral sudeste, banhando, entre outras, as localidades de Içana, Barcelos, Carvoeiro e Airão. Próximo a Manaus, que se ergue em sua margem esquerda, forma um estuário de cerca de seis quilômetros de largura no encontro com o Solimões, daí em diante chamado Amazonas.
  • Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica. Conecta-se com o Orinoco através do canal de Casiquiare. Na Colômbia, onde tem a sua nascente, é chamado de rio Guainia. Seus principais afluentes são o rio Branco e o rio Vaupés. Disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare. Drena a região leste dos Andes na Colômbia.
  • O Rio Negro é navegável por 720 quilômetros acima de sua foz e pode chegar a ter um mínimo de 1 metro de profundidade em tempo de seca, com muitos bancos de areia e outras dificuldades menores. Na estação das chuvas, transborda, inundando as regiões ribeirinhas em distâncias que vão de 32 km até 640 km.
  • A cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas, é banhada por este rio.
  • Todo ano, com o degelo nos Andes e a estação das chuvas na região Amazônica, o nível do rio sobe vários metros, alcançando sua máxima entre os meses de junho e julho. O pico coincide com o “verão amazônico”. O nível do rio abaixa até meados de novembro, quando novamente inicia o ciclo da cheia. Em Manaus, a máxima do Rio Negro vem sendo registrado há mais de cem anos, e há um quadro no Porto de Manaus[1] com todos os registros históricos, inclusive o da maior cheia de todos os tempos, ocorrida em 2021, alcançando no dia 5 de junho (antes do início da vazante), a cota de 30,00 metros acima do nível do mar. As águas do Rio Negro invadiram algumas ruas do centro de Manaus.
  • As águas pretas do Rio Negro e de muitos de seus efluentes possuem valores de pH entre 3,8 e 4,9, sendo, portanto, ácidas. Isso ocorre em razão da grande quantidade de substâncias orgânicas dissolvidas oriundas da drenagem dos solos arenosos adjacentes ao rio que possuem como vegetação a campina, a campinarana ou as caatingas amazônicas. Essa cor é resultado dos ácidos húmicos e fúlvicos resultantes da decomposição do húmus no solo que são lentamente transportados para o rio.
  • O húmus ( ACIMA ) é uma compostagem natural realizada pelo sistema digestivo das minhocas, por bactérias e fungos, que decompõem a matéria orgânica, agregando ao solo os restos de animais e plantas mortas e também seus subprodutos.
  • A visibilidade varia entre 1,50 e 2,50 metros. Devido a esse baixo pH, os insetos não se proliferam e quase não há mosquitos na região.



   

Fonte de Pesquisa

ECO BRASIL




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CEMITÉRIO DO CARIRI



Em funcionamento desde 1864, 'Cemitério do Cariri' está abandonado, em meio ao matagal, lixo e até objetos de rituais religiosos fazem parte do cenário do menor cemitério urbano da cidade.


Menor cemitério, mais esquecido, menos lembrado e para muitos, completamente desconhecido.


Este é o Cemitério Municipal Nossa Senhora da Piedade (Cariri) que fica localizado no quilômetro 5 da rodovia AM-010, no bairro de Santa Etelvina. 


Conhecido também como “Cemitério do Cariri”, aos poucos ele vai sendo enterrado pela vegetação. O Nossa Senhora da Piedade possui uma área total de 2.160 metros quadrados, com uma quadra, e média de um sepultamento por dia, geralmente atendendo às comunidades adjacentes.


Com 1.020 sepulturas, é o menor da área urbana da cidade (bem distante das 91.553 existentes no Nossa Senhora Aparecida, na Avenida do Turismo, bairro Tarumã, Zona Oeste), tendo começado as suas atividades por volta de 1864, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), órgão que administra os cemitérios da cidade.


Ele foi reconhecido oficialmente em 1901. No entanto, estranhamente, associa-se a inauguração oficial deste “campo santo” à pessoa do ex-governador do Estado Eduardo Gonçalves Ribeiro, o que é impossível tendo em vista que ele governou o Amazonas nos períodos de 2/11/1890 a 5/5/1891 e de 27/02/1892 a 23/07/1896, e faleceu em 1900.


Mesmo assim, no canto superior direito da capela construída na entrada do local está escrito misteriosamente, em uma placa, “Cemitério Nossa Srª da Piedade Criado em 1901 pelo Governador Eduardo Ribeiro”.


Próximo dali, sacos de lixo e pratos de papelão aparecem jogados no chão. Andando mais um pouco, encontramos um colar vermelho e preto, que pode ter sido utilizado em algum ritual religioso. Detalhe: sem portão, o cemitério fica convidativo à invasão noturna, principalmente.     


Sepulturas quebradas  e sem qualquer identificação deixam aquele campo santo ainda mais decrépito. Paralelo a tudo isso, o cemitério também abriga duas caixas de água a céu aberto, sem tampa, propícios a serem criadouros de dengue.




Há 152 anos, o cemitério  da Piedade começou clandestino. No passado, portugueses recrutavam nordestinos para trabalhar nas principais obras de Manaus, como o Teatro Amazonas (de 1896 e que neste ano faz 120 anos) e o Palácio  da Justiça.


Em 1864, esses mesmos trabalhadores que integravam colônias formadas por nordestinos e que habitavam até os limites da atual estação Rodoviária e o bairro do Alvorada, decidiram procurar a então parte mais alta e distante da cidade (hoje Santa Etelvina) para construir o cemitério.


A iniciativa, segundo o historiador Gaitano Antonaccio, foi liderada por Chagas Cariri. Foi construída uma capela para velar e adquirida uma imagem de Nossa Senhora da Piedade, que deu nome ao local.



   

Fonte de Pesquisa

PREFEITURA DE MANAUS




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