O rio Negro era chamado pelos indígenas de rio Quiary, Guriguacurú ou Ueneyá.
Descoberto em 1541, pelo espanhol Francisco de Orellana, o rio Negro foi utilizado pelos espanhóis como acesso de suas colônias ao oceano Atlântico. A partir do fim do século XVI, expedições dos Países Baixos e da Inglaterra chegaram ao Norte do Brasil e colonizaram territórios ribeirinhos. Ciente das atividades dos dois países na região, a Coroa Portuguesa enviou tropas à Amazônia e expulsou os outros colonizadores, em meados do século seguinte.
Posse portuguesa e capitania
Após tomar posse das terras, os lusitanos realizaram campanhas para o reconhecimento da área. Durante as viagens, os navegantes enfrentaram a resistência de tribos indígenas, que defendiam o território com afinco.
No século XVIII, com a presença dos jesuítas, que catequizaram os índios e ampliaram a agricultura no local, a dominação da região por Portugal foi facilitada. Em 1755, o controle foi consolidado com a criação da Capitania de São José do Rio Negro.
O rio Negro nasce na Colômbia, onde é conhecido como rio Guainía, que flui na direção leste-nordeste. Após cerca de 400 km, o rio vira para o sudeste e passa a formar a fronteira entre o departamento de Guainía da Colômbia e o estado do Amazonas, na Venezuela, e chega à Piedra del Cocuí, uma formação rochosa ígnea da era pré-cambriana, parte do Escudo das Guianas, que serve de triple fronteira. Desde ai, entra no Brasil pela localidade de Cucuí, um distrito de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.
Na Missão Boa Vista o rio Içana se junta ao Rio Negro e na localidade de São Joaquim o rio Uaupés, que também desagua pelo lado direito. O Rio Negro agora vira marcadamente para o leste. Após, o rio Marié entra no Rio Negro, e o rio continua seu curso para leste formando muitas ilhas grandes e tornando-se muito amplo em vários locais. Passa por Santa Isabel do Rio Negro. Próximo ao Carvoeiro, o último grande afluente do rio Negro, o rio Branco se junta ao Negro, que toma um curso mais sudeste, tornando-se muito largo em muitos trechos antes de atingir a cidade de Manaus. Abaixo do Parque Nacional de Anavilhanas encontra o rio Solimões para formar o rio Amazonas, criando o fenômeno conhecido como Encontro das águas.
O rio Negro é navegável por 720 quilômetros acima de sua foz e pode chegar a ter um mínimo de 1 metro de profundidade em tempo de seca, com muitos bancos de areia e outras dificuldades menores. Na estação das chuvas, transborda, inundando as regiões ribeirinhas em distâncias que vão de 32 km até 640 km.
Afluentes
Os principais afluentes pela margem esquerda são:
- Rio Padauri
- Rio Demeni
- Rio Jaçari
- Rio Branco
- Rio Jauaperi
- Rio Camamanau
Os principais afluentes pela margem direita são:
- Rio Içana
- Rio Uaupés
- Rio Curicuriati
- Rio Caurés
- Rio Unini
- Rio Jaú

O rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas, na Amazônia, na América do Sul. É o sétimo maior rio do mundo em volume de água. Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica. Conecta-se com o Orinoco através do canal do Cassiquiare. Na Colômbia, onde tem a sua nascente, é chamado de rio Guainia. Seus principais afluentes são o rio Branco e o rio Vaupés. Disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare. Drena a região leste dos Andes na Colômbia. Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e, a partir dessa união, este último passa a chamar-se rio Amazonas.
Todo ano, com o degelo nos Andes e a estação das chuvas na região Amazônica, o nível do rio sobe vários metros, alcançando sua máxima entre os meses de junho e julho. O pico coincide com o "verão amazônico". O nível do rio abaixa até meados de novembro, quando novamente inicia o ciclo da cheia. Em Manaus, a máxima do rio Negro vem sendo registrado há mais de cem anos, e há um quadro no Porto de Manaus com todos os registros históricos, inclusive o da maior cheia até então, ocorrida em 2012, alcançando, até 21 de maio (antes do início da vazante), a cota de 29,97 metros acima do nível do mar. Todos os rios da bacia Amazônica sofrem o mesmo fenômeno de subidas e baixas em seus níveis, comandados pelos dois maiores rios: o rio Negro e o rio Solimões (que, ao se encontrarem, abaixo da cidade de Manaus, formam o rio Amazonas). A partir de 1º de junho de 2021, esse registro foi superado, alcançando 29,98 metros, chegando, por fim, à nova máxima histórica de 30,02 metros, em 20 de junho de 2021.
CURIOSIDADES DO RIO NEGRO | 1541
- O Rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do Rio Amazonas, na Amazônia, na América do Sul, banhando três países da América do Sul: Colômbia (onde tem suas nascentes), Venezuela e Brasil e percorre cerca de 1.700km.
- É o mais extenso rio de águas negras do mundo, e o segundo maior em volume de água — atrás somente do Amazonas, o qual ajuda a formar.
- Depois da junção com o Cassiquiare, recebe o nome de Rio Negro. Entra no território brasileiro no estado do Amazonas e segue a direção geral sudeste, banhando, entre outras, as localidades de Içana, Barcelos, Carvoeiro e Airão. Próximo a Manaus, que se ergue em sua margem esquerda, forma um estuário de cerca de seis quilômetros de largura no encontro com o Solimões, daí em diante chamado Amazonas.
- Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica. Conecta-se com o Orinoco através do canal de Casiquiare. Na Colômbia, onde tem a sua nascente, é chamado de rio Guainia. Seus principais afluentes são o rio Branco e o rio Vaupés. Disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare. Drena a região leste dos Andes na Colômbia.
- O Rio Negro é navegável por 720 quilômetros acima de sua foz e pode chegar a ter um mínimo de 1 metro de profundidade em tempo de seca, com muitos bancos de areia e outras dificuldades menores. Na estação das chuvas, transborda, inundando as regiões ribeirinhas em distâncias que vão de 32 km até 640 km.
- A cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas, é banhada por este rio.
- Todo ano, com o degelo nos Andes e a estação das chuvas na região Amazônica, o nível do rio sobe vários metros, alcançando sua máxima entre os meses de junho e julho. O pico coincide com o “verão amazônico”. O nível do rio abaixa até meados de novembro, quando novamente inicia o ciclo da cheia. Em Manaus, a máxima do Rio Negro vem sendo registrado há mais de cem anos, e há um quadro no Porto de Manaus[1] com todos os registros históricos, inclusive o da maior cheia de todos os tempos, ocorrida em 2021, alcançando no dia 5 de junho (antes do início da vazante), a cota de 30,00 metros acima do nível do mar. As águas do Rio Negro invadiram algumas ruas do centro de Manaus.
- As águas pretas do Rio Negro e de muitos de seus efluentes possuem valores de pH entre 3,8 e 4,9, sendo, portanto, ácidas. Isso ocorre em razão da grande quantidade de substâncias orgânicas dissolvidas oriundas da drenagem dos solos arenosos adjacentes ao rio que possuem como vegetação a campina, a campinarana ou as caatingas amazônicas. Essa cor é resultado dos ácidos húmicos e fúlvicos resultantes da decomposição do húmus no solo que são lentamente transportados para o rio.
- O húmus ( ACIMA ) é uma compostagem natural realizada pelo sistema digestivo das minhocas, por bactérias e fungos, que decompõem a matéria orgânica, agregando ao solo os restos de animais e plantas mortas e também seus subprodutos.
- A visibilidade varia entre 1,50 e 2,50 metros. Devido a esse baixo pH, os insetos não se proliferam e quase não há mosquitos na região.
Fonte de Pesquisa
ECO BRASIL
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