segunda-feira, 2 de maio de 2022

PALÁCIO DO GOVERNO

 


PALÁCIO DO GOVERNO EM CONSTRUÇÃO em1897. 

EM SEU LUGAR FOI CONSTRUÍDO EM 1944 O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO AMAZONAS.


Registro onde seria o Palácio do Governo, nessa imagem ele aparece em processo de Construção. Foi um projeto encomendado pelo então governador Eduardo Ribeiro. O mesmo chegou a iniciar a obra e posteriormente foi tocada pelo governador Fileto Pires Ferreira, porém com modificações no projeto original. 

Após o golpe que cassou o mandato de Fileto Pires.

 Segundo o Orlando Farias, no seu livro “A Danças dos Botos”, comenta esta relação do criador com a criatura: Fileto Pires menosprezou o grande legado daquele que se transformou num dos maiores vultos da história do Amazonas. Entronizado no poder em julho de 1896, ele inaugurou o Teatro Amazonas como fosse uma obra sua. Desprezou um projeto futurista que o antecessor deixara para ampliar a paisagem urbanística da cidade: a continuação da atual Avenida Eduardo Ribeiro, cujo traçado passaria por debaixo do Congresso (IEA) até os limites urbanos da cidade no Boulevard Amazonas.

Com essa fala o que entendo é que, a obra planejada era fazer a avenida  Eduardo Ribeiro longa ao ponto de alcançar a Boulevard Alvaro Maia. 

De acordo com o professor e historiador Rogel Samuel:
observando bem, se vê em primeiro plano os fortes muros de contenção que foram construídos e que existem até hoje, como o que aparece na Rua Simão Bolívar. (sic)
Para quem não lembra, a rua Simão Bolívar é uma rua que passa paralela com a Ferreira Pena e Rua Tapajós no Centro. Esses muros de contenção serviriam para suportar o arrimo do Palácio do Governo.

Fazendo desse palácio a maior obra de Eduardo Ribeiro, maior até que o Teatro Amazonas.
O Palácio nunca foi finalizado, e sobre suas fundações, Álvaro Maia construiu a escola normal tal como existe até hoje.

 Os muros estão lá, para confirmar.



Todo esse imenso descampado é onde encontramos a Praça Antônio Bittencourt e arredores.

A pedra fundamental de construção foi lançada em 1893, na gestão estadual Eduardo Ribeiro (1891-1896).

Importante ressaltar que as obras foram suspensas em 1894.

Na gestão seguinte, de Fileto Pires (1896-1898) a Moers & Moreton pediu a rescisão do contrato, o que foi aceito pelo governador. 

LATERAL DO PRÉDIO VISTA DO LARGO DA SAUDADE



Hoje no local, existe o prédio do IEA.




 PROJETO DO PALÁCIO 

O primeiro projeto pertenceu a Henrique José Moers, um dos proprietários da construtora Moers & Moreton, cuja proposta para a construção do grandioso palácio foi a vencedora. Henrique já havia realizado um outro projeto que deu origem ao Palácio Rio Negro.
As fotos 1897 demonstram que as obras do prédio já estavam bastante avançadas.
Posteriormente, durante a gestão Silvério Nery (1900-1904) houve o lançamento de uma nova proposta de projeto, concebida pelo arquiteto italiano Felintho Santoro.
Santoro identificou problemas estruturais no prédio, levando Silvério Nery a determinar a demolição do edifício em construção, restando apenas os alicerces, para serem aproveitados nas obras do novo Palácio do Governo.




PROJETO DE SANTORO DURANTE O GOVERNO DE RAMALHO JUNIOR QUE NÃO SAIU DO PAPEL 



   

Fonte de Pesquisa

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