A pedra fundamental para o inicio da construção da Represa da Cachoeira Grande foi lançada em 1º de julho em 1883. Cinco anos depois, em 1888, foi inaugurada com uma represa de 105 metros de comprimento – a água era cristalina e potável. Desaguam por lá vários igarapés, sendo principais os Igarapés do Mindú e dos Franceses, outrora, todos serviam de balneários para os manauenses se refrescarem nas tardes quentes de verão amazônico.
Represa projetada por Lauro Batista Bittencourt, engenheiro ajudante da extinta Diretoria das Obras Públicas, na administração do então presidente da Província do Amazonas, José Lustosa da Cunha Paranaguá.
O igarapé da Cachoeira Grande apresentava um volume considerável, com uma vazão média de 80 milhões de litros diários, um potencial surpreendente para abastecer toda Manaus e era também a melhor agua da região, dado ao estado de pureza de suas águas frente aos demais igarapés da cidade.
A represa, apesar de estar funcionando, só foi concluída em 1896 contendo duas turbinas Fourneyron que transmitia o movimento a duas bombas de duplo efeito, elevando a água para um reservatório de 40 metros acima do nível das bombas. A água era conduzida por um canal à caixa de captação e levada às bombas de um encanamento até um reservatório.
A represa media 104,30 metros de comprimento por 3,50 metros de espessura e 3,80 de altura; o reservatório media 47m de comprimento, 32m de largura e 4m de altura, com capacidade para armazenar 4.592 m3 de água.
Os materiais para a construção da represa da Cachoeira Grande foram encomendados pelo presidente da Província ao fabricante John Moreton & Cia e vieram diretamente dos Estados Unidos.
Fonte de Pesquisa
MANAUS DE ANTIGAMENTE
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