sábado, 7 de agosto de 2021

História do Bairro Presidente Vargas

 História do Bairro Presidente Vargas


A busca por melhoria de vida, a fuga da falta de perspectiva devido ao abandono relegado ao interior do Amazonas no início do século XX e a busca de qualidade de vida e de emprego nos centros urbanos foi um chamariz para milhares de interioranos abandonarem suas terras e se aventurarem em Manaus. Essa foi origem do bairro Presidente Vargas.

Nos seus primórdios, ficou conhecida como Morro do Tucumã, devido à grande presença de uma palmeira no local, passando a ser habitada, sobretudo por pessoas de classe baixa e oriundas do interior.

É possível encontrar referências da localidade desde 1894, quando sofreu intervenção da Intendência Municipal que mandara limpar toda a área.



O nome Matinha veio na primeira metade do século XX, por conta do intenso matagal e a existência de apenas uma trilha de acesso. A paisagem era composta por poucas habitações feitas de taipa e palha e o imenso matagal com muitas árvores de tucumã e rosa-madeira.


Os caminhos que davam acesso às moradias eram estreitos, ao lado da área onde ficavam o curral de vacas do fazendeiro Barros.


Na primeira metade do século XX, ergueram-se muitas olarias e o fluxo de carroças era intenso. Por conta das idas e vindas numerosas, passaram a chamar o trecho de avenida Kako Caminho (antiga Boa Sorte) de rua do “Corre Frouxo”. A consolidação do bairro veio com as primeiras empresas como Olarias, serrarias e a fábrica “Jutal”.


Em meados da década 1940 aconteceu o famoso incêndio da rua São Domingos, uma das principais do bairro que teria sido causado por um vizinho que se distraiu ao fritar peixe.

O fogo da frigideira subiu e alcançou o teto, já que as habitações eram baixas e com cobertura de palha. Foi fácil a propagação do fogo e 46 casas foram destruídas pelas chamas. Na época, as autoridades públicas auxiliaram a reconstrução dos barracos.


Na segunda metade da década de 1980 existia uma rivalidade entre os ribeirinhos da Matinha, da Glória e São Raimundo. A disputa pela primazia e monopólio das devidas orlas era motivo de brigas e desavenças entre os moradores.


As disputas eram principalmente nas áreas de fluxo das catraias, onde os jovens matinheiros e bucheiros atravessavam às braçadas, de uma ponta a outra.


Por No Amazonas é Assim Publicado em 17 de janeiro de 2014

                              
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