Nascido no Amazonas, Bernardo d'Azevedo da Silva Ramos era um estudioso da arqueologia e fascinado pela numismática. Interessado nas civilizações, viajou pela Europa, Oriente Médio e Egito, tornando-se um profundo conhecedor das línguas mortas, como hebraico, fenício e sanscrito -facilitando a leitura de inúmeras moedas.
Em 1887 começou sua coleção com moedas japonesas, e depois outras moedas, cédulas, medalhas, condecorações nacionais e internacionais, selos e documentos históricos da época.
Chegou a ser vereador e em 1917 fundou o Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), sendo seu primeiro presidente. Em 1898 adquiriu a valiosa coleção e respectiva biblioteca especializada do humanista pernambucano Cícero Peregrino Dias, enriquecendo o seu acervo pessoal. Em 30 de novembro de 1900, o Estado do Amazonas comprou a coleção de Bernardo Ramos, dando origem ao museu.
Na época a coleção tinha 10 mil peças, mas muitas desapareceram ou foram danificadas com o tempo pela umidade e traças. O acervo era considerado o 1º do Brasil, da América Latina e 4º do mundo em valor e importância histórica numismática.
O Museu de Numismática Bernardo Ramos agora é um dos 5 museus que pode ser visitado no Palacete Provincial, na Praça Heliodoro Balbi, na av. Sete de Setembro.
Fonte de Pesquisa
Nenhum comentário:
Postar um comentário