sábado, 9 de outubro de 2021

IEA | Instituto de Educação do Amazonas

 
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A sede onde hoje funciona a escola, na Rua Ramos Ferreira, foi erguida dos alicerces que serviriam para o prédio do Palácio do Governo. Em 1940, em meio as obras, foi encontrado uma caixa de documentos datados do fim do século 19 escritos pelo governador Eduardo Ribeiro, além de jornais da época e moedas.


O Instituto de Educação do Amazonas, também conhecido como IEA, é uma escola pública na cidade brasileira de Manaus, localizada no centro da capital do Amazonas, perto do Teatro Amazonas. É uma das mais tradicionais e mais antigas instituições de ensino médio e fundamental do Estado, nasceu da necessidade de se ter na cidade uma escola tradicional que formasse professores para a prática do ensino. Hoje é dedicada à formação de estudantes do ensino secundário e primário.




Sua fachada ficou completamente diferente do projeto original, e o local, não seria construído pra seu uma escola, na verdade seria o comando do governo da cidade, seria o Palácio do Governo.




História




Foi fundada em 4 de novembro de 1880. Na época, o Dr. Alarico José Furtado era o presidente da província, que nomeou o Dr. Epifânio José Pedrosa como diretor da escola. Assim nasceu o Instituto de Educação do Amazonas, sob o nome de Escola Superior Normal, sua eminente jornada de formação de professores. Mais de oito meses após sua inauguração, em 3 de novembro de 1882, houve a reformulação de alguns dos vínculos dos Estabelecimentos de Ensino, o que obrigou a Escola Normal a ser vinculada à Província sob o nome de Lyceu Provincial. Assim, o Lyceu e começou a funcionar no prédio da escola. A mudança na administração provincial sempre levou a mudanças no quadro administrativo da escola.


De 1884 a 1886, a Escola Normal começou a funcionar no Orfanato Elisa Souto, separando-se do Lyceu Provincial, que havia recuperado sua autonomia administrativa e educacional. Alguns anos depois, o sistema educacional da Federação, impulsionado pelo regime republicano e pelas inovações desses momentos políticos, impôs uma nova mudança na educação dos Estados. 


Em 1890, o nome Lyceu morreu, a Escola Normal tornou-se um Instituto Superior Normal e retornou ao Ginásio Amazonense Dom Pedro II.


Em 1911, o Instituto Superior Normal é dirigido pelo Professor Benjamim Ferreira Vale, o número de alunos aumenta e a Escola começa a utilizar as salas em que o Congresso Amazonense funciona e se separa novamente do Ginásio. A localização da sede era desejável. 


Em 1933, o Capitão Nelson Mello mudou a sede, após muitas reformas, para o atual Centro Cultural Palacete Provincial, que já havia sido instalado ali em 1933, no andar superior, com 8 salas de aula, no salão para solenidade e nas salas especiais de desenho e artesanato e economia doméstica. Marcado por mudanças significativas, principalmente devido à inauguração da sede, o ensino normal experimentou um intenso dinamismo em 1940.


Em 1944, na administração de Álvaro Maia, foi instalado no majestoso edifício ao redor da praça Antônio Bittencourt. Este edifício foi o resultado do grande projeto de Domenico De Angelis para abrigar o Palácio do Governo, que ali havia instalado de 1945 a 1973, obrigando o Instituto de Educação a retornar ao Ginásio Dom Pedro II do Amazonas.



Denominação atual


A atual denominação de Instituto de Educação do Amazonas, data de 3 de outubro de 1965, no governo de Arthur César Reis.


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+ DETALHES


A ideia de se instituir uma escola que formasse professores para o ensino público amazonense originou-se em 1852. Pelo Regulamento 1, de 8 de março daquele ano, do governo do primeiro presidente da Província, Tenreiro Aranha.


Entretanto, após várias tentativas sem sucesso, somente em 4 de novembro de 1880, por meio da Lei 506, que a administração provincial autorizou a criar “ao lado do Ensino Secundário. Um Curso Normal para o preparo dos professores primários”.


Da Lei Provincial 506, nasceu o Regulamento 42, de 14 de dezembro de 1881, que criou, de fato, a Escola Normal, instalada em 6 de março de 1882. Seus dois primeiros diretores foram, respectivamente, Epiphanio José Pedrosa e Jonathas Pedrosa – este que, mais tarde, veio a tornar-se governador do Estado.


Escola Normal



Quadro dos professores normalista de 1933 da Escola Normal de Manaus | Hoje IEA


De regime misto, no início de suas atividades, a Escola Normal funcionou em um casarão alugado junto à Francisco de Souza Mesquita, localizado em um terreno que fazia limites, ao norte, com a então praça Pedro II; ao sul, com a rua dos Inocentes, atual Visconde de Mauá; a leste, com a rua Governador Vitório, e a oeste, com a rua Taqueirinha.


Essa localização se encontra na Mensagem do presidente da Província, José Lustosa da Cunha Paranaguá, de 16 de fevereiro de 1884, e contradiz as afirmativas de que o curso normalista funcionara no mesmo prédio do Hotel Cassina, visto que as coordenadas são diferentes.


Em junho de 1882, essa Escola passou a dividir as suas instalações com o então Liceu Provincial, que funcionava nas dependências do Seminário São José. Passados dois anos de funcionamento, o Curso Normal perdeu sua autonomia administrativa e tornou-se anexo do recém-criado Lyceu Polythecnico, nova denominação do antigo Liceu Provincial.



NESTE TEMPO, SURGIU O TERMO "NORMALISTAS" COMO ERAM CHAMADAS AS ALUNAS DO IEA... 

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Lyceu Polythecnico


Em 12 de abril de 1886, a escola normalista foi dividida em feminina e masculina. Os alunos permaneceram no prédio do Liceu, no então largo do Quartel. As alunas foram transferidas para o Azylo Orphanológico Elisa Souto, na antiga rua da Independência, atual Frei José dos Inocentes.


Com a inauguração, em 1886, do prédio próprio do Lyceu Polythecnico, na rua Municipal, em 1887, transferiram-se para essa nova sede a Escola Normal Masculina e os alunos da escola secundarista. No ano seguinte, foi a vez da então Escola Normal Feminina sair do Elisa Souto e ir para as dependências do Liceu. Estabelecia-se, novamente, o regime misto na Escola Normal.


Em 1890, o governador Ximeno de Villeroy fundiu o Liceu com a Escola Normal e originou-se, daí, o Instituto Normal Superior, que teve apenas três anos de duração. Em seu lugar nasceu, em 1893, o Gymnasio Amazonense e, desse modo, ficou a formação de professores subordinada a um curso normal, anexo a esse novo ginásio.


Governador Eduardo Ribeiro


Para que fossem aplicadas as teorias aprendidas pelos futuros professores, o governador Eduardo Ribeiro instituiu, em 12 de outubro de 1895, uma escola modelo, anexa ao curso normal. Destinada à prática do magistério, ela foi instalada em um das dependências do prédio do Gymnasio. Mas não durou nem dois anos, já que foi extinta em 24 de maio de 1897.


O Regulamento da Instrução Pública de 1900 devolveu a autonomia administrativa à Escola Normal, que passou a ocupar o 2º piso do Gymnasio Amazonense, onde permaneceu até o final de 1903, porque, no outro ano, o governador Silvério Nery a transferiu para o prédio escolar da rua Saldanha Marinho, esquina com a Costa Azevedo. Nesse local, funcionou até o final de 1907, quando retornou para o prédio da rua Municipal.


Em mais uma tentativa de o Governo do Estado oferecer o ensino prático aos estudantes normalistas. Ao final de 1913, a Escola Complementar Mista, criada em 1907, teve sua incorporação à Escola Normal. Como curso anexo, em que os futuros professores poderiam realizar os seus primeiros contatos com os afazeres inerentes à profissão.


Praça Heliodoro Balbi


Na metade da década de 1930, a Escola Normal mudou novamente de endereço. Passando a funcionar no prédio do antigo Quartel da Polícia Militar, situado na então praça João Pessoa, atual Heliodoro Balbi.


A sua denominação atual, Instituto de Educação do Amazonas – IEA, teve sua oficialização em 1940 pelo Decreto-Lei 404, de 4 de março daquele ano. Assinado pelo então interventor federal Álvaro Botelho Maia.


A sede definitiva do IEA, na rua Ramos Ferreira, altos da Eduardo Ribeiro, foi erguida assim dos alicerces que serviram para edificar o Palácio do Governo. Seu construtor foi o mestre de obras Marçal Martins.


Em 1940, em meio a essas obras, encontrou-se a pedra fundamental do início da construção desse palácio. Dentro dela havia uma caixa com documentos datados de 1893. Entre os quais, uma ata lavrada em pergaminho e assinada pelo então governador Eduardo Ribeiro, além de jornais da época, uma moeda de ouro e outras de cobre, níquel e prata.


Grupo Escolar Princesa Izabel


Quatro anos depois, em 16 de março de 1944, a então diretora do IEA, Eunice Serrano Telles de Sousa, abriu a ala esquerda para visitação pública – pavilhão que possuía dezessete salas.


Naquela ocasião, também teve inaugurado os retratos de Getúlio Vargas e Álvaro Maia, à época, respectivamente, então presidente da República e interventor federal.


Em 1946, já com o seu prédio concluído, o IEA recebeu assim a instalação de uma escola para o ensino prático do magistério. Denominada Grupo Escolar Princesa Izabel.


Escola-Piloto de Ensino Médio de Tempo Integral


Quase trinta anos depois, o Princesa Izabel ganhou assim um prédio próprio, inaugurado em 1º de abril de 1974. Ao lado do então Instituto de Educação. Entre os anos de 1963 e 1972, a Assembleia Legislativa ocupou seis salas de aula do IEA.


Na segunda metade da década de 90, esse Instituto funcionou como Centro de Excelência Profissional. Em 2002, quando o então Ministério da Educação determinou obrigatória a formação em nível Superior para o exercício do magistério. O IEA passou a oferecer apenas o Ensino Médio.


O prédio dessa instituição de ensino possui trinta salas de aula, distribuídas em dois pavimentos. A partir de 2009, o IEA foi então transformado em Escola-Piloto de Ensino Médio de Tempo Integral.


Em 2020, pela comemoração dos 140 anos da escola, o fardamento foi renovado, das mulheres é composto por um short-saia abaixo do joelho, na cor azul, camisa branca de botão (no estilo de antigas fardas), boina azul, meias brancas e sapatos pretos. O padrão também é seguido para os homens, que usarão camisa branca de botão, calça e boina azul, além do sapato preto.


Hoje, a escola tem 1.150 alunos matriculados na modalidade de tempo integral, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental 2 e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio.



ACONTECEU POR LÁ


➡ Em 17/07/2018, uma Viatura da 24ª Cicom pegou fogo em frente ao colégio.


Uma viatura da Polícia Militar pegou fogo na tarde desta terça-feira (17). No momento do ocorrido, a viatura da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) estava estacionada no pátio do Instituto de Educação do Amazonas (IEA), localizado na Avenida Ramos Ferreira, Centro de Manaus. Conforme informações de policiais da 24º Cicom, as causas do incêndio são desconhecidas.

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➡ Em 14/03/2019, Estudantes ameaçaram cometer um atentado na escola.




Um dia após a tragédia em uma escola estadual do município de Suzano (SP), estudantes do Instituto de Educação de Amazonas (IEA), viveram momentos de tensão na manhã desta quinta-feira (14/3), quando dois alunos, um de 16 anos e outro de 17 anos, fizeram ameaças por meio de mensagens no aplicativo Whatsapp.

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Fonte de Pesquisa: 

Silvino Santos.

Museu Amazônico.

Livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte..

 

 



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