sábado, 23 de outubro de 2021

OLÍMPICO CLUBE


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Um dos times de futebol de Manaus que se veste com mais elegância é o Olímpico Clube, o chamado “clube dos cinco aros”, a paixão do grande cronista do passado, Belmiro Vianez. Podia ser o time titular, aspirantes ao juvenil, o cuidado era o mesmo. Tradicionalmente, todos desfilavam garbosamente, e quando se tratava de paradas esportivas, nas manhãs do dia 5 de setembro, aí então, é que a curtição olímpica se acentuava, o que acontece até os dias atuais.


Além dos equipamento esportivos, o Olímpico possui outros, e a cada ano apresenta modelos diferentes, sempre mais vistosos, sem desprezar suas cores: azul, vermelho e branco. O que marca muito o clube dos “cinco aros” é o uniforme azul marinho, destacando a gola e punhos com frisos em branco-azul-vermelho e calções azuis, na mesma tonalidade das camisas. Esse é o uniforme que mais tempo de vida tem.


“Olímpico dos meus amores”, uma frase que está gravada entre os seus torcedores e até no meio dos adversários. Foi criado pelo comentarista mais ouvido da cidade, o estimado Belmiro Vianez, um torcedor declarado do simpático e amado clube, que jamais escondeu essa paixão. Também era um de seus mais severos críticos, no seu modo característico agressivo, uma conduta que o levou a ser o mais apreciado nesta cidade, durante os primeiros dez anos de existência da FAF, entidade que também ajudou a fundar.


Ronaldo Elias, jogou futebol de campo e futebol de salão pelo clube, sendo um dos maiores zagueiros do futebol amazonense e mundial, um dos maiores e melhores jogadores do Olímpico Clube de Manaus. Ronaldo, jogou futebol nas décadas de 60 e 70 no Olympico Clube, atuando muitas partidas como defensor, fazendo algumas vezes seus gols. Pelo seu empenho e dedicação ao amadíssimo e glorioso "clube dos cinco aros", como é conhecido o Olympico, Ronaldo ganhou o merecido título de sócio benemérito do clube. Jogador técnico e disciplinado, atuou pelo Olympico durante dezessete anos, e raramente era punido com cartão amarelo, e jamais lhe foi aplicado cartão vermelho. Ronaldo Elias, certamente é um exemplo para todos os atletas, e principalmente para aqueles que recebem o prêmio Belfort Duart, que é concedido aos jogadores de futebol mais disciplinados. Leonardo Elias, filho de Ronaldo também faz muito sucesso nos gramados, e não esconde seu fervoroso amor pelo Olímpico Clube.


A abertura para os importados


Depois de um breve afastamento, o Olímpico voltou ao futebol para atuar na temporada profissional de 1967. Sempre um clube esbanjante, o Olímpico não hesitou em trazer dezenas de atletas provenientes do estado do Rio de Janeiro, que, ganhavam salários melhores que os chamados "Prata da Casa". O Olímpico, levou o título daquele ano, mediante ao profissionalismo. Na final, diante do Nacional, duas vitórias por 2-0, já no ano de 1968.


A volta em 2007


Depois de mais de 20 anos desativado, o tricolor dos cinco aros, da Avenida Constantino Nery, voltou a ativa em 2007, na disputa da segunda divisão do futebol estadual (Série B). Entretanto, depois de alguns resultados negativos, quando enfrentaria o CDC em Manicoré, não chegaram a tempo de disputar a partida, por causa de uma forte tempestade, com ventania durante a viagem de barco até o município de destino, e perderam o jogo naquela ocasião por W.O, fato que nunca tinha acontecido com o clube. Utilizando-se do argumento de que houve um "caso fortuito com força da natureza", no barco em que estariam viajando, mesmo assim, a Federação Amazonense de Futebol - FAF, não aceitou o pedido de clemência, e deram a viagem a Manicoré como inexistente. Como resultado, o clube foi banido injustamente por 2 anos, de todas as competições amazonenses. O exagero na decisão da FAF, em prejudicar o Olímpico, é considerada por muitos entendedores do futebol, exageradamente enérgica, quanto a punição ao clube, já que todos sabiam das dificuldades que se tinha em viajar de Manaus a Manicoré, portanto, faltou bom senso na decisão da FAF, além de outras atitudes mais benéficas por parte da organização.


Recorde


O clube, mantém um recorde local, que perdura há décadas: o jogador Manoel "Quinha" Freire de Almeida, é o maior artilheiro em um jogo do estadual de futebol, ao marcar nove gols numa mesma partida, em um jogo vencido pelo Olímpico, com o placar de 14-1 perante o Independência, em 28 de dezembro de 1957, feito ainda não igualado por outro jogador.


Torcidas


Até 1967, quando o Olympico-AM levantou sua terceira taça no futebol local, o clube dos 5 aros estava atrás apenas de Nacional, e Rio Negro. Hoje em dia, isso mudou e muito, as várias finais daquela época, e os vários times fortes, fizeram com que o Olímpico se consolidasse como a terceira força do futebol amazonense, mesmo não estando competindo nas modalidades esportivas. O Olímpico, já é considerado o terceiro poder do futebol do Amazonas, um dos poucos clubes do estado que possui uma sede social ampla e bem conhecida, portanto, a terceira maior torcida de Manaus, sendo maior que as torcidas do América-AM, Fast Clube, e São Raimundo-AM juntas.


Torcida Tricolor dos 5 aros (Ativa)

Torcida Leões Tricolores Manaus (Ativa)

Torcida Raça Tricolor (Ativa)

Torcida Olímpico Amor (Ativa)

Torcida Jovem do Olímpico (Ativa)

Torcida Granfinos Tricolores (Ativa)

Torcida Kamélia Tricolor (Ativa)


Grandes jogos


24 de Fevereiro de 1968 - 2x0 Nacional, jogo do 3º título do clube, sobre o maior papão de taças do estado.

28 de Dezembro de 1957 - 14x1 Independência, maior goleada do clube no campeonato Amazonense.

27 de Dezembro de 1947 - 11x1 Independência, a segunda maior goleada do clube.


Símbolos


Escudo

O escudo do Olímpico, consiste em dois círculos (um menor introduzido ao maior, ambos brancos de bordas azuis), uma faixa vermelha horizontal com os anéis olímpicos (na cor branca) se sobrepõe a ambos. Nas partes superior e inferior entre o circulo maior e o menor, se encontram as inscrições Olímpico e Clube, na cor azul.


Uniforme




Não se tem unanimidade quanto ao uniforme tradicional do Olímpico, sendo que, já utilizou diversos tipos de combinações, sempre com as cores azul, vermelho e branco, que, obviamente, homenageiam as cores da bandeira do Amazonas.


Nome


O nome se deve aos esportes Olímpicos, e à poli esportividade do clube nos seus primeiros anos. Inicialmente, usou a grafia Olympico Club, que perdurou por algumas décadas, e, mesmo hoje ainda é usada por vários veículos de comunicação. Hoje em dia, é utilizado majoritariamente o nome com a grafia corrente: Olímpico Clube.




Clube social




O Olímpico, sempre se destacou como clube social de Manaus, é considerado um dos principais incentivadores do Carnaval manauara, criador do bloco da Boneca Kamélia, que já dura mais que 50 anos. Além disso, o clube apoia fielmente a cultura do Boi Bumbá em Manaus, recepcionando os currais dos bois Caprichoso e Garantido, na sua sede, em determinada época do ano, servindo como treinamento para as agremiações.


 

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