O Bar Carvalho, localizado na Avenida Castelo Branco, esquina com a rua Ipixuna, no bairro Cachoeirinha, BEM NA CURVA DA MORTE, é um dos mais antigos de Manaus. Surgiu no início do século XX como um comércio próspero de verão. Com a crise da economia do chiclete, o estabelecimento foi fechado, reabrindo apenas em 1955 sob a direção de José Carvalho, que deu o nome do bar. Após a morte do fundador, o negócio era gerido pelos filhos. Em 2016 foi declarado Patrimônio Cultural e Imaterial da Amazônia. Boa comida, som ao vivo e cerveja 'véu de noiva' são a sua marca registrada.
A história está em todos os lugares, até mesmo em uma mesa de bar. Em Manaus (AM), por exemplo, o encontro da Avenida Castelo Branco com a Rua Ipixuna, no bairro da Cachoeirinha, é o endereço do Bar do Carvalho, que teve a sua fundação em 1915 e acompanhou vários momentos da capital amazonense.
O bar resistiu a cada um, e continua sendo um popular ponto de encontro na capital amazonense.
O bar possui o sobrenome do proprietário, José Carvalho, filho de um rico comerciante português. O local é referência no bairro da Cachoeirinha, na Zona Sul de Manaus.
Nas primeiras décadas do século XX funcionava como um comércio de estivas. As portas foram fechadas por alguns anos com a derrocada da era da borracha, e reabertas em 1955 por Carvalho; que o mantém aberto até hoje.
No início de seu funcionamento, o Bar do Carvalho vendia muito mais do que bebidas. O povo ficava confuso se era boteco ou armazém, já que o lugar oferecia agulhas, linhas, botões, zíperes, ferramentas, material de limpeza, bilhas, potes, areia, tijolos, cimento e diversas outras quinquilharias.
Segundo o Blog do Rocha, na década de 80, com a inflação chegando próximo a casa do 1.000%, correu um boato pela cidade que tinham furtado um bilhão de cruzados novos do Carvalho. Na época, muitos amigos correram até o boteco para saber o que de fato havia acontecido, foi quando o Carvalho informou que na realidade foi roubado somente uma 'bilha grande' (vaso) e não um bilhão.
Tombamento
No dia 30 de janeiro de 2016, o Bar do Carvalho recebeu a placa de Patrimônio Cultural e Imaterial do Amazonas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A iniciativa foi resultado do Projeto de Lei do deputado estadual Bosco Saraiva (PSDB) na época.
Atualmente a gestão do empreendimento está nas mãos da família, devido a idade avançada e saúde do proprietário José Carvalho. Na época, Ordep Caravalho afirmou que o tombamento do local como Patrimônio Cultural e Imaterial do Amazonas é resultado de anos de dedicação ao público e amor a cidade de Manaus.
Acidentes
A esquina onde está localizado o bar já foi palco de muitos noticiários policiais de antigamente, tudo por causa dos inúmeros acidentes automobilísticos, até mesmo com mortes. Tanto que o local ficou conhecido como "Curva da Morte".
Fonte de Pesquisa
BLOG DO ROCHA
PORTAL AMAZÔNIA
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