terça-feira, 12 de outubro de 2021

A Antiga Vila Cavalcante no bairro do Educandos



Segundo o escritor, historiador e pesquisador Cláudio Amazonas, o casarão da antiga Vila Cavalcante foi um dos primeiros prédios de alvenaria a ser construído no bairro. No início do século 20, ruas largas e arborizadas em Constantinópolis (em homenagem a Constantino Nery, governador da época), eram ocupadas por edificações parecidas umas com as outras, com uma arquitetura de origem portuguesa que lembravam chalés.


Na rua Delcídio Amaral existe a Vila Neuza, construída em 1889 (totalmente descaracterizada) e, no Boulevard Sá Peixoto a Vila Péres construída no mesmo ano (já demolida e sem registro algum). No Boulevard Rio Negro, existiram até 1988, dois lindos chalés construídos em 1906 pelo Coronel do Exército Brasileiro e diretor do Hospital Geral de Manaus, José Leandro Hermes de Araújo.


Vamos a principal edificação. No Boulevard Sá Peixoto, a Vila Cavalcante, construída em 1912, é a única dessas construções que o "tempo" não levou e mantem suas características originais.


A antiga Vila leva o nome de uma família de seringalistas do Alto Juruá, adquirida em 1912 pelo regatão Manuel Figueiredo de Barros, que morou nela até 1935, quando a vendeu para o comerciante de estivas Joaquim Ferreira da Silva, pela importância de Rs.: 11.000$000 (onze mil contos de réis), através do recibo de 5 de maio daquele ano.


Na Vila Cavalcante, sob a proteção da família Ferreira, ali residiram, entre as décadas de 40 e 50, importantes personalidades, dentre elas Siqueira Campos, primeiro governador e político de grande expressão no Estado de Tocantins, e os irmãos Denizard (advogado no Rio de Janeiro) e Deni Menezes, famoso repórter esportivo da Rede Globo de Televisão.


Na Vila funcionou, logo que foi criado, em 1924, o Grupo Escolar "Machado de Assis", e na década de 30 o escritório dos Correios, sob a chefia de dona Ivone Robert da Encarnação. Até 19 de novembro de 1990, residia ali, com os filhos, a herdeira de Joaquim Ferreira, dona Hilda, viúva de Adauto Costa, quando a propriedade passou às mãos do comerciante Américo de Souza Santos e, logo em seguida, para o comerciante Demétrio Salles.


Atualmente o prédio pertence à Fundação Santa Catarina, uma organização religiosa vinculada à Igreja Católica.


Esse casarão, assim como eu disse em Casarões e Palacetes de Manaus, é parte da história de Manaus. Graças ao bom coração de seus proprietários, a Antiga Vila Cavalcante permanece de pé. Manaus é assim, a cada caminhada uma nova descoberta a ser feita.


 

  

Fonte de Pesquisa: 

Blog Historia Inteligente.



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