sábado, 16 de abril de 2022

DESABAMENTO DA COBERTURA DO SAMBÓDROMO

 


RELEMBRANDO O OCORRIDO SEGUNDO OS JORNAIS


A cobertura metálica do Centro de Convenções do Amazonas, o "sambódromo" de Manaus, cedeu às 21h50, do dia 19 de abri de 1994. Vinte e cinco pessoas ficaram feridas. Até então, o Sambódromo de Manaus era o único a ter cobertura. Disseram, que a ideia era cobrir todo o Sambódromo.


O estudante Edmílson da Silva Marques, 20, quebrou o braço esquerdo ao pular da janela da sala (a uma altura de 4 m). Os feridos foram atendidos no PS 28 de Agosto.



Haroldo Furtado, da assessoria do governo, disse que no momento do acidente, 520 alunos de 2º grau assistiam aulas em 17 salas, debaixo da "ferradura" (como é conhecida a cobertura que cedeu).


Segundo ele, as vigas de concreto que sustentam a cobertura não foram abaladas. "Os danos nas arquibancadas também foram pequenos", afirmou. Os prejuízos não foram calculados.


As aulas que funcionam nos 26 camarotes da ferradura foram transferidas para outras escolas.


Furtado disse que outros 2.920 alunos estavam em aulas nas salas da parte descoberta do sambódromo. A Escola Estadual Professora Lila Borges de Sá, com 84 salas, funcionava debaixo da arquibancada.



Na parte descoberta, estava programado para a noite do dia 20, um "Congresso Religioso da Igreja Adventista do 7º Dia", que contaria com a presença de 20 mil pessoas.


O presidente da Empresa Amazonense de Turismo, Charles Belchier, 42, disse na época, que a programação do Centro de Convenções não mudaria por causa do acidente. E não mudou.


O sambódromo foi inaugurado em 1992, como a principal obra do governador Gilberto Mestrinho (PMDB). 


Era o único no Brasil com cobertura.



🗣 "Foi como a queda de um avião." disse Mestrinho na época. 


O Centro de Convenções, com 146 mil metros quadrados, custou US$ 32 milhões de dólares.


Laudo culpa construtora por acidente em Manaus


O laudo sobre o desabamento do cobertura do Centro de Convenções de Manaus, o Sambódromo, que foi divulgado em 03 de agosto de 1994, responsabilizou a empresa Mendes Júnior Industrial Ltda., subcontratada pela Comagi, de Manaus, para fazer a cobertura.


O relatório revelou uma "somatória de falhas" na concepção do projeto e na construção da estrutura metálica, além de falta de critério na escolha dos materiais.



EU MESMO ESTAVA LÁ NA HORA DO DESABAMENTO

🗣 "𝑬𝒖 𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂 26 𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒏𝒂 𝒆́𝒑𝒐𝒄𝒂, 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒗𝒂 𝒄𝒐𝒎 𝒂𝒎𝒊𝒈𝒐𝒔 𝒅𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂 𝒅𝒆 𝒃𝒊𝒄𝒊𝒄𝒍𝒆𝒕𝒂 𝒑𝒐𝒓 𝒂𝒒𝒖𝒆𝒍𝒂𝒔 𝒃𝒂𝒏𝒅𝒂𝒔. 𝑬𝒓𝒂 𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒓𝒄̧𝒂-𝒇𝒆𝒊𝒓𝒂, 𝒔𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒎𝒆 𝒆𝒏𝒈𝒂𝒏𝒐. 𝑷𝒂𝒓𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒑𝒐𝒓 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂 𝒅𝒂𝒔 9 𝒅𝒂 𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆, 𝒏𝒂 𝒇𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒐 𝑺𝒂𝒎𝒃𝒐́𝒅𝒓𝒐𝒎𝒐 (𝑷𝒆𝒅𝒓𝒐 𝑻𝒆𝒊𝒙𝒆𝒊𝒓𝒂), 𝒆𝒏𝒄𝒐𝒔𝒕𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒂𝒔 𝒃𝒊𝒌𝒆𝒔, 𝒑𝒖𝒙𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒏𝒐𝒔𝒔𝒂𝒔 𝒈𝒂𝒓𝒓𝒂𝒇𝒂 𝒅𝒆 𝒂́𝒈𝒖𝒂, 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒏𝒂 𝒔𝒂𝒓𝒋𝒆𝒕𝒂 𝒆 𝑪𝑨𝑩𝑼𝑼𝑼𝑴𝑴𝑴, 𝒖𝒎 𝒃𝒂𝒓𝒖𝒍𝒉𝒐 𝒆𝒏𝒔𝒖𝒅𝒆𝒓𝒄𝒆𝒅𝒐𝒓 𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝒂𝒓 𝒆𝒏𝒐𝒓𝒎𝒆 𝒄𝒐𝒎 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒂 𝒑𝒐𝒆𝒊𝒓𝒂 𝒄𝒂𝒊𝒖 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆 𝒏𝒐́𝒔. 𝑬𝒓𝒂 𝒂 𝒄𝒐𝒃𝒆𝒓𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝑺𝒂𝒎𝒃𝒐́𝒅𝒓𝒐𝒎𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒄𝒂𝒊𝒖 𝒒𝒖𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒂𝒔 𝒏𝒐𝒔𝒔𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒔𝒕𝒂𝒔 !!!"




Essa base, que sustentava a cobertura, foi a única coisa que restou... e está no Sambódromo até hoje.


   

Fonte de Pesquisa

FOLHA DE SÃO PAULO

Imagens extraídas de cenas dos telejornais da época



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