domingo, 31 de dezembro de 2023

Hospital Infantil Dr. Fajardo

 



Hospital Infantil Dr. Fajardo é unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SUSAM), integrada ao Sistema Único de Saúde (SUS). A história do Hospital Infantil Dr. Fajardo começa num período em que Manaus vivia o início da derrocada da economia, baseada no extrativismo do leite da seringueira. O progresso trazido pelo dinheiro que circulava na cidade, atraiu muitos imigrantes retirantes, com suas famílias e necessidades agregadas à miséria.

É nesse quadro de abandono que a Liga Protetora da Criança Pobre, fundada em 19 de dezembro de 1922, pelo médico Dr. Samuel Uchôa, diretor da Profilaxia Rural do Amazonas, fundou a Casa Dr. Fajardo. O nome foi dado em homenagem ao Dr. Francisco de Paula Fajardo Júnior, médico e pesquisador, professor de personalidades de destaque na saúde pública brasileira, a exemplo do Dr. Carlos Chagas.

A primeira sede da Casa Fajardo localizava-se na esquina da rua Ferreira Pena com a Ramos Ferreira, e teve como primeira diretora a senhora Maria de Miranda Leão.
Desde sua inauguração, a casa teve como missão cuidar da saúde da infância de Manaus. Quarenta e três anos depois de inaugurada, em 1965, a Casa Dr. Fajardo mudou-se do prédio da rua Ferreira Pena e passou a ocupar novo endereço à rua Joaquim Nabuco, onde recebeu o nome de Hospital Infantil Dr. Fajardo, sendo esse o local onde se encontra até hoje.

A unidade hospitalar, durante mais de seis décadas, foi o único hospital infantil do estado. Com o passar dos anos, a estrutura física do hospital apresentava sinais de desgaste. Essas e outras dificuldades provocaram o fechamento do hospital em 11 de agosto de 1998. Foram três longos anos de ausência de um dos mais tradicionais hospitais de Manaus.

A unidade foi preparada para prestar serviço de atendimento em ambulatório e internação hospitalar de nível secundário, realizando pequenas cirurgias, tendo como público-alvo a população amazonense menor de 14 anos.

Um dia antes do Dia da Criança, mais precisamente em 11 de outubro de 2001, a diretoria da Casa Dr. Fajardo entregou à população o novo Dr. Fajardo. Nessa data começou a ser escrita nova e importante página da história do hospital.



O nome do hospital foi em homenagem ao Dr. Francisco de Paula Fajardo Júnior, médico e pesquisador, nascido no Rio de Janeiro em 8 de fevereiro de 1864. Durante a sua visita a Manaus, ele fez uma expressiva doação de recursos que foi de grande ajuda para a fundação que amparava a as crianças pobres de nossa cidade.



A primeira sede da Casa Fajardo localizava-se na esquina da rua Ferreira Pena com a Ramos Ferreira, e teve como primeira diretora a senhora Maria de Miranda Leão.


   

Fonte de Pesquisa

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO AMAZONAS

Fotos

REPRODUÇÃO INTERNET











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domingo, 26 de novembro de 2023

Televisão Educativa do Amazonas

 



A Televisão Educativa do Amazonas, mais conhecida como TVE Amazonas, foi uma emissora de televisão brasileira, localizada em Manaus, que retransmitia a programação da antiga TVE Brasil. Foi criada pelo Decreto Lei 62.107 de 24 de janeiro de 1968, com outorga de funcionamento autorizada pelo Ministério das Comunicações ao Governo do Estado do Amazonas, no governo do Dr. Danilo de Matos Areosa.

Durante a fase de implantação da TV Educativa, o Órgão foi dirigido por uma Junta Administrativa. O sonho da inauguração demorou aproximadamente três anos e meio para se concretizar. O projeto, elaborado para execução imediata, foi interrompido pela burocracia alfandegária. O tempo de espera deveu-se em decorrência da liberação dos equipamentos para a instalação do complexo televisivo da primeira estação de Televisão Pública do Estado do Amazonas. Esse grande esforço só foi concretizado no dia 12 de março de 1971, às 16:00h, quando foi anunciado pela primeira vez o prefixo da ZYF-245 – Televisão Educativa do Amazonas – CANAL 2 , em preto e branco, para a alegria dos telespectadores manauenses, época em que o município de Manaus abrigava apenas 350 mil habitantes.

Após mais de quatro meses funcionando em caráter experimental, a TV Educativa teve no jornalismo, sua primeira produção local. A programação da Emissora era composta de filmes importados, pequenos documentários e desenhos animados. Nessa fase inicial, eram 6 horas diárias de programação com abertura às 16:00h e encerramento às 22:00h. Em setembro de 1971, surgiram novos programas como Noite de Seresta, Fantoches, Música para você e Gente Nova.

Em julho de 1980 a TVE gerou a transmissão da visita do Papa a Manaus, mostrando também a procissão de São Pedro com imagens apoteóticas. Nesse ano a TVE veiculou em rede nacional o programa Andanças, foram produzidos também os programas Circuito Infantil, Documentos da Amazônia, Cenário Popular, TV Jovem, Mãos que Falam e o infantil A Turma do Tipiti.

A Lei nº 2.216 de 9 de junho de 1993 extinguiu a STREA (Sociedade de Televisão e Rádio Educativa do Amazonas) e criou a Fundação Rádio e Televisão Cultura do Amazonas - FUNTEC.

Em 1995, foi mudada a denominação da emissora para a TV Cultura do Amazonas quando da reforma e ampliação do prédio com troca do sistema irradiante (torre de transmissão), situado no Bairro da Praça 14 de Janeiro, em Manaus, havendo melhora substancial da qualidade de imagem e som da emissora e aumento das produções regionais.




   

Fonte de Pesquisa

Manaus de Antigamente



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domingo, 19 de novembro de 2023

LORENA SIMPSON

 LORENA SIMPSON

A Manauara que conquistou o mundo


Lorena Braga Gomes Simpson, nasceu em Manaus no dia 30 de março de 1987, é cantora, dançarina, compositora e coreógrafa. Dona de grandes hits como “Brand New Day” e “Can’t Stop Loving You” marcou uma geração com suas músicas, lotando casas de shows em todo o Brasil e grandes eventos na América Latina, Europa e Estados Unidos.


Lorena já era bailarina aos 11 anos, estudou no Colégio Santa Dorotéia, morou no centro e era fã do grupo Spice Girls... Na foto acima, vc a vê com 11 anos, dando entrevista na frente do Teatro Amazonas onde havia ido ver o grupo que estava em visita a Manaus.


Lorena Simpson foi precursora em shows de qualidade dentro de boates LGBTQI+ do Brasil, mudando a cena da industria musical e virando inspiração e referência para outros artistas brasileiros que hoje seguem seu modelo de show e performance.

Em 2005 entrou para o grupo de dança da turnê da cantora Kelly Key, o qual permaneceu até 2008. 

Em 2009, A realização de uma parceria com o DJ e produtor Filipe Guerra na canção "Can't Stop Loving You", foi um grande fato responsável pelo sucesso da cantora brasileira em todo Brasil no cenário da música eletrônica, tornando o nome de Lorena Simpson uma marca de peso e um ícone na house music nacional. Dali, surgiram hits muito tocados nas pistas e rádios do segmento de música eletrônica do Brasil e do Mundo. No final do mesmo ano, o single "Brand New Day" entrou para a coletânea Summer Eletrohits 6 da Som Livre. Em 2010, Lorena foi nomeada Embaixadora da Diversidade Sexual no México, ficando nas cinco mais tocadas do país com seus sucessos. No dia 25 de julho, iniciou sua turnê internacional, a "Dreams Tour 2011". Passou por todo o Brasil e países como México e Panamá .

Em 2013 lançou o primeiro EP que leva seu nome que é composto por quatro músicas inéditas. A faixa "This Moment" é o primeiro single e conta com a participação do produtor Yinon Yahel, produtor oficial de Offer Nissim. As outras músicas são "Glad For Tonight", que marca o retorno da parceria de Lorena com o DJ Filipe Guerra; "Everybody" e "It's Time", com o DJ D'azoo.

No ano de 2014, ela recriou a apresentação de Britney Spears no MTV Video Music Awards de 2003 da canção "I'm a Slave 4 U" juntamente com a cantora Anitta durante o evento Chá da Alice, no Rio de Janeiro causando um alvoroço na mídia e no publico.

Ao completar 10 anos de carreira na cena eletrônica, diversas premiações e centenas de shows pelo mundo, Lorena iniciou em 2018, o desenvolvimento de um novo som chamado "Pop Amazônico", que é uma mistura de música pop e influências de sonoridade e ritmo da cultura indígena do Norte do país.

Em 2020, a artista lançou a música “Chama que Vem”, escrita por Vitão, dando início a uma nova fase em sua carreira e tendo excelente receptividade de público. O videoclipe foi gravado no Amazonas, onde a artista nasceu e cresceu. O cenário da floresta amazônica e a musica, criaram uma combinação perfeita do “ Pop Amazônico” que a artista vem desenvolvendo.

Após o lançamento de "Chama Que Vem" o termo "Pop Amazônico" passou a ser usado por outras artistas de origem nortista inspiradas por Lorena, assim criando um novo movimento e vertente musical para artistas do Norte dentro do mercado de música pop no Brasil.

Ao longo da carreira Lorena colaborou com inúmeros produtores musicais e DJ’s resultando em mais de 20 “feats” musicais. Além de contabilizar mais de 35 milhões de streams e views nas plataformas digitais como Spotify, YouTube e Deezer.



 Clipe da música “Chama que Vem”, escrita por Vitão, gravado em Manaus.


   

Fonte de Pesquisa

Ricardo Schott ( 7 de outubro de 2023). «Cantora Lorena Simpson prepara megashow no Brasil»odia.ig.com.brCópia arquivada.
















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CINE EDEN

 

Cine Éden na Década de 1940 – Fotografia do antigo Cinema Éden, página fundamental na história do lazer na cidade de Manaus entre as décadas de 1940 e 1980. 


Localizado à Rua Jonathas Pedrosa, junto à margem norte do Igarapé Bittencourt (Igarapé da “Segunda Ponte”), no quarteirão entre a Avenida Sete de Setembro e a Rua Cândido Mariano, próximo ao Palácio Rio Negro. A sala fez parte da segunda geração de cinemas de Manaus, tal como o Cine Avenida, de 1936, sendo ambos construídos com estética inspirada na escola ‘art déco’ dos anos 20/30, de linhas geométricas em sua arquitetura externa e interna. Ao contrário de seus concorrentes mais antigos, Guarany e Polytheama, construídos no início do século XX, não possuía estrutura de cineteatro (com frisas e palco), tendo sido concebido com função exclusivamente cinematográfica.


A longa trajetória de mais de quarenta anos do Cine Éden pode ser acessada nas páginas virtuais do ‘Blog do Coronel’ (com um belo e longo texto assinado pelo pesquisador Ed Lincon Barros Silva); e do Instituto Durango Duarte, que dele traça o seguinte e resumido histórico empresarial:


“Inaugurado em 23 de novembro de 1946, na Rua Jonathas Pedrosa, n. 166/170, Centro, ao lado da então casa do cineasta Silvino Santos, o Cine Éden possuía capacidade para mil lugares. O primeiro filme exibido nessa sala foi o musical ‘Brazil’, produção norte-americana dirigida por Robert North e musicada por Ary Barroso. Inicialmente, era de propriedade da então Empresa Cine Éden Ltda., de Aníbal Augusto Batista e Oscar Antunes Ramos. Em 07 de julho de 1948 foi comprado pela Empresa J. Fontenelle & Cia. Em 1957, a então Empresa Fontenelle Ltda. fecha o cinema por uns dias para diversos reparos, entre eles, a instalação de um gerador elétrico, tela de 14 metros e adaptação de lentes para CinemaScope, Vista Vision e Panorâmica. Funcionou como Éden até 30 de junho de 1973. Três meses depois, a então Empresa A. Bernardino & Cia. Ltda./Grupo Daou comprou o prédio e o reformou em seguida. Em 22 de março de 1974, a imprensa divulgou assim o resultado do concurso cultural promovido para escolha do novo nome para o cinema. Em 10 de abril de 1974, a sala reabre como Cine Veneza, exibindo o filme ‘O Destino do Poseidon’. Possuía então seiscentos lugares e permaneceu com esse nome até 3 de março de 1984. Cine-Teatro Guarany Sob a administração da Empresa Cinemas de Arte Ltda.– de Joaquim Marinho e Antônio Gavinho –, que o adquiriu em 21 de fevereiro de 1984, o cine foi reinaugurado em 10 de março de 1984, com a denominação Cine Novo Veneza. Em sua estreia, foi exibido o filme ‘Águia na Cabeça’. Encerrou suas atividades em 30 de março de 1985. (...) Dois anos mais tarde, em outubro de 1987, o empresário Dahilton Cabral adquiriu o prédio e deu início a reformas no edifício. A reinauguração do cinema ocorreu quase dois anos depois, em 21 de junho de 1989, com o nome Cine-Teatro Guarany, uma homenagem ao antigo Cine Guarany, demolido em 1984. O filme exibido em sua abertura foi ‘Princesa Xuxa e Os Trapalhões’. A ideia de Dahilton Cabral era levar ao público sessões de cinema com lançamentos de filmes inéditos, além de apresentações teatrais. O Cine- Teatro Guarany apareceu em anúncios de jornais até novembro de 1990.”


Desde sua inauguração, na segunda metade dos anos 40, o Éden foi encarado pela população como um “cinema poeira”, de prestígio inferior aos tradicionais cinemas centrais, pois, fugindo à lógica comercial, foi aberto num ponto relativamente distante do eixo Avenida Eduardo Ribeiro-Praça da Polícia, repleto de cafés, bares, lojas finas e muita movimentação de pessoas bonitas e elegantes, especialmente aos finais de tarde, à hora do ‘footing’, quando elegantes moças de saia ‘godé’ saiam aos grupos de suas casas para “verem e serem vistas” nas famosas “sessões chiques” do cines Avenida e Odeon. Mas, com o passar do tempo, caiu no gosto do público cinéfilo, em razão da paulatina modernização de suas instalações, incrementadas em fins da década de 50 com a inauguração da nova tela panorâmica; e, já nos anos 70, com a instalação de poltronas estofadas e do sistema de refrigeração. Com o advento da televisão e das novas diversões surgidas com o crescimento da cidade, em fins dos anos 60 e início dos 70, o Éden entrou em lenta decadência, tal como todos os outros cinemas da Manaus antiga. Mas, milagrosamente, conseguiu sobreviver por mais alguns anos, atravessando as décadas de 1970 e 1980, até encerrar definitivamente suas atividades. O prédio, de propriedade particular, teve sua fachada restaurada em 2009, pela Secretaria Estadual de Cultura. Porém, permanece até a presente data fechado e obsoleto, esperando a caridade de alguma “boa alma”, que lhe traga de novo a vida cultural que teve um dia. Quem sabe como um cineclube (para exibição de filmes clássicos), um teatro, ou, talvez, ou um auditório para eventos variados? Mediante um bom investimento e uma boa propaganda, há de encontrar o seu novo público-alvo, numa cidade tão carente de diversões como Manaus. Fica lançada a ideia...




   

Fonte de Pesquisa

Manaus Sorriso | Instituto Durango Duarte



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segunda-feira, 13 de novembro de 2023

A CURVA DA MORTE



 O cruzamento das ruas Waupés e Ipixuna ganhou o nome de “Curva da Morte” nos anos 60 por ser uma curva extremamente fechada e de péssima pavimentação, que não oferecia boa visibilidade aos motoristas.

O trecho da Waupés (hoje conhecida como Av. Presidnte Castelo Branco) entre a Ipixuna e a Silves era entrecortado por vários igarapés, de forma que necessariamente os motoristas que vinham pela Waupés eram obrigados a dobrar à direita, na Ipixuna, para alcançarem o resto do bairro da Cachoeirinha.




O ACIDENTE QUE BATIZOU O LOCAL

Dos vários acidentes lá acontecidos, um batizou definitivamente o nome da curva.

O fato teve como protagonista o motorista do empresário Abadon Azaro, um abastado comerciante local, que residia à rua da Instalação, no centro da cidade, e era proprietário da famosa Drogaria Comercial.

Como a maioria dos endinheirados da época, Abdon Azaro possuía um carro inglês de marca Buick.

Certa noite, o motorista escapou à vigilância do patrão e saiu no carro em alta velocidade em direção a Cachoeirinha, onde uma cabrocha o aguardava para os embates de Eros.

Quando entrou na curva a 80 km/h, o carro derrapou nos trilhos do bonde, capotou, e o chofer teve uma morte trágica porque o vidro da porta do carro decepou-lhe a cabeça.

Alguns anos depois, um caminhão da fábrica Fitejuta transportando vários funcionários e camburões de água para debelar um incêndio que ocorria no parque fabril da empresa, localizado na Carvalho Leal, entrou na curva em alta velocidade, também derrapou nos trilhos e capotou, matando um ocupante do caminhão e deixando outras dez pessoas em estado grave.

Mais tarde, o comerciante José Carvalho estava caminhando pelo meio-fio em direção ao seu estabelecimento (Casa Carvalho) quando foi atropelado pelo ônibus Radiant, que também havia entrado na curva em alta velocidade.

Felizmente, apesar das fraturas e das escoriações generalizada, seu Carvalho sobreviveu para contar a história e hoje a Banda do Carvalho, que se reúne na sexta-feira magra em frente ao seu bar, tem sua concentração localizada exatamente na “Curva da Morte”.

BAR CARVALHO, BEM NA "CURVA DA MORTE"


   

Fonte de Pesquisa

MARCUSPESSOA.COM.BR  |  PORTAL AMAZÔNIA




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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

CLAUDIO AMAZONAS



O jornalista e escritor Cláudio Amazonas nasceu em Manaus, pertencente a uma família tradicional do bairro de Educandos, carregando os sobrenomes nobres de Rezende, oriundo dos Açores (Portugal) e de Amazonas. Sobre o sobrenome "Amazonas" Claudio me explicou assim:

"Tenho um primo em São Paulo, apaixonado por genealogia e como o seu pai teve convivência com meu avô paterno, esse nome teria surgido do trisavô, francês, com o nome de Jean Jardim que, fugindo das guerras que vez por outra eclodia na França, fugiu para Lima (Peru), de lá para Cusco e finalmente para Chachapoya, no Departamento de Amazonas, tendo talvez, em homenagem à terra que o acolheu, adotado o nome de Juan Amazonas que se alastrou na região, tendo sei ápice em Fonte Boa onde nasceu meu pai e todos os seus irmãos, informação que parece procedente pois meu avô Erasmo Prestes Amazonas falava fluentemente o  francês, chegando a treinar, quando decidiu vir para Manaus e residir na casa do seu filho Sebastiao Bonaparte, alguns estudantes, dentre estes destaca-se a professora Tereza Tupinambá na sua pós-graduação em Pedagogia.

Tereza foi por muito tempo diretora do Colégio Estelita Tapajós e recebeu algumas homenagem pela sua atuação como professora e como atuante na área social em Educandos." disse Claudio Amazonas.

Foi premiado, em 2006, com “Gonçalo, o Rei da Noite - As peripécias de um certo marreteiro”, onde  descreve a vida do pernambucano Gonçalo Batista dos Santos, o criador da União Atlética de Constantinópolis, desde quando este fugiu de casa aos 10 anos até sua chegada em Manaus em 1945, contextualizando essa trajetória aventureira com os fatos políticos e sociais acontecido nesse período em todo o  Brasil.

“Sob o Signo dos Golpes”, de 2016, registra significativos momentos da vida contemporânea da América do Sul e sua instabilidade política. É nesse ambiente conturbado que ocorrem sucessivos golpes e contragolpes envolvendo os países do continente, a vida do peruano Ramiro, natural de Callao, deixando para trás sua terra natal decepcionado com a sua militância na Aliança Popular Revolucionária Americana - APRA e um fracassado drama de amor, com ênfase na crise que se abateu sobre o Brasil com a surpreendente renúncia de Jânio Quadros em agosto de 1961 e a ascensão e queda de João Goulart em 1964.

Depois de uma revisão cuidadosa e inclusão de outros capítulos, Cláudio Amazonas declara que espera apenas uma boa oportunidade para publicar o livro.

Cláudio Amazonas cursou Biblioteconomia na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade do Amazonas, bacharelou-se em Teologia pela FATEBOV e  pós-graduação em Docência do Ensino Superior (inconcluso).

Foi revisor na Secretaria de Imprensa e Divulgação do Estado do Amazonas. Militou no jornalismo como chargista, repórter, copidesque e editor nos jornais A Crítica, Jornal do Commercio, A Notícia, O Jornal e Diário da Tarde e Diário do Amazonas, diagramador e editor de arte do Jornal Cultura, editado pela Fundação Cultural do Amazonas, sob a presidência do acadêmico João Mendonça de Souza.

Secretário do Serviço de Loteria do Estado; Assistente Administrativo da Companhia de Eletricidade de Manaus - CEM; chefe do setor de Comunicações, secretário-geral e diretor-administrativo da Celetramazon; chefe de gabinete da Secretaria de Saneamento, Habitação e Energia - SESAB;  diretor administrativo/financeiro da Companhia de Navegação Interior do Amazonas - CONAVI, e diretor administrativo/financeiro da Empresa Amazonense de Extensão Rural - EMATER.  Foi ainda suplente de Deputado Estadual e diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Amazonas.

Em de 6 de dezembro de 2007 recebeu, no Plenário Adriano Jorge, da Câmara Municipal de Manaus, das mãos do poeta Aníbal Beça, presidente do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), o Mérito Cultural, “às personalidades e empresas que facilitam e apóiam a produção cultural na Cidade de Manaus.” Em 26 de outubro de 2009 tomou posse na Academia de Letras e Artes de Paranapuã (Ilha do Governador/RJ), na Cadeira no. 18 (patronímica Umberto Calderaro Filho), data em que, no Plenário Teotônio Vilela, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, recebeu Moção de Congratulações e Aplausos, homenagem proposta pelo vereador Luis Carlos Ramos. Em 28 de maio de 2013 recebeu da mesma academia, o Diploma seguido da Medalha de Mérito Cultural Austregésilo de Athayde.

Extremamente boêmio desde a juventude, Cláudio foi íntimo de renomados artistas nacionais e internacionais, grande amigo de Getúlio Dionísio de Castro, primeira voz do Trio Tropical que fez sucesso com o disco sob o título de Adelante, a partir de 1960, e dos integrantes do Trio Cristal, que costumavam se hospedar em sua casa quando vinha a Manaus.

Canta individualmente e participou como terceira voz intermediária, da criação, em 1958, de um trio que futuramente viria se destacar com a inclusão de Carlos Enrique Gengifo Grandez, o “Kiko”, um dos maiores guitarristas da América do Sul, acompanhante oficial do cantor internacional Pedrito, conhecido nos países de língua espanhola como El Ruiseñor del Amor:  O Trio Meridional acompanhou Pedrito na noite 23 de março de 1985 na TV Educativa com grande sucesso e o conjunto passaria a se apresentar em vários cenários, composto por Klinger Ferreira Dantas (primeira voz), Roosevelt Rego Lopez (segunda voz e segunda guitarra) e “Kiko” como terceira voz e requinto (solista) e estava à altura de um Trio Los Panchos sem tirar nem por.

Nessa sua multifacetada vida e aguçada sensibilidade de repórter, recolheu o material necessário para as obras que viriam fazê-lo como grande jornalista e escritor.  Ensina-nos, por exemplo, que o nome do bairro de Educandos deriva da criação do Estabelecimento dos Educandos Artífices, criado no dia 21 de agosto de 1856. Mas só através do Decreto nº 27, de 22 de julho de 1907 foi denominado bairro de Constantinópolis.  Foi sob a batuta do Cláudio com a participação de Tereza Brandão, Wagner Ferreira e do deputado Nonato Lopes que, em 1993, comemorou-se, pela primeira vez e em grande estilo, o aniversário do famoso e tradicional bairro de Manaus, com a abertura feita pelo maestro Pedrinho Sampaio executando a 40ª. Sinfonia de Mozart, o Trio Cristal e vários conjuntos amazonenses. A data escolhida foi 21 de agosto.

E o conjunto da obra seria concretizado com a publicação de Memórias do Alto da Bela Vista – Roteiro Sentimental de Educandos, lançado no dia 5 de setembro de 1996, nos Cem Anos do Teatro Amazonas, prestigiado com a presença da intelectualidade, do conjunto de Câmara e da cantora Fafá de Belém.

Em 2007 ganharia o Prêmio Mario Ypiranga Monteiro com o livro Constantinópolis – Origens e Tradições, um quase resumo das Memórias.

Um dos autores que teve por duas vezes suas obras contempladas no Concurso “Prêmio Literários da Cidade de Manaus”, promovido pelo Conselho Municipal de Cultura (Concultura), a nível nacional, na categoria de jornalismo literário, Cláudio é o grande merecedor do título de personalidade do ano de 2019 que lhe consignamos.



   

Fonte de Pesquisa

BLOG DO ROCHA

CLAUDIO AMAZONAS




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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Manoel Santiago, mestre impressionista amazonense e primeiro pintor abstrato brasileiro

Manoel Santiago, mestre impressionista amazonense e primeiro pintor abstrato brasileiro


Fotografia do pintor Manoel Santiago, 1930-3. Acervo do Projeto Portinari


Manoel Santiago, mestre impressionista amazonense e primeiro pintor abstrato brasileiro


Manoel Colafante Caledônio de Assumpção Santiago (Manaus, Amazonas, 1897 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1987). Pintor, desenhista, professor. Muda-se para Belém em 1903 e inicia estudos de pintura. Em 1919 transfere-se para o Rio de Janeiro, e cursa direito ao mesmo tempo que freqüenta a Escola Nacional de Belas Artes (Enba), onde é aluno de Rodolfo Chambelland e Baptista da Costa. Na época, assiste a aulas particulares de Eliseu Visconti. Casa-se em 1925 com a pintora Haydeá Santiago. Participa em 1927 do Salão Nacional de Belas Artes e recebe o prêmio viagem ao exterior. Vai para Paris no ano seguinte, e lá permanece por cinco anos. De volta ao Rio de Janeiro, em 1932, torna-se professor do Instituto de Belas Artes. Em 1934, passa a lecionar pintura e desenho no Núcleo Bernardelli, figurando entre seus alunos José Pancetti, Edson Motta, Bustamante Sá, Ado Malagoli, Rescála e Milton Dacosta.



Manoel Santiago. "Marajoaras", 1927. Óleo sobre tela, 137 x 223,7 cm. Acervo do Museu Nacional de Belas Artes.


SOBRE


Marido da pintora brasileira Haydéa Santiago e pai adotivo do pintor primitivo Assunção Santiago, começou seus estudos de desenho e pintura em 1903, quando mudou com a família para Belém do Pará. Aos 22 anos foi para o Rio de Janeiro.


Cursou a faculdade de Direito ao mesmo tempo em que estudava na Escola Nacional de Belas Artes, onde foi aluno de grandes artistas, como Baptista da Costa e Rodolfo Chambelland. Ainda teve aulas particulares com Eliseu Visconti.


De 1927 a 1932 morou em Paris em gozo da bolsa oferecida pelo governo brasileiro, já que ganhou o Prêmio Viagem ao Exterior no Salão Nacional de Belas Artes. Retornando ao Brasil (1932) foi professor do Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro; integrou o renomado Núcleo Bernardelli junto com Edson Mota, Milton Dacosta, Ado Malagoli, Sílvio Pinto,José Pancetti, entre outros. Sendo mais velho e tendo maiores conhecimentos de arte, serviu como orientador aos seus companheiros nas aulas de pintura e desenho.


Produziu os murais para o Prédio da Alfândega no Rio de Janeiro e para o extinto Instituto do Açúcar e do Álcool, na mesma cidade.



Manoel Santiago. "Tatuagem", 1929. Óleo sobre tela, 195,5 x 130,87 cm. Acervo do Museu de Arte de Belém.


Obras e exposições


Participou de exposições e mostras como o Salão dos Artistas Franceses, Salão de Outono, criou e expôs o Salão Primavera, Salão Colonial dos Artistas Franceses, Salão de Inverno, Bienais paulistas, cariocas e estrangeiras, Salão Pan-americano, entre outros. Recebeu os mais importantes prêmios e menções honrosas, nos salões de arte no Brasil e alguns no exterior. Possui obras em diversos museus e importantes coleções particulares, no Brasil e no exterior.


É considerado um dos mais notáveis pintores impressionista de sua geração. Era um artista com grande vigor pictórico que produziu inúmeros bons trabalhos de rara beleza, como disse o marchand brasileiro Ricardo Vianna Barradas, que foi amigo do grande artista e de sua família, frequentando por diversas vezes o ateliê de Santiago no Parque Eduardo Guinle, no Rio de Janeiro.


Ricardo V. Barradas diz ainda: " Sobre a vida do grande mestre da pintura brasileira Manoel Santiago existem certas inverdades. Santiago pintou até o último dia de sua vida. Parecia que o menino amazonense tinha herdado, para toda a vida, o vigor da Grande Selva. O ar e a arte, exercitadas diariamente, eram substratos essenciais cotidianos para a vida desse grande artista."


Em homenagem ao pintor, o antigo Museu de Manaus, no Estado do Amazonas, chama-se hoje Museu Manoel Santiago. Atualmente não existe nenhum representante legal de sua arte, assim como não existe nenhum projeto oficial do artista no Brasil.




   

Fonte de Pesquisa

Pintura Brasileira.com Manoel Santiago






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