sábado, 30 de abril de 2022

CEMITÉRIO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE LAJES


𝗠𝘂𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗰𝗲𝗺𝗶𝘁𝗲́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗲𝘀𝘁𝗮̃𝗼 𝗹𝗼𝗰𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗻𝗼𝘀 𝗰𝗲𝗻𝘁𝗿𝗼𝘀 𝘂𝗿𝗯𝗮𝗻𝗼𝘀. 𝗠𝗮𝘀 𝗰𝗮𝗱𝗮 𝘃𝗲𝘇 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗲́ 𝗰𝗼𝗺𝘂𝗺 𝗱𝗲𝘀𝗰𝗼𝗯𝗿𝗶𝗿 𝗰𝗲𝗺𝗶𝘁𝗲́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗲𝗺 𝗹𝗼𝗰𝗮𝗶𝘀 𝗶𝗻𝘂𝘀𝗶𝘁𝗮𝗱𝗼𝘀, 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗼 𝗖𝗲𝗺𝗶𝘁𝗲́𝗿𝗶𝗼 𝗡𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗮 𝗱𝗮 𝗖𝗼𝗻𝗰𝗲𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗟𝗮𝗷𝗲𝘀, 𝗹𝗼𝗰𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗼 𝗻𝗮𝘀 𝗺𝗮𝗿𝗴𝗲𝗻𝘀 𝗱𝗼 𝗥𝗶𝗼 𝗡𝗲𝗴𝗿𝗼 𝗻𝗮 𝗜𝗹𝗵𝗮 𝗩𝗶𝘀𝗰𝗼𝗻𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝗠𝗮𝘂𝗮́, 𝗻𝗼 𝗯𝗮𝗶𝗿𝗿𝗼 𝗠𝗮𝘂𝗮𝘇𝗶𝗻𝗵𝗼, 𝗲𝗺 𝗠𝗮𝗻𝗮𝘂𝘀 (𝗔𝗠).


Fundado em 1906, o cemitério possui espaço para mais de 1.900 sepulturas, distribuídas em uma área de 21.840 m², segundo informações da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), tendo recebido mais de 1.920 inumados.


Isolado em uma ilha com aproximadamente 40 metros de altura, o acesso para o cemitério pode ser feito apenas por meio fluvial, geralmente em período de cheia do rio, por meio de lanchas que vão até o local. 


O cemitério sofre com o fenômeno de Terras Caídas, que é o processo de erosão que acontece nas margens dos rios. Por conta disso, muitos túmulos acabaram se perdendo com o desabamento devido à erosão do local. De acordo com relatos de moradores, em período de chuvas, parte do barranco cai, fazendo com que os túmulos despencassem sobre as águas, além de outras ficarem presas na mata do morro.


Apesar das dificuldades, o cemitério ainda está em funcionamento, recebendo de 1 a 4 enterros por mês. Para os que desejam enterrar os entes queridos na região, o cortejo fúnebre tem que se equilibrar na subida do morro onde se localiza o cemitério, que não possui escadas, nem rampa de acesso. 


Durante o período da cheia do rio, parentes que precisam enterrar entes queridos, fazem o trajeto de barco até o local. São realizados entre um e cinco enterros por mês.

Segundo o administrador, os novos sepultamentos são realizados em uma área considerada segura, no lado oposto onde ocorrerem os desabamentos.

A área corre riscos de desmoronamento, segundo a administração do local.



   

Fonte de Pesquisa

PORTAL AMAZÔNIA

INSTITUTO DURANFO DUARTE











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sexta-feira, 29 de abril de 2022

BUSTOS NA ENTRADA DO TEATRO AMAZONAS

 BUSTOS NA ENTRADA DO TEATRO AMAZONAS ⚜ VC SEBE QUEM SÃO ???


𝗢𝗿𝗶𝗴𝗶𝗻𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗲𝗿𝗮𝗺 𝘀𝗲𝘁𝗲 𝗽𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀, 𝗾𝘂𝗲 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗶𝗯𝘂𝗶́𝗿𝗮𝗺 𝗮𝗿𝘁𝗶𝘀𝘁𝗶𝗰𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗲 𝘁𝗶𝘃𝗲𝗿𝗮𝗺 𝗴𝗿𝗮𝗻𝗱𝗲 𝗶𝗻𝗳𝗹𝘂𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝘁𝗲𝗮𝘁𝗿𝗼, 𝗺𝗮𝘀 𝗮𝗽𝗼́𝘀 𝘂𝗺𝗮 𝗺𝘂𝗱𝗮𝗻𝗰̧𝗮, 𝘂𝗺 𝗼𝗶𝘁𝗮𝘃𝗼 𝗽𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗼𝘂 𝗮 𝗳𝗮𝘇𝗲𝗿 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗲 𝗱𝗮 𝗳𝗮𝗰𝗵𝗮𝗱𝗮.


São tantos detalhes que compõem o Teatro Amazonas, em Manaus (AM), que centenas deles passam sem serem percebidos até mesmo para os mais atentos. Quem repara na fachada principal já pode ter se perguntado, inclusive, quem são os homens representados por aqueles bustos, quais foram seus papéis para serem destaque na entrada. 


"Originalmente são sete bustos da concepção posterior de quando chega Crispim do Amaral, um multiartista pernambucano contratado pelo governador à época, Eduardo Ribeiro, a partir de 1893. O projeto tem o feeling, a concepção dos dois", responde o historiador Allan Diego Carneiro, que trabalha com o Acervo Histórico do Teatro Amazonas.


Originalmente são sete figuras do mundo as artes, mas em algum momento houve uma alteração que colocou mais um personagem na linha de frente do teatro.


𝐉.𝐌. 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐜𝐞𝐝𝐨



Joaquim Manoel de Macedo nasceu em São João de Itaboraí, atualmente Itaboraí (RJ), em 24 de junho de 1820. Ele se formou em medicina, mas foi professor, escritor e jornalista. Seu primeiro romance, 'A moreninha', é uma das obras que marcou o romantismo brasileiro em 1844. Também é o autor de diversas outras obras como 'O moço loiro', 'Os dois amores', 'Rosa', 'Vicentina' e 'O culto do dever'; da sátira 'A carteira de meu tio'; e da peça 'A Baronesa do amor'. Sempre retratando a vida cotidiana da burguesia carioca da época. 


Foi preceptor dos netos do Imperador Pedro II e é o Patrono da cadeira nº. 20 da Academia Brasileira de Letras. Teve também passagem pela vida política e morreu em 11 de abril de 1882.

 

𝐇. 𝐌𝐞𝐬𝐪𝐮𝐢𝐭𝐚

Henrique Alves de Mesquita foi um artista, compositor e maestro negro. Primeiro aluno do Conservatório de Música do Rio de Janeiro a ser enviado à Europa para completar seus estudos. Ele escreveu óperas como 'La Nuit au Chateau', apresentada em Paris, mas foram as operetas que marcaram sua maior produção, como 'Ali-Babá'. Mesquita nasceu no Rio de Janeiro em 15 de março de 1830 e morreu na mesma cidade em 17 de julho de 1906. 

 

𝐉. 𝐂𝐚𝐞𝐭𝐚𝐧𝐨

João Caetano dos Santos foi um ator e empresário teatral considerado por muitos o primeiro técnico da arte dramática brasileira. À ele é atribuída a responsabilidade pela profissionalização da profissão no Brasil. Foi cadete no batalhão do imperador por sete anos, mas deixou o Exército para se tornar ator amador e interpretou peças de dramaturgos como Shakespeare e Victor Hugo. Ele nasceu em 27 de janeiro de 1808, em Itaboraí (RJ), e morreu em 24 de agosto de 1863.


𝐂. 𝐆𝐨𝐦𝐞𝐬

Antonio Carlos Gomes foi um compositor e regente brasileiro, autor da mais famosa ópera de um compositor nacional: Il Guarany (1868). Nasceu na Vila de São Carlos, hoje Campinas (SP), em 11 de julho de 1836. Estudou música desde cedo com o pai, Manuel José Gomes, e integrou a Banda Marcial sob a regência dele. Em 1859 mudou-se para o Rio de Janeiro e estudou no Conservatório de Música, onde apresentou suas primeiras óperas: as Cantata I e II (1860), encomendadas por Francisco Manoel da Silva para execução em presença do Imperador. 


Ganhou uma bolsa para estudar na Europa e em Milão terminou de musicar Il Guarany (1868), baseada no romance homônimo de José de Alencar. Gomes também compôs missa, modinhas, fantasia, operetas e óperas. Mais tarde, foi nomeado Diretor do Conservatório de Música de Belém do Pará, onde, já muito doente, morreu em 16 de setembro 1896. É o Patrono da Cadeira n. 15 da Academia Brasileira de Música.


𝐅. 𝐕𝐚𝐬𝐪𝐮𝐞𝐬

Francisco Correa Vasques foi um dramaturgo e ator brasileiro negro ligado aos movimentos abolicionistas. Nasceu em 1839 no Rio de Janeiro e estreou como autor de teatro em 1858. Em sua trajetória, aproximou-se do teatro musicado, tendo se dedicado principalmente ao gênero das cenas cômicas com abordagem humorística de assuntos cotidianos e fez parte da companhia de teatro de João Caetano. Vasques escreveu mais de 60 cenas cômicas, muitas delas publicadas como pequenas brochuras vendidas a preços acessíveis. Ele morreu em 1892.


𝐇. 𝐆𝐮𝐫𝐣𝐚̃𝐨

Henrique Eulálio Gurjão, compositor e regente paraense que trabalhou com Carlos Gomes, nasceu em Belém (PA) dia 15 de novembro de 1834. Teve ajuda do Governo Provincial em 1851 para estudar na Europa e retornou para a capital paraense em 1861. Ele compôs óperas como 'Idália', sua criação mais conhecida, além de hinos, cantatas, novenas. Ele morreu em Belém no dia 27 de julho de 1885.


Allan Diego comenta que a história de Gurjão tem uma peculiaridade. 🗣 "𝙰𝚕𝚐𝚞𝚗𝚜 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚊𝚖 𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚕𝚎 𝚎𝚛𝚊 𝚖𝚒𝚕𝚒𝚝𝚊𝚛 𝚎 𝚙𝚘𝚛 𝚒𝚜𝚜𝚘 𝚘 𝚌𝚑𝚊𝚖𝚊𝚟𝚊𝚖 𝚍𝚎 𝙶𝚎𝚗𝚎𝚛𝚊𝚕 𝙶𝚞𝚛𝚓𝚊̃𝚘. 𝙵𝚞𝚒 𝚙𝚎𝚜𝚚𝚞𝚒𝚜𝚊𝚛 𝚎 𝚟𝚒 𝚚𝚞𝚎 𝚘𝚌𝚘𝚛𝚛𝚎𝚖 𝚊𝚕𝚐𝚞𝚗𝚜 𝚍𝚎𝚜𝚟𝚒𝚘𝚜, 𝚙𝚘𝚒𝚜 𝚘 𝚌𝚘𝚗𝚏𝚞𝚗𝚍𝚎𝚖 𝚌𝚘𝚖 𝚘 𝙶𝚎𝚗𝚎𝚛𝚊𝚕 𝙷𝚒𝚕𝚊́𝚛𝚒𝚘 𝙶𝚞𝚛𝚓𝚊̃𝚘. 𝙴𝚕𝚎 𝚏𝚘𝚒 𝚑𝚎𝚛𝚘́𝚒 𝚍𝚎 𝚐𝚞𝚎𝚛𝚛𝚊 𝚗𝚘 𝙿𝚊𝚛𝚊𝚐𝚞𝚊𝚒, 𝚖𝚊𝚜 𝚙𝚎𝚕𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚙𝚛𝚘𝚌𝚞𝚛𝚎𝚒 𝚎𝚕𝚎𝚜 𝚗𝚊̃𝚘 𝚝𝚎𝚖 𝚕𝚒𝚐𝚊𝚌̧𝚊̃𝚘", explica.


𝐄𝐝𝐮𝐚𝐫𝐝𝐨 𝐆. 𝐑𝐢𝐛𝐞𝐢𝐫𝐨

Eduardo Gonçalves Ribeiro nasceu no dia 18 de setembro de 1862 em São Luís (MA) e pouco se sabe sobre sua infância ou como mudou-se para Manaus. Ele foi o primeiro negro a governar o Amazonas, em 1890, e também foi deputado e presidente da Assembleia estadual.


Foi o responsável por iniciar as obras do Teatro Amazonas, a Construção do Reservatório do Mocó, a Ponte de Ferro, da então Rua 7 de setembro, e também do Palácio da Justiça. Morreu em Manaus, em circunstâncias não esclarecidas, em 14 de outubro de 1900.


𝐓𝐫𝐨𝐜𝐚 𝐬𝐞𝐦 𝐝𝐚𝐭𝐚


Eduardo Ribeiro é a sétima figura, mas antes, em seu lugar, ocupava o busto de outra personalidade artística brasileira: José de Alencar. José Martiniano de Alencar é um escritor que nasceu no Ceará em 1 de maio de 1829. Em 1843, mudou-se para São Paulo para estudar na Faculdade de Direito, mas sua paixão pela escrita o fazia dar mais atenção à literatura, com autores como Joaquim Manoel de Macedo e a obra 'A Moreninha', recém-publicada.


Tornou-se um dos mais famosos autores brasileiros, com obras como O Guarani, Iracema e Senhora, fazendo parte da geração do movimento literário romantismo. Ele morreu no Rio de Janeiro (RJ) em 12 de dezembro de 1877.


🗣 "𝙰𝚘 𝚌𝚎𝚛𝚝𝚘, 𝚎𝚞 𝚗𝚊̃𝚘 𝚟𝚘𝚞 𝚍𝚊𝚛 𝚞𝚖𝚊 𝚍𝚊𝚝𝚊 𝚍𝚎 𝚚𝚞𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚏𝚘𝚛𝚊𝚖 𝚝𝚛𝚘𝚌𝚊𝚍𝚘𝚜 𝚘𝚜 𝚋𝚞𝚜𝚝𝚘𝚜, 𝚗𝚊̃𝚘 𝚝𝚎𝚖𝚘𝚜 𝚎𝚜𝚜𝚊 𝚒𝚗𝚏𝚘𝚛𝚖𝚊𝚌̧𝚊̃𝚘 𝚛𝚎𝚐𝚒𝚜𝚝𝚛𝚊𝚍𝚊, 𝚞𝚖 𝚍𝚘𝚌𝚞𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘 𝚘𝚏𝚒𝚌𝚒𝚊𝚕, 𝚖𝚊𝚜 𝚌𝚘𝚕𝚘𝚌𝚊𝚛𝚊𝚖 𝙴𝚍𝚞𝚊𝚛𝚍𝚘 𝚁𝚒𝚋𝚎𝚒𝚛𝚘 𝚙𝚎𝚕𝚊 𝚛𝚎𝚙𝚛𝚎𝚜𝚎𝚗𝚝𝚊𝚝𝚒𝚟𝚒𝚍𝚊𝚍𝚎 𝚙𝚘𝚕𝚒́𝚝𝚒𝚌𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚕𝚎 𝚝𝚎𝚟𝚎", explica o historiador Allan Diego. 


Para ele, essa mudança tem uma representatividade significativa para o Estado historicamente. Por isso, é preciso estudar e analisar os fatos para que a construção da história atual também tenha essa representatividade: 🗣 "𝙰 𝚐𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚝𝚎𝚖 𝚚𝚞𝚎 𝚏𝚊𝚣𝚎𝚛 𝚎𝚜𝚜𝚊 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚝𝚛𝚞𝚌̧𝚊̃𝚘 𝚍𝚊 𝚑𝚒𝚜𝚝𝚘́𝚛𝚒𝚊 𝚜𝚎𝚖𝚙𝚛𝚎 𝚌𝚘𝚕𝚎𝚝𝚒𝚟𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎. 𝙽𝚘́𝚜 𝚝𝚘𝚍𝚘𝚜 𝚟𝚊𝚖𝚘𝚜 𝚏𝚊𝚣𝚎𝚛 𝚙𝚊𝚛𝚝𝚎 𝚍𝚎𝚜𝚜𝚊 𝚖𝚎𝚖𝚘́𝚛𝚒𝚊 𝚌𝚘𝚕𝚎𝚝𝚒𝚟𝚊 𝚎 𝚊 𝚙𝚊𝚛𝚝𝚒𝚛 𝚍𝚒𝚜𝚜𝚘 𝚍𝚒𝚏𝚞𝚗𝚍𝚒𝚛 𝚎𝚜𝚜𝚊 𝚖𝚎𝚖𝚘́𝚛𝚒𝚊, 𝚙𝚛𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚘𝚞𝚝𝚛𝚘𝚜 𝚝𝚊𝚖𝚋𝚎́𝚖 𝚝𝚎𝚗𝚑𝚊𝚖 𝚊𝚌𝚎𝚜𝚜𝚘".


   

Fonte de Pesquisa

PORTAL AMAZÔNIA por Clarisse Bacellar

Fotos de Allan Diego Carneiro



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sábado, 23 de abril de 2022

TEATRO AMAZONAS como vc nunca viu


𝐎 𝐓𝐄𝐀𝐓𝐑𝐎 𝐀𝐌𝐀𝐙𝐎𝐍𝐀𝐒 𝐃𝐄𝐓𝐀𝐋𝐇𝐀𝐃𝐎 𝐏𝐑𝐀 𝐕𝐎𝐂𝐄̂, 𝐈𝐍𝐂𝐋𝐔𝐈𝐍𝐃𝐎 𝐂𝐔𝐑𝐈𝐎𝐒𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄𝐒 𝐅𝐀𝐍𝐓𝐀́𝐒𝐓𝐈𝐂𝐀𝐒



O Teatro Amazonas é o símbolo máximo do Ciclo da Borracha no Brasil. A alta sociedade da época (cheia de dinheiro por causa da borracha) queria que Manaus estivesse à altura dos grandes centros culturais do mundo, e desejavam um teatro luxuoso digno de receber grandes peças e óperas de companhias européias. A Belle Époque, período de cultura cosmopolita na Europa, havia chegado ao Brasil. 


A história do teatro começou em 1881, quando o deputado Antônio José Fernandes Júnior apresentou o projeto para a construção de um edifício de alvenaria. No início foi muito criticado e até chamado de louco, mas conseguiu fazer com que a obra saísse do papel. 



Este era o Projeto da Fachada do Teatro Amazonas



𝙰𝚛𝚚𝚞𝚒𝚝𝚎𝚝𝚞𝚛𝚊 


O prédio neoclássico tem características renascentistas com uma linda fachada rosa. A cor do Teatro Amazonas, durante muito tempo, foi fruto de controvérsia. Durante suas reformas, ele teve várias cores: rosa, azul, amarelo e cinza. Atualmente, ele voltou a ser rosa. 


𝙰 𝙲𝙾𝚁 𝙳𝙾 𝚃𝙴𝙰𝚃𝚁𝙾


Nas últimas décadas, difundiu-se, entre o meio artístico e intelectual amazonense, uma certa rejeição relacionada ao adocicado cor-de-rosa adotado na pintura atual do Teatro Amazonas. Ignora-se, exatamente, o porquê desta opção, mas observa-se que variações desta cor eram frequentemente usadas nas fachadas dos prédios do século 19; além disso, nota-se que fachadas de teatros divulgadas em 1983, eram tratadas em tons rosa, e isto pode ter orientado na escolha da cor. No entanto, vale ressaltar que os projetos de fachadas eram convencionalmente apresentados em tons rosa seguindo uma determinação divulgada pelo regimento n° 20, da Repartição de Obras Públicas, organizado em julho de 1869 e que determinava que as plantas deveriam utilizar variações dessa cor para indicar as diferentes alvenarias aplicadas nas obras.


Em 1990, o historiador Mário Ypiranga Montero (Manaus, 23 de Janeiro de 1909 — Manaus, 8 de Julho de 2004) apresentou dados sobre a cor original do Teatro Amazonas, baseado no conteúdo de uma ordem de serviço emitida pelo governador Fileto Pires Ferreira que , em 25 de agosto de 1897, autorizava Henrique Mazzolani “a executar a pintura externa, de cores cinza e branca concluindo, portanto, que, estas seriam as cores originais adotadas na pintura do Teatro Amazonas. Monteiro informa que o uso do cor-de-rosa nos prédios de Manaus é recente e de autoria do engenheiro Victor Troncoso.


LEMBRA DELE AZULZINHO ??? Foi ordem do Regime Militar.



O teto da cúpula é coberto por mais de 36 mil escamas de telhas coloridas que reproduzem a bandeira do Brasil. Essas telhas foram importadas da Alsácia, região da França onde todos os telhados são assim. 




𝙳𝚎𝚌𝚘𝚛𝚊𝚌̧𝚊̃𝚘


A decoração interna do Teatro Amazonas ficou por conta de Crispim do Amaral, ator, decorador e jornalista de Olinda, que depois de uma viagem à Paris, voltou cheio de ideias na cabeça. 





O Teatro Amazonas mantém grande parte de sua decoração e arquitetura original, suas pinturas no teto e nas laterais, móveis, pisos e objetos utilizados 100 anos atrás. Quatro reformas e uma manutenção rigorosa e permanente conseguem manter sólido o ambiente original. 


Tudo de dentro do teatro foi trazido da Europa: mármores, lustres, ferragens, espelhos, tapetes etc, o que acabou levando 15 anos para ser construído. As paredes de aço vieram de Glasgow, na Escócia. O mármore de Carrara nas escadas, estátuas e colunas, da Itália. A decoração interior veio da França no estilo Louis XV e os 198 lustres do teatro foram importados da Itália, sendo 32 com vidro de Murano. 


𝙾𝚄𝚁𝙾 𝙽𝙰𝚂 𝙿𝙰𝚁𝙴𝙳𝙴𝚂


Durante o restauro da pintura externa do Teatro Amazonas, foram encontrados folhas de ouro e as letras azul ficaram expostas no lugar do tradicional branco.





𝙿𝚊𝚕𝚌𝚘 𝚎 𝙿𝚕𝚊𝚝𝚎́𝚒𝚊


Toda essa beleza artística era privilégio para poucos. Na época da borracha, o Teatro não era aberto ao público em geral. Ele só era frequentado por pessoas de poder aquisitivo alto. Poder usufruir do Teatro Amazonas era sinal de status social. 




A cortina do palco, chamada de Pano de Boca, é como um grande quadro, uma pintura rica em detalhes e história. O Teatro Amazonas possui dois Panos de Boca, ambos são obras do artista pernambucano Crispim do Amaral. 


Um dos Panos de Boca representa a transição da monarquia para a república. O outro, um desenho da natureza em forma de mulher, representa o encontro dos rios Negro e Solimões. Esse Pano de Boca tem mais de 100 anos. Ele não pode ser dobrado, nem enrolado. É cheio de pequenas emendas. Então está sendo restaurado.


O lustre central foi feito na França usando cristais de Veneza e depois trazido para Manaus. Ao redor do lustre, há quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot a mais tradicional da época onde são retratadas alegorias à música, dança, tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes. 


O teto foi projetado para nos fazer sentir debaixo da Torre Eiffel, olhando-a de baixo para cima, como se estivéssemos na base dela. Uma perspectiva sensacional. 




A plateia é circundada por várias luminárias, ornamentos e esculturas de rostos de personalidades da literatura, música clássica e dramaturgia mundial, como Beethoven, Mozart, Verdi, e o escritor inglês William Shakespeare. 


O projeto original do Teatro inclui um sistema de refrigeração considerado moderno para a época (teria sido o primeiro sistema de ar-condicionado). Consiste em tubos que transportam o ar do lado de fora para dentro através de pequenas aberturas localizadas debaixo das poltronas da plateia. Hoje, já foi trocado por sistema de ar-condicionado central.


𝐍𝐎𝐓𝐀 

𝙽𝚊 𝚜𝚞𝚊 𝚕𝚊𝚝𝚎𝚛𝚊𝚕, 𝚊 𝚎𝚜𝚚𝚞𝚎𝚛𝚍𝚊, 𝚟𝚌 𝚗𝚘𝚝𝚊, 𝚊𝚋𝚊𝚒𝚡𝚘 𝚍𝚘 𝚜𝚘𝚕𝚘, 𝚐𝚛𝚊𝚗𝚍𝚎𝚜 𝚜𝚊𝚕𝚊𝚜 𝚘𝚗𝚍𝚎 𝚑𝚘𝚓𝚎 𝚎𝚜𝚝𝚊̃𝚘 𝚘𝚜 𝚊𝚛-𝚌𝚘𝚗𝚍𝚒𝚌𝚒𝚘𝚗𝚊𝚍𝚘𝚜, 𝚗𝚊𝚚𝚞𝚎𝚕𝚊 𝚎́𝚙𝚘𝚌𝚊, 𝚎𝚜𝚝𝚎𝚜 𝚕𝚘𝚌𝚊𝚒𝚜 𝚏𝚒𝚌𝚊𝚟𝚊𝚖 𝚟𝚊𝚣𝚒𝚘𝚜 𝚎 𝚊 𝚞𝚖𝚒𝚍𝚊𝚍𝚎 𝚏𝚊𝚣𝚒𝚊 𝚜𝚞𝚋𝚒𝚛 𝚙𝚘𝚛 𝚞𝚖 𝚎𝚗𝚌𝚊𝚗𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘 𝚎𝚜𝚙𝚎𝚌𝚒𝚊𝚕 𝚘 𝚊𝚛 𝚏𝚛𝚒𝚘, 𝚚𝚞𝚎 𝚜𝚊𝚒𝚊 𝚙𝚘𝚛 𝚙𝚎𝚚𝚞𝚎𝚗𝚊𝚜 𝚎𝚜𝚝𝚛𝚞𝚝𝚞𝚛𝚊𝚜 𝚚𝚞𝚎 𝚏𝚒𝚌𝚊𝚟𝚊𝚖 𝚊𝚋𝚊𝚒𝚡𝚘 𝚍𝚊𝚜 𝚌𝚊𝚍𝚎𝚒𝚛𝚊𝚜.


A sala de espetáculos é composta pela plateia e mais três andares de camarotes. Durante a visita guiada, nós pudemos subir e admirar tudo lá do alto, do terceiro andar de camarotes.


Vc notou que a plateia tem forma de ferradura ???




𝚂𝚊𝚕𝚊̃𝚘 𝙽𝚘𝚋𝚛𝚎


O Salão Nobre do teatro é a única parte que não foi decorado por Crispim do Amaral. Ele foi entregue ao artista italiano Domenico De Angelis. 




O salão é relativamente pequeno, feito para receber cerca de duzentas pessoas. Foi construído para abrigar o público durante os intervalos das apresentações que eram longas. 


Nas paredes, há pinturas de Domenico De Angelis representando a fauna e a flora da Amazônia. 


Uma das principais obras é a pintura dos personagens Ceci e Peri, da ópera “O Guarani” de Carlos Gomes. Essa ópera foi inspirada no livro “O Guarani” de José de Alencar. 


Devido ao calor, os pinturas das paredes internas vão se “apagando” com o tempo, precisando de constante manutenção. 


No espaço também se pode ver bustos de várias personalidades das artes brasileiras, como os próprios José de Alencar e Carlos Gomes. 


Estão expostos também figurinos usados em óperas apresentadas no Teatro. 


Podemos ver modelos das antigas cadeiras usadas no Teatro Amazonas, hoje substituídas por poltronas almofadadas. 



Teatro Amazonas de LEGO.


Montado na sede da Empresa Lego em sua seda na Dinamarca em 1960, foi entregue para a fábrica de Manaus na década de 80 e conta com aproximadamente 30 mil peças. A LEGO homenageou, nos anos sessenta, diversos monumentos históricos famosos, do mundo, como o Coliseu de Roma, a Pirâmide de Quéops, o Panthéon, a Catedral de Notre Dame... construindo réplicas dos mesmos na fábrica da Dinamarca, inclusive, nosso teatro.

A fabrica da LEGO que ficava no Pólo Industrial da ZFM, fechou em 1998, e a maquete do teatro ficou abandonado e esquecido no subsolo, anos depois quando a empresa Recofarma se instalou no antigo prédio, encontraram a maquete, e então ela foi doada para a administração do Teatro Amazonas em 2001.

Encontra-se exposta no interior do Teatro Amazonas desde 2006. Para conhecê-la é só ir ao Teatro Amazonas, e lembre-se... MANAUARAS NÃO PAGAM PELA VISITA - BASTA APRESENTAR RG.



𝑪𝑼𝑹𝑰𝑶𝑺𝑰𝑫𝑨𝑫𝑬: 𝑨𝒑𝒐́𝒔 𝒐 𝒇𝒊𝒎 𝒅𝒐 𝑪𝒊𝒄𝒍𝒐 𝒅𝒂 𝑩𝒐𝒓𝒓𝒂𝒄𝒉𝒂, 𝒐 𝒕𝒆𝒂𝒕𝒓𝒐 𝒄𝒂𝒊𝒖 𝒏𝒐 𝒆𝒔𝒒𝒖𝒆𝒄𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐. 𝑶 𝒑𝒂𝒍𝒄𝒐 𝒄𝒉𝒆𝒈𝒐𝒖 𝒂 𝒔𝒆𝒓 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐 𝒂𝒕𝒆́ 𝒆𝒎 𝒄𝒂𝒎𝒑𝒐 𝒅𝒆 𝒇𝒖𝒕𝒆𝒃𝒐𝒍! 𝑬𝒎 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒄𝒓𝒊𝒔𝒆, 𝒐 𝒕𝒆𝒂𝒕𝒓𝒐 𝒕𝒂𝒎𝒃𝒆́𝒎 𝒂𝒃𝒓𝒊𝒈𝒐𝒖 𝒖𝒎 𝒅𝒆𝒑𝒐́𝒔𝒊𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒃𝒐𝒓𝒓𝒂𝒄𝒉𝒂 𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒂𝒏𝒉𝒊𝒂 𝒂𝒎𝒆𝒓𝒊𝒄𝒂𝒏𝒂 𝒅𝒖𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒂 𝑺𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒂 𝑮𝒖𝒆𝒓𝒓𝒂 𝑴𝒖𝒏𝒅𝒊𝒂𝒍. 𝑴𝒂𝒔 𝒅𝒆𝒑𝒐𝒊𝒔 𝒅𝒊𝒔𝒔𝒐, 𝒐 𝒄𝒖𝒊𝒅𝒂𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝑻𝒆𝒂𝒕𝒓𝒐 𝒇𝒐𝒊 𝒓𝒆𝒕𝒐𝒎𝒂𝒅𝒐!




𝙿𝚊𝚕𝚌𝚘 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚐𝚛𝚊𝚗𝚍𝚎𝚜 𝚊𝚜𝚝𝚛𝚘𝚜


🤩 Essa história é muito inusitada. Em 1995, depois de uma visita à turismo em Manaus, o tenor Luciano Pavarotti e mais 8 amigos italianos deixaram o hotel à caminho do aeroporto para voltar à Itália. No meio do trajeto, decidiram fazer uma visita de última hora ao Teatro Amazonas para conhecê-lo. Era quarta-feira de cinzas e o teatro estava fechado. O porteiro barrou Pavarotti na porta (kkkkk). Confusão desfeita, a entrada dele foi liberada. Encantado com o lugar, Pavarotti disse: “Conhecer esse teatro e não cantar nele é um pecado!”. Então, sairam procurando um piano e no improviso, Pavarotti mandou ver. Soltou a voz para os amigos e meia dúzia de pessoas privilegiadas – entre eles o pessoal da limpeza – que puderam presenciar os curtos minutos que entraram para a história do Teatro Amazonas. 


𝙰𝙻𝙶𝚄𝙽𝚂 𝙰𝚁𝚃𝙸𝚂𝚃𝙰𝚂 𝙸𝙽𝚃𝙴𝚁𝙽𝙰𝙲𝙸𝙾𝙽𝙰𝙸𝚂 𝚀𝚄𝙴 𝚂𝙴 𝙰𝙿𝚁𝙴𝚂𝙴𝙽𝚃𝙰𝚁𝙰𝙼 𝙽𝙾 𝚃𝙴𝙰𝚃𝚁𝙾


1 – SPICE GIRLS (1997)


Sem shows agendados em Manaus, as britânicas donas do hit “Wanna Be” fizeram presença na Amazônia apenas para realizar o sonho de conhecer a floresta e passear de barco pelo Rio Negro. Após uma coletiva de imprensa no Teatro Amazonas, as "Spices" presentearam os fãs com um mini show improvisado, levando os amazonenses à loucura em plena tarde do dia 09 de novembro de 1997. 


2- IRON MAIDEN (2009)


A banda inglesa, que fez do sambódromo de Manaus um verdadeiro templo do rock, levou 20 mil pessoas ao show da turnê “Somewhere Back in Time World Tour”. Em sua sétima vinda ao Brasil, sendo a primeira (e única) em Manaus, os músicos de heavy metal arrastaram uma multidão, no dia 12 de março de 2009, para uma apresentação cheia de sucessos e pirotecnia. 

 

3- SHAKIRA (1996)


Ainda em início de carreira e com cabelos negros, a colombiana pisou em terras barés para uma apresentação no Teatro Amazonas, no dia 30 de novembro de 1996. O show, que foi o primeiro de 11 que ela faria no Brasil para divulgar o CD “Pies Descalzos”, agitou Manaus com o sucesso “Estoy Aqui” e outras canções que despontavam nas rádios brasileiras naquele ano. 

 

4- RBD (2006, 2008)


Outro fenômeno latino que também registrou sua passagem por Manaus, a banda RBD se apresentou na capital no dia 20 de setembro de 2006, no Sambódromo, e voltou no dia 14 de maio de 2008, para um show no Centro de Convenções do Studio 5. Marcadas pela euforia dos fãs, as apresentações do grupo mexicano em Manaus e em outras cidades do Brasil foram vistas por milhares de pessoas, sendo recorde de público na época.

 

5- JOSÉ CARRERAS (1996)


O conhecido tenor do famoso trio formado com Luciano Pavarotti e Plácido Domingos, se apresentou em Manaus em 27/02/1996, como parte das comemorações do centenário do Teatro Amazonas e causou frisson por conta dos altos preços dos ingressos, que custavam a partir de R$600. 

 

6- FAITH NO MORE (1991)


A banda norte-americana protagonizou o primeiro show internacional de rock em Manaus, este também o primeiro da sua turnê daquele ano. A apresentação é lembrada até hoje como uma das mais empolgantes da banda na época. 


7- WHITESNAKE


O show em Manaus, realizado em 03/05/2008, abria a turnê brasileira de divulgação do álbum “Good To Be Bad”, o primeiro com músicas inéditas em 11 anos de pausa. Os músicos esbanjaram talento em uma performance para aproximadamente 5 mil pessoas na Arena Amadeu Teixeira. 


 

8- SCORPIONS (2007, 2008)


A aclamada banda de rock alemã agitou a cidade de Manaus em um show da “Humanity World Tour” no dia 08/08/2007 para 20 mil pessoas, que gerou a gravação de um dvd do grupo e que foi transmitido pelo Amazon Sat. A segunda apresentação, ocorrida em 04/09/2008, levou o público ao delírio com os hits “Wind of Change”, “Send Me An Angel” e “Still Loving You”. 

 

9- FLO RIDA - 05/10/2012


Para divulgar o bem-sucedido álbum “Wild Ones”, o rapper norte-americano Flo Rida desembarcou em solo manauara para realizar o primeiro show da parte brasileira da turnê homônima. Antes de cantar no Centro Cultural do Povos da Amazônia, o rapper tirou o seu tênis e autografou e enquanto cantava jogou o par à plateia, além de distribuir rosas a algumas mulheres que assistiam ao show. 


10- NIGHTWISH (2008)


Em meio à “Hellish Tour”, a banda irlandesa de metal sinfônico veio ao Brasil divulgar seu trabalho, realizando uma apresentação na Arena Amadeu Teixeira na noite de 13/11/2008. 

 

11- AIR SUPPLY (2011, 2012)


Formada pelos músicos australianos Graham Russel e Russel Hitchcock, A banda Air Supply fez shows em Manaus em 30/03/2011 e 23/03/2012, ambos no Studio 5, embalando os manauaras com suas canções pop românticas mundialmente conhecidas. 

 

12- ALANIS MORISSETE (2009)


A canadense deu o ar de sua graça em Manaus em 21/01/2009, com um show no Studio 5 e vários passeios para se conhecer as belezas naturais da Amazônia, ficando hospedada no antigo hotel de selva Ariaú Tower. 

 

13- THE WHITE STRIPES (2005)


Os lendários músicos sediaram o primeiro show de rock do Teatro Amazonas em 01/06/2005, originando o dvd “Under Amazonian Lights”. A apresentação foi empolgante para os integrantes e para o público, a ponto de interromper o show para os 500 fãs que os acompanhavam dentro do Teatro, para terminarem o show fora dele, onde 4000 pessoas eufóricas comemoravam a façanha.

 

14- GLORIA GAYNOR (2006)


A famosa diva disco dos anos 70, dona dos hits “I Will Survive” e “Can’t Take My Eyes Of You”, se apresentou em Manaus no dia 14/11/2006, no palco do Studio 5.


15- BEN HARPER (2008)


O músico norte-americano desembarcou em Manaus para o "About Us - Entretenimento a Favor da Sustentabilidade", festival que seguia a linha do “Live Earth”, com atividades de conscientização sobre o meio ambiente e redução da emissão de carbono na atmosfera, sediado no Hotel Tropical.


16- MIKHAIL BARYSHNIKOV (2010)


O bailarino russo Mikhail Baryshnikov se apresentou no teatro junto com a espanhola Ana Pegova. É fato que Baryshnikov envelheceu e teve sabedoria de mostrar isso ao público que viu um homem de 62 anos, ainda com forma-física em pleno vigor, mas sem a mobilidade impressionante que tinha quando mais novo. Baryshnikov deixou no teatro as sapatilhas que usou na apresentação para ficarem expostas. 


17- SOJA (2015)


O pavilhão do Centro de Convenções Studio 5 foi palco de um memorável encontro da música reggae: as bandas Soldiers of Jah Army (SOJA) e O Rappa embalaram a noite dos manauaras presentes com suas músicas. SOJA encantou os fãs com sua simpatia e canções de reggae dançante.


18- ALEX GAUDINO (2010, 2012)


Balançando as boates manauaras em 23/06/2010, na antiga Musique Nuit, e 04/05/2012 na extinta Fire Club, o DJ italiano trouxe à cidade seu estilo único e fez o público ir ao delírio com hits como “Destination Unknown”.

 

19- MCFLY (2009)


A banda inglesa de pop-rock McFly retornava ao Brasil em 2009 para uma extensa turnê, começando pela capital amazonense. Segundo a produção na época, a volta da banda em terras brasileiras somente foi possível devido a uma grande mobilização na internet. 

 

20- PITBULL (2012)


O polêmico rapper esteve em solo manauara em sua turnê “Planet Pit”, no Diamond Convention Center, em 22/01/2012. Colecionador de prêmios da MTV e Billboard, o músico trouxe em seu repertório os sucessos de influência latina que marcaram sua carreira.

 

21- MAGIC! (2016)


A banda canadense que ficou internacionalmente conhecida com a canção “Rude” agitou o público de Manaus no Podium da Arena da Amazônia em 11/10/2016. A capital foi a única cidade a receber a turnê do 4º disco da banda, que reinava nas rádio brasileiras naquele ano.


◾ Hoje em dia, a orquestra filarmônica do Amazonas criada em 1997 ensaia no Teatro e regularmente promove apresentações para o público. 


No Teatro tem uma lojinha de souvenirs e uma cafeteria no estilo Belle Époque. Um espaço muito agradável.


Informações: A visita é gratuita para pessoas nascidas no Amazonas, mediante apresentação de documento de identidade. Para os demais visitantes o ingresso custa R$ 20 reais (o valor pode sofrer alterações sem aviso prévio). As visitadas guiadas duram 1 hora. Idiomas: português, espanhol e inglês.



𝑷𝑨𝑹𝑨 𝑽𝑪 𝑽𝑬𝑹 𝑴𝑼𝑰𝑻𝑨𝑺 𝑶𝑼𝑻𝑹𝑨𝑺 𝑪𝑶𝑰𝑺𝑨𝑺 𝑳𝑬𝑮𝑨𝑰𝑺 𝑵𝑶 𝑵𝑶𝑺𝑺𝑶 𝑬𝑺𝑻𝑨𝑫𝑶 𝑷𝑬𝑳𝑨 𝑽𝑰𝑺𝑨̃𝑶 𝑫𝑨 𝑽𝑰𝑨𝑱𝑨𝑵𝑻𝑬 𝑨𝑵𝑨 𝑪𝑨𝑺𝑺𝑰𝑨𝑵𝑶, 𝑪𝑳𝑰𝑸𝑼𝑬 𝑨𝑸𝑼𝑰





   

Fonte de Pesquisa

BLOG DA ANA CASSIANO e PORTAL DA AMAZÔNIA



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sábado, 16 de abril de 2022

DESABAMENTO DA COBERTURA DO SAMBÓDROMO

 


RELEMBRANDO O OCORRIDO SEGUNDO OS JORNAIS


A cobertura metálica do Centro de Convenções do Amazonas, o "sambódromo" de Manaus, cedeu às 21h50, do dia 19 de abri de 1994. Vinte e cinco pessoas ficaram feridas. Até então, o Sambódromo de Manaus era o único a ter cobertura. Disseram, que a ideia era cobrir todo o Sambódromo.


O estudante Edmílson da Silva Marques, 20, quebrou o braço esquerdo ao pular da janela da sala (a uma altura de 4 m). Os feridos foram atendidos no PS 28 de Agosto.



Haroldo Furtado, da assessoria do governo, disse que no momento do acidente, 520 alunos de 2º grau assistiam aulas em 17 salas, debaixo da "ferradura" (como é conhecida a cobertura que cedeu).


Segundo ele, as vigas de concreto que sustentam a cobertura não foram abaladas. "Os danos nas arquibancadas também foram pequenos", afirmou. Os prejuízos não foram calculados.


As aulas que funcionam nos 26 camarotes da ferradura foram transferidas para outras escolas.


Furtado disse que outros 2.920 alunos estavam em aulas nas salas da parte descoberta do sambódromo. A Escola Estadual Professora Lila Borges de Sá, com 84 salas, funcionava debaixo da arquibancada.



Na parte descoberta, estava programado para a noite do dia 20, um "Congresso Religioso da Igreja Adventista do 7º Dia", que contaria com a presença de 20 mil pessoas.


O presidente da Empresa Amazonense de Turismo, Charles Belchier, 42, disse na época, que a programação do Centro de Convenções não mudaria por causa do acidente. E não mudou.


O sambódromo foi inaugurado em 1992, como a principal obra do governador Gilberto Mestrinho (PMDB). 


Era o único no Brasil com cobertura.



🗣 "Foi como a queda de um avião." disse Mestrinho na época. 


O Centro de Convenções, com 146 mil metros quadrados, custou US$ 32 milhões de dólares.


Laudo culpa construtora por acidente em Manaus


O laudo sobre o desabamento do cobertura do Centro de Convenções de Manaus, o Sambódromo, que foi divulgado em 03 de agosto de 1994, responsabilizou a empresa Mendes Júnior Industrial Ltda., subcontratada pela Comagi, de Manaus, para fazer a cobertura.


O relatório revelou uma "somatória de falhas" na concepção do projeto e na construção da estrutura metálica, além de falta de critério na escolha dos materiais.



EU MESMO ESTAVA LÁ NA HORA DO DESABAMENTO

🗣 "𝑬𝒖 𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂 26 𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒏𝒂 𝒆́𝒑𝒐𝒄𝒂, 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒗𝒂 𝒄𝒐𝒎 𝒂𝒎𝒊𝒈𝒐𝒔 𝒅𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂 𝒅𝒆 𝒃𝒊𝒄𝒊𝒄𝒍𝒆𝒕𝒂 𝒑𝒐𝒓 𝒂𝒒𝒖𝒆𝒍𝒂𝒔 𝒃𝒂𝒏𝒅𝒂𝒔. 𝑬𝒓𝒂 𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒓𝒄̧𝒂-𝒇𝒆𝒊𝒓𝒂, 𝒔𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒎𝒆 𝒆𝒏𝒈𝒂𝒏𝒐. 𝑷𝒂𝒓𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒑𝒐𝒓 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂 𝒅𝒂𝒔 9 𝒅𝒂 𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆, 𝒏𝒂 𝒇𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒐 𝑺𝒂𝒎𝒃𝒐́𝒅𝒓𝒐𝒎𝒐 (𝑷𝒆𝒅𝒓𝒐 𝑻𝒆𝒊𝒙𝒆𝒊𝒓𝒂), 𝒆𝒏𝒄𝒐𝒔𝒕𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒂𝒔 𝒃𝒊𝒌𝒆𝒔, 𝒑𝒖𝒙𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒏𝒐𝒔𝒔𝒂𝒔 𝒈𝒂𝒓𝒓𝒂𝒇𝒂 𝒅𝒆 𝒂́𝒈𝒖𝒂, 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒏𝒂 𝒔𝒂𝒓𝒋𝒆𝒕𝒂 𝒆 𝑪𝑨𝑩𝑼𝑼𝑼𝑴𝑴𝑴, 𝒖𝒎 𝒃𝒂𝒓𝒖𝒍𝒉𝒐 𝒆𝒏𝒔𝒖𝒅𝒆𝒓𝒄𝒆𝒅𝒐𝒓 𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝒂𝒓 𝒆𝒏𝒐𝒓𝒎𝒆 𝒄𝒐𝒎 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒂 𝒑𝒐𝒆𝒊𝒓𝒂 𝒄𝒂𝒊𝒖 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆 𝒏𝒐́𝒔. 𝑬𝒓𝒂 𝒂 𝒄𝒐𝒃𝒆𝒓𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝑺𝒂𝒎𝒃𝒐́𝒅𝒓𝒐𝒎𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒄𝒂𝒊𝒖 𝒒𝒖𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒂𝒔 𝒏𝒐𝒔𝒔𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒔𝒕𝒂𝒔 !!!"




Essa base, que sustentava a cobertura, foi a única coisa que restou... e está no Sambódromo até hoje.


   

Fonte de Pesquisa

FOLHA DE SÃO PAULO

Imagens extraídas de cenas dos telejornais da época



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