segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

NAVIO DONA CARLOTA



Primeiramente o Dona Carlota pertencia ao grupo do Hotel Amazonas do sr. Vasco Vasques, e tinha o nome de VITÓRIA DOS PALMARES. Depois foi vendido para o empresário Guilherme Aluízio Silva, responsável pela troca do nome para DONA CARLOTA. Então o senhor Calil Mourão, marido de Dona Fátima, atual proprietária do Carlota (um amor de pessoa, me recebeu muito bem e desponibilizou um tempo pra contar essa história), o comprou em 1988.


O navio ficou 11 meses em um estaleiro famoso, o ONZENAVE, fazendo uma reforma geral de casco, máquinas (inclusive os geradores), instalando câmara frigorífica, tanque de água potável, foi feita também a restauração da piscina, troca de equipamentos de cozinha, enfim, tudo... até a pintura geral já com a marca Onzenave, nossa Empresa de Navegação 11 de Maio Ltda. 


Foi inaugurado em nosso estilo, em 1989, proporcionando sensações maravilhosas para quem vivenciou os eventos nele.




😥 AGORA A HISTÓRIA DO CARLOTA ESTÁ CHEGANDO AO FIM... a história do D. Carlota está sendo encerrada em 2022... inclusive está triste notícia já foi comunicada pela Dona Fátima à Capitania dos Portos, e ao querido povo de Borba que sempre prestigiou os passeios do Dona Carlota, recebendo a todos (tripulação e passageiros) calorosamente. 


O motivo do encerramento das atividades se deu devido à Pandemia do COVID-19, sem condições para manter uma embarcação deste porte, sem ajuda das autoridades, ficou difícil.


🗣 "Ficamos sem condições de retornar às atividades com o navio !!! Realmente, foi uma decisão independente de nossa vontade, pois nossas viagens transmitiam prazer, tranquilidade e momentos inesquecíveis  aos nossos clientes !!!" lamenta Dona Fátima.






CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO,

E ACESSE A PÁGINA OFICIAL DO NAVIO E VEJA MAIS SOBRE ELE



   

Fonte de Pesquisa

Com a proprietária do Dona Carlota, Sra. Fátima



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domingo, 30 de janeiro de 2022

ESCOLA DE COMMERCIO SOLON DE LUCENA




Criada em 1909 pelo então superintendente municipal Agnello Bittencourt (Lei 578, de 25 de novembro daquele ano). A primeira denominação dessa instituição de ensino foi Escola Municipal de Commercio de Manaus. Tendo seu objetivo oferecer o ensino técnico voltado para a área do comércio.


Como o Município não dispunha de um local adequado para a instalação da Escola, a então Associação dos Empregados do Comércio cedeu parte do espaço no prédio, na rua Barroso, Centro. Para que a referida instituição de ensino pudesse funcionar. Sua inauguração ocorreu no dia 26 de fevereiro de 1910 e funcionava apenas no período noturno. Permaneceu nesse edifício até 1918.


Em 1919, essa Escola Comercial iniciou suas atividades no então Grupo Escolar Silvério Nery. Que, à época, funcionava em um prédio de frente para a praça dos Remédios. Dois anos depois, teve sua denominação alterada para Escola Municipal de Commercio Solon de Lucena em homenagem ao então governador da Paraíba, Solon Barbosa de Lucena.


Solon havia sido o primeiro administrador que respondeu ao pedido de ajuda financeira feito pela Intendência Municipal aos Estados brasileiros – verba que foi utilizada como auxílio à situação de miséria em que se encontravam muitas famílias carentes, sobretudo do Interior, devido à crise da borracha.


Grupo Escolar Marechal Hermes


Essa instituição de ensino incorporou as características de uma escola regular em 1923, quando passou a oferecer Português, Francês, Inglês, Aritmética e Álgebra, e Geometria e Trigonometria. Dos seus antigos cursos técnicos, manteve-se apenas o de Contabilidade Comercial.


Em 1926, aparece em funcionamento no então Grupo Escolar Marechal Hermes, na rua José Clemente. Transfere-se novamente em 1931, para a Escola Normal, no prédio do então Gymnasio Amazonense Pedro II, na então avenida Juarez Távora antiga rua Municipal e atual avenida Sete de Setembro.


Ainda em 1931, essa Escola, juntamente com as escolas primárias municipais, teve que ser repassada ao Estado, que, em 1936, teve sua instalação em um prédio na rua Barroso, n. 115, em que havia funcionado a então Diretoria de Higiene Pública.


Em julho desse mesmo ano, ela voltaria a ser administrada financeiramente pela Prefeitura e coube ao Executivo Estadual apenas a sua direção técnica. Cinco anos depois, muda outra vez de endereço e é transferida para o então Grupo Escolar Nilo Peçanha, na avenida Joaquim Nabuco.


Em 1945, com uma nova reorganização no seu regime de ensino, passou assim a oferecer os cursos Comercial Básico e Técnico em Contabilidade. Além dessa reformulação, recebeu outra nomenclatura: Escola Técnica de Comércio Solon de Lucena.


Colégio Comercial Solon de Lucena


Nesse mesmo ano, o interventor federal Álvaro Maia removeu o Grupo Escolar Marechal Hermes do prédio da avenida Sete de Setembro – mais tarde, ocupado pela Câmara Municipal de Manaus – para que o Solon de Lucena tivesse sua instalação.


A Lei 293, de 30 de julho de 1954, da então Assembleia Legislativa do Estado, incorporou essa escola técnica à estrutura estadual de ensino. Em 1955, devido a uma reforma no edifício da Sete de Setembro, ela funcionou durante todo o primeiro semestre nas dependências do Instituto de Educação do Amazonas, na rua Ramos Ferreira. retornando ao seu prédio no início do segundo semestre.


A partir de 1962, passou a chamar-se Colégio Comercial Solon de Lucena. Dois anos depois, teve sua transferência para sua sede definitiva, na avenida Constantino Nery, s/n, no bairro São Geraldo, Zona Centro-Sul. Cujo edifício havia sido construído para abrigar o então Ginásio Industrial João Goulart, o que não ocorreu devido ao golpe militar de 1964.


A quadra de esportes Renné Monteiro, hoje, um ginásio poliesportivo, teve sua construção em uma área de frente para o prédio dessa instituição de ensino, teve sua inauguração em 1966.




Em 2009, a Escola Estadual Solon de Lucena completa cem anos de existência. Sua estrutura física possui, atualmente, um pavimento com 22 salas de aula. Oferece o Ensino Médio.



   

Fonte de Pesquisa

Manaus Entre o Passado e o Presente de Durando Duarte



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sábado, 29 de janeiro de 2022

POLÍCIA CIVIL




A história da Polícia Civil remonta ao cenário das transformações administrativas e sociais ocorridas, a partir de 1808, com o advento da chegada da família real portuguesa ao Brasil, cujas medidas trouxeram consequências decisivas ao desenvolvimento da polícia judiciária no Brasil, seus quadros e carreiras. Embora o Alvará do EI Rei de 25.06.1760 tenha criado a Intendência Geral de Polícia da Corte do Reino de Portugal, a Polícia Civil somente passou a existir no Brasil a partir de 1808, após a vinda da família real portuguesa, fugitiva do exército de Napoleão. Lembremos que nesse momento o Brasil era Colônia de Portugal.


O príncipe regente, D. João VI, já tem terras coloniais, criou a Intendência Geral de Polícia da Corte e do Brasil por meio do Alvará régio de 10.05.1808. É dessa medida administrativa em diante que todas as polícias civis do Brasil têm seu marco histórico inicial. É o embrião do que hoje chamamos de Polícia Civil, inclusive no Estado do Amazonas. Essa estrutura de polícia encerrou a atividade dos chamados Quadrinheiros e outros serviços a que pôs fim a criação da Intendência Geral como os dos alcaides e os dos ministros criminais, estes também chamados meirinhos.


Com a instituição da Intendência Geral, fundou-se no país, na realidade, uma estrutura original da Polícia Judiciária brasileira, em especial das polícias civis nas unidades administrativas regionais, à época, províncias. O Intendente Geral nomeava seus delegados para cada Província do Brasil e, por essa iniciativa, firmou-se a designação Delegado de Polícia, cargo criado com o Alvará de 05 de abril de 1808, mesma ocasião em que foi criada a Intendência Geral de Polícia. Em Aviso Régio posterior, datado de 25/05/1810, criou-se o cargo de Comissário, cuja incumbência era chefiar o policiamento preventivo, por meio de rondas e patrulhas, investigação criminal e fazer prisões, sob as ordens do Delegado da Província.




A Intendência Geral de Polícia permaneceu até a promulgação do Código de Processo Criminal de 29 de dezembro de 1832, o qual estabeleceu uma legislação penal e processual penal própria do novo país, tendo ainda reformado o sistema de polícia no Brasil imperial. O Código de Processo Criminal do Império (1932) delegou atribuições policiais aos Juízes de Paz, ocasião na qual surgiram as primeiras normas de organização judiciária-policial, com a divisão do Brasil em Distritos, Termos e Comarcas, circunscrições para aplicações  da lei.


No Amazonas, à época Comarca do Alto Amazonas, que integrava a Província do Pará, a fim de dar efetividade ao Código de Processo Criminal do Império (1832), foi escolhido, em 03/01/1834, o vereador Henrique João Cordeiro para função de juiz municipal, a quem coube também administrar a polícia, com o título de Chefe de Polícia, sendo, portanto, o primeiro a ocupar a função. No tocante ao período posterior à elevação da Comarca à categoria de Província (1850), assumiu a função de Chefe de Polícia, a partir de 1852, o juiz de direito Manoel Gomes Correa de Miranda, pois a legislação à época estabelecia que o juiz devia acumular a chefia de polícia e ainda os foros da Fazenda. Posteriormente, com a criação do cargo de Chefe de Polícia para a Província do Amazonas, por meio do Decreto régio de 3 de fevereiro de 1854, o Imperador nomeou o bacharel Policarpo Nunes Leão, juiz de direito, para ocupá-lo, o qual iniciou o efetivamente o exercício a partir de 13 de dezembro daquele ano. Desse modo, a Província do Amazonas, que contava à época com cerca de 50 mil habitantes, teve como primeiro Chefe de Polícia nomeado pelo império o Juiz Policarpo Leão, natural da Bahia.


O Chefe de Polícia nomeado para uma Província deveria ser auxiliado por Delegados e Subdelegados, os quais detinham poderes para expedir mandados de busca, conceder fiança, julgar crimes comuns, dentre outras atribuições atualmente exclusivas de juízes. O Chefe de Polícia era selecionado entre os desembargadores e juízes de Direito.




Esse sistema perdurou até a promulgação da Lei nº 2.033, de 20.09.1871, norma que dispôs sobre a organização judiciária no Brasil, regulamentada pelo Decreto nº 4.824, de 22 de novembro desse mesmo ano, quando ocorreu a separação da Polícia em relação ao Judiciário. Polícia e Justiça passaram a ser instituições distintas e com carreiras próprias, ficando o exercício dos cargos policiais incompatível com o de magistrado. Dessa separação entre Polícia e Judiciário resultaram certas inovações legais, dentre elas o chamado Inquérito Policial, conforme estabelecido na citada Lei nº 2.033/1871.


O art. 5º do Decreto nº 1, de 15 de novembro de 1889, que institui a República no país, conferiu aos estados membros autorização para dispor de medidas para manutenção da ordem e da segurança pública, defesa e garantia da liberdade e dos direitos dos cidadãos quer nacionais quer estrangeiros. Do mesmo modo, o art. 8º deste primeiro Decreto republicano concedeu autonomia aos estados para organizar uma guarda cívica.


O Estado do Amazonas criou, em 1922, por meio da Lei nº 3.052, a Polícia Judiciária de carreira. Esse é o marco histórico que formalmente instituiu a Polícia Civil e suas carreiras no Amazonas. Antes disso, mantinha-se uma estrutura de Polícia Civil herdada ainda da fase imperial, contudo, já no modelo de Chefatura de Polícia, ocupada por membro oriundo do Poder Judiciário.




O cargo de Chefe de Polícia foi extinto em 1970 e, em 1971, a Emenda Constitucional estadual nº 03 estabeleceu a organização da Polícia Civil com carreiras funcionais, criou o Conselho da Polícia Civil e determinou o provimento da carreira de Delegado de Polícia por Bacharel em Direito, aprovado em concurso público, pois até então o provimento de cargos e das funções de policiais civis era efetuado por meio de mera nomeação e contratação pela administração pública.


O decreto nº 2.291, de 12 de maio de 1972, regulamentando as disposições da Lei n° 1013, de 23 de abril de 1971, estruturou organicamente a Polícia Civil amazonense, instituindo a Delegacia Geral de Polícia e definindo suas delegacias especializadas, distritos policiais, delegacias regionais no interior, delegacias municipais e algumas divisões de apoio, como a de arquivo e registros criminais e a divisão de polícia técnico-científica.




   

Fonte de Pesquisa

Raimundo P. Pontes Filho - Delegado de Polícia, mestre de Direito pela UEA (Universidade Estadual do Amazonas) e doutorando pela UFAM (Universidade Federeal do Amazonas).



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IGREJA DOS REMÉDIOS

 



Foi mandada edificar em 1818. Não estava concluída em 1821, quando foi parcialmente arrasada pela rebelião do movimento de independência do Brasil.


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No ano de 1818, o governador da Capitania de São José do Rio Negro, major Manoel Joaquim do Paço, criou um imposto, em dinheiro, para todos os moradores da Capitania, com o intuito de viabilizar a construção de um templo em homenagem à Virgem dos Remédios.


As obras de edificação da igreja ainda não estavam concluídas quando, em 1821, sua estrutura foi parcialmente arrasada devido a uma rebelião referente ao movimento de independência do Brasil em relação ao jugo português.


Somente no ano seguinte que o templo foi reaberto à visitação pública. Em 1850, após o sinistro que destruiu a primeira sede da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a Igreja dos Remédios tornou-se matriz provisória até 1877.


Essa Igreja foi elevada à categoria de Paróquia em 22 de outubro de 1878, mas a cerimônia oficial de instalação ocorreu dois meses depois, em 22 de dezembro. Seu primeiro vigário foi o padre Raimundo Amâncio de Miranda.


A pedra fundamental do templo atual foi lançada no dia 16 de dezembro de 1901 e a autoria do projeto, bem como sua execução, ficou a cargo do arquiteto italiano Filintho Santoro. No dia da Assunção de Maria Santíssima – 15 de agosto de 1903 –, aconteceu a bênção da capela-mor.


As obras de construção tiveram de ser paralisadas em 1904, mas foram retomadas em agosto de 1905, sob o comando do arquiteto José Antônio de Lima. Em 16 de março de 1923, realizou-se a bênção de uma nova imagem da Santa, doada à Paróquia por dona Zila Amaral.


Em 11 de setembro de 1927 – mais de 25 anos depois do lançamento da sua primeira pedra –, a nova igreja de Nossa Senhora dos Remédios foi inaugurada, em meio às festividades do dia da sua padroeira, evento que não ocorria desde 1900 por causa das obras de construção do templo.


A torre da igreja foi abençoada em 14 de março de 1933. Vale lembrar que, no terreno contíguo a essa torre, existia um cemitério que era destinado às “pessoas gradas” dessa Paróquia – mesmo local onde, em 1870, existiu uma escola pública, demolida, anos depois, por seu estado de precariedade.


Ainda sobre esse terreno, em 1902, ergueu-se uma nova escola, com frente para as ruas dos Andradas e Leovegildo Coelho, denominada Públio Bittencourt.


Mais tarde, em 1914, esse prédio foi ocupado por outra escola, a Antônio Bittencourt. Em 1933, passou a ser sede da Faculdade de Pharmacia e Odontologia de Manáos e hoje, está incorporado ao patrimônio físico da Paróquia.


Devido à importância dessa Freguesia, Dom João da Mata de Andrade e Amaral, bispo diocesano do Amazonas, declarou-a uma paróquia inamovível, por meio de decreto assinado em 12 de dezembro de 1941.




Localizada na rua Miranda Leão, Centro, essa igreja foi tombada como Monumento Histórico do Estado do Amazonas pelo Decreto 11.037, de 12 de abril de 1988. O dia dedicado a Nossa Senhora dos Remédios é 8 de setembro, quando ocorre a procissão em homenagem à Santa.


   

Fonte de Pesquisa

IPATRIMÔNIO



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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Pierre Moises Aron Levy, o manauara morto no campo de concentração


 Vamos lembrar (ou conhecer) o manauara de origem judaica Pierre Moises Aron Levy (1907-1943), assassinado em 1943 no Campo de Concentração de Auschwitz, na Polônia. 




Para os que dizem ou pensam que a história da comunidade judaica no Amazonas não esteja associada com o holocausto – execução em massa de judeus pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial – , uma pesquisa feita por um dos ramos da família Levy comprovou que um de seus membros, Pierre Moises Aron Levy, nascido em Manaus em abril de 1907, foi um dos executados no campo de concentração mais famoso da história, Auschwitz, na Polônia.


Aron Levy era filho de imigrantes da região da Alsacia, na França, que vieram tentar a sorte na Amazônia, quando a região vivia o apogeu da extração e exportação de borracha. Manaus acabou sendo o destino final para muitos europeus.


Com o declínio do ciclo da borracha e com a depressão econômica e dificuldades sociais que advieram da nova realidade – depois que os ingleses levaram a seringueira para a Malásia, na Ásia, e passaram a fabricar o produto em maior escala e melhor qualidade -, Aron Levy retornou à Europa e se estabeleceu em Marseille.


Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, o manauara foi um dos presos na cidade francesa. Levado a Auschwitz, onde funcionava uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polônia, operados pelo Terceiro Reich – como o ditador Adolf Hittler chamava seu grupo político mais próximo – e colaboracionistas nas áreas polonesas anexadas pela Alemanha Nazista. O complexo acabou se transformando no maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.



Aron Levy está entre os que não resistiram às torturas e às péssimas condições de vida no campo de concentração e acabou falecendo ali.


Ele era irmão do bisavô de membros da comunidade judaica de Manaus, como o empresário Rogério Rabello e Isabella Benarrós.




Origem do Dia Internacional da Lembrança do Holocausto


O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto foi criado por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), através de uma Assembleia Geral, pela resolução 60/7, de 1 de dezembro de 2005.


O 27 de Janeiro foi escolhido por ter sido a data, em 1945, que aconteceu a libertação do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, considerado o principal complexo e mais terrível do regime nazista.


Abaixo vamos ver os documentos deste cidadão manauara que junto com milhares de judeus morreu por conta de da loucura de um político lunático. 

Entre os documentos, a certidão de nascimento da vítima do holocausto em Manaus e um documento dos arquivos do Museu Yad Vashem, em Israel, que atesta seu falecimento no campo de concentração.






   

Fonte de Pesquisa

BLOG DO HIELLEVY

https://blogdohiellevy.com.br/comunidade-judaica-comprova-que-amazonense-foi-uma-das-vitimas-do-holocausto/



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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

NORMA ARAÚJO | A MANAZINHA

 

Vamos conhecer um pouco deste ícone da televisão em nossa cidade... NORMA ARAÚJO...



... a nossa eterna e querida MANAZINHA. Abaixo, mate a saudade da Manazinha na TV, e a veja nos dias de hoje... sempre atuante e carismática !!!


😎 Nascida a 27 de outubro de 1953, em Manaus, Descendente da família J. G. Araújo (pra quem não sabe quem foi J.G., ele foi grande empresário da borracha do século passado, um dos homens mais importantes de nossa história). 


Aos 12 anos Norma foi morar com a família no Rio de Janeiro onde estudou e se formou em Comunicação pela PUC – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.





Apaixonada por teatro, fez inúmeros cursos de Teatro no R.J com grandes nomes como: 


◾ Ivan de Albuquerque e Rubens Corrêa (Teatro Ipanema)

◾ Sérgio Brito (Teatro dos 4)

◾ Formação de ator com Fábio Junqueira

◾ Oficina Shaekspeare, Oficina Breacht  com Paulo Reis e Daniel Dantas

◾ Oficina de ator com Gilda Guillon

◾ Oficina de ator para TV com Wolf Maia.



Criou um grupo de Teatro no Rio de Janeiro e fez diversos trabalhos como:


◾ AZUL LATA QUE VERDE MATA. Peça infantil dirigida por Zezé Polessa e apresentada no Parque Lage e Teatro da Aliança Francesa da Tijuca R.J

◾ MABEL MABEL Ópera gestual com direção de Miguel Oniga e apresentada no Teatro Cândido Mendes, Circo Voador e que ganhou o prêmio MAMBEMBE R.J.

◾ FOLIAS DO CORAÇÃO direção Claudio Gonzaga Teatro do Parque Lage, R.J.




𝐀𝐭𝐫𝐢𝐳 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐢𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥, 𝐚𝐭𝐮𝐨𝐮 𝐧𝐚 𝐧𝐨𝐯𝐞𝐥𝐚 𝐁𝐀𝐌𝐁𝐎𝐋𝐄 𝐝𝐚 𝐑𝐞𝐝𝐞 𝐆𝐥𝐨𝐛𝐨

 

Voltou a Manaus em 1985, onde trabalhou como produtora em várias televisões. Foi Diretora do Grupo de Teatro do SESC por cinco anos. Dentre os espetáculos que atuou os que se destacam: CARMEM DE LA ZONE, O DESBUNDE, ALEGRES ANIMAIS DO PARAÍSO, CRÍPTON CONTATO COMETA.  


𝟮𝟱 𝗔𝗡𝗢𝗦 𝗡𝗢 𝗔𝗥


Partiu para seu principal projeto, o primeiro programa de televisão junto ao marido Roberto Kahane: “VIA DE REGRA” e depois PROGRAMA DA NORMA que ficou no ar com bastante sucesso por 25 anos . “OS NOTÁVEIS” programa de TV que resgata personalidades da cidade em entrevistas marcantes esteve no ar em 2020 na TV ENCONTRO DAS ÁGUAS.




Como produtora, Manazinha trabalho em:


◾ Produção da transmissão do Carnaval de Manaus em 1994 realizado pela TV MANCHETE.

◾ Produção do Show de Danilo Caymmi no Teatro Amazonas.

◾ Produção show de Guilherme Arantes no Ducila Festas.

◾ Produção da Palestra com Martha Suplicy no Hotel Tropical.

◾ Produção Internacional do guitarrista Jonh Pizzarelli/ Hotel Tropical.




Hoje além de Atriz, Diretora, e apresentadora, Norma  também é Master Coach e atualmente apresenta um programa ás segundas feiras na Web TV MASKATE ao VIVO.


➽ Sɪɢᴀ-ᴀ ᴇᴍ | 🖱 https://www.facebook.com/programadanorma

➽ 𝐅𝐨𝐧𝐭𝐞 | 🖱 https://instagram.com/normamanazinha 


VEJAM ABAIXO, 2 VÍDEOS DA MANAZINHA

DE ONTEM E DE HOJE






   

Fonte de Pesquisa

NORMA ARAÚJO



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